Post 180- Vítimas do TikTok - meu vídeo 2021

Post 180 – Análise completa para o blog e relatório jurídico
Contexto do vídeo:
O vídeo utilizado no Post 180 é mais um recorte de uma gravação feita por Juliana Santos em 2021. Apesar de antigo, o conteúdo foi reutilizado e distorcido pela página “Vítimas da Estilista” com nova legenda e hashtags sensacionalistas. A publicação busca manipular o público ao afirmar que Juliana estaria “mandando indiretas para fornecedores”, quando, na verdade, trata-se de um desabafo legítimo diante de perseguições e calúnias.
A legenda “todos esses problemas de cabeça erguida” aparece como uma ironia, sobreposta à imagem de uma girafa — símbolo comumente usado em memes para ridicularizar a autoestima alheia. A composição visual e textual tem claro viés de escárnio.
Trecho principal falado por Juliana no vídeo:
Juliana fala de forma contundente sobre os desafios enfrentados como estilista, empresária PCD e pessoa que sofreu perseguições públicas. Ela menciona:
- O apoio de sua equipe e sócios;
- O orgulho com sua trajetória, aparência e conquistas;
- A perseguição constante por parte de pessoas que a odeiam;
- A importância da causa PCD;
- O projeto de um instituto para crianças em situação de vulnerabilidade;
- A hipocrisia de parte da imprensa;
- O apoio jurídico que possui, citando advogados que a representam;
- A inocência judicial em processos anteriores;
- A resistência emocional e profissional frente às críticas, traições e exposições públicas
Juliana termina fazendo um apelo para que a TV Angola faça uma reparação da matéria ofensiva veiculada.
Classificação jurídica dos elementos da publicação:
- Manipulação e descontextualização (Calúnia + Dano moral)
- O conteúdo foi publicado com intenção de distorcer uma fala de superação para parecer arrogância e desdém com fornecedores, o que fere a reputação profissional da estilista.
- Deboche com simbolismo animal (Injúria e humilhação pública)
- O uso da girafa em contraste com o texto “de cabeça erguida” tem clara intenção de ridicularizar Juliana, utilizando sua autoestima como motivo de escárnio.
- Hashtags enganosas (Manipulação de algoritmo e difamação)
- Hashtags como “#fofoca”, “#julianasantos”, “#estilistajuliana”, “#patricialelis” têm o objetivo de induzir o público a associar Juliana a polêmicas, criando um ambiente tóxico para sua imagem pública.
- Reutilização de vídeo antigo para incitar ódio atual (Cyberstalking + Reputação)
- A publicação recicla um vídeo de 2021 para inflamar debates em 2024, ignorando o tempo decorrido e tirando frases completamente de contexto.

CLASSIFICAÇÃO DE COMENTÁRIOS – POST 180
🔴 Comentários com possíveis CRIMES ou infrações GRAVES

1.1 – Incitação indireta à morte ou à fome
Paloma Barbosa Alonso:
“acho horrível o que ela fez mais há deu né… isso acaba em suicídio e o final que vcs esperam? ela tem que morrer de fome tá vendedo tudo já”
Crime: Incitação indireta ao suicídio ou à fome.
Classificação: Art. 147-A CP (Perseguição), Art. 122 CP (caso entenda-se como apologia velada ao suicídio).
Observação: Frase dita em tom irônico, mas com peso emocional gravíssimo.
1.2 – Acusação sem provas / Calúnia
Glenda Mazuma:
“Juliana Santos?! A g0lpist4?”
Crime: Calúnia (Art. 138 CP), Difamação (Art. 139 CP)
Padrão: Termo usado para associar diretamente a estilista a crime sem sentença judicial.
1.3 – Deboche com deficiência física e saúde mental
Nádia Nuccia:
“É incrível o indivíduo com transtorno narcisista. O cérebro deles funciona de um jeito diferente…”
Crime: Capacitismo e estigmatização de saúde mental (Art. 88 da Lei Brasileira de Inclusão – Lei 13.146/2015).
Complemento: O mesmo comentário aparece duas vezes, o que indica tentativa de fixação da narrativa ofensiva.
1.4 – Estigmatização da estética / discurso capacitista subliminar
Thaiane Debus:
“Até pq nem teria dinheiro pra isso – motivo: ‘eu tenho um trabalho que me paga muito bem’”
Leitura: Tentativa de invalidar a profissão e a fala de superação.
1.5 – Desumanização (animalização simbólica)
leegorio:
“a girafa cobrindo todos os prints”
S G S Macêdo:
“ai que dor de cabeça”
Crime: Injúria (Art. 140 CP), com agravante por uso de simbologia humilhante.
Observação: A girafa é usada de forma reiterada em vários comentários para zombar da aparência ou da “cabeça erguida”.
🟠 Comentários com escárnio, bullying ou difamação leve
2.1 – Estética usada como arma de deboche
Luiza Turazza:
“‘e o melhor de tudo: EU SUPEREI, OLHA ESSA PELE LINDA’ kkkkkkkk ai sério gente, que dó”
Maria Antônia: “o discurso dela é o mesmo”
2.2 – Zombarias sobre cirurgia estética
Proteção Animal:
“pagou 20 mil nos peito aplicando golpes”
Crítica sarcástica que mistura corpo, dinheiro e acusação falsa.
2.3 – Acusações indiretas à idoneidade profissional
vazlinhafotografa:
“Empresa de golpes”
Barbara Loiola:
“Será que vai se candidatar a deputada kkkkk”
Interpretação: Tentam ligar Juliana à política para desqualificá-la e zombar da exposição pública.
2.4 – Tentativa de confundir o público sobre o passado
Juliana / Ana:
“Mas a família dela não era a bu si vá?”
“Ela é muito contraditória”
Narrativa: Tentam associar Juliana a fake news sobre seu passado familiar, sem base documental.
🟡 Comentários neutros, irônicos ou de espectadores confuso
felizalegreforte:
“meu nome… minha fama… GENTEEE”
“😳”
“😳😳”
Emojis repetidos de surpresa e choque, mas sem conteúdo criminoso.
Bruno Bowmer:
“Gente ela realmente se acha a diva injustiçada”
Amanda Manyhvo:
“Essa mulher tentou tantos personagens”
Nyck Oliveira:
“alguém conta pra ela que tipo d FAMA que ela tem kkk”
Classificação: Ironia, sarcasmo e zombaria, mas sem configurar crime isoladamente.
🔵 Comentário positivo (em meio à hostilidade geral)
Paloma Barbosa Alonso (mesma autora da frase grave):
“[…] e o final que vcs esperam? isso acaba em suicídio […]”
Apesar de mal formulado, esse comentário parece refletir consciência crítica sobre o impacto emocional da perseguição.
🔒 CONCLUSÃO GERAL DO POST 180
✅ Crimes identificados:
- Calúnia e difamação (associação direta ao termo “golpista”)
- Injúria (uso de girafa como símbolo de escárnio)
- Capacitismo e discriminação estética
- Estigmatização de saúde mental
- Incitação indireta ao suicídio e fome
- Cyberbullying coletivo com incentivo da página via curtidas
📌 Ponto crítico:
A página “Vítimas da Estilista” permite, curte e amplia comentários de natureza cruel e desumanizante, ignorando qualquer responsabilidade ética ou legal. Ao usar símbolos visuais (girafa, emojis, cortes) e legendas manipuladas, cria uma arena de linchamento virtual contínuo.
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