Post 181- vítimas do TikTok - denúncia falsa noiva de novembro

O post 181 é um dos mais emblemáticos no padrão de difamação e distorção de fatos utilizados pela página “Vítimas da Estilista”. Ele foi responsável por gerar uma onda de polêmicas, repetida em lives e vídeos durante dias, explorando uma narrativa manipulada a respeito de uma suposta “noiva de novembro”. A acusação central é de que a estilista teria cobrado R$ 3.000,00 adicionais para entregar um vestido já pago, negando-se a fazer a peça conforme as referências enviadas pela noiva.

Esse caso é apresentado de forma sensacionalista, sem provas, com objetivo de reforçar a narrativa já conhecida da página: a estilista seria “golpista”, “abusiva” e cobraria “taxas extras” injustificadas. A verdade, no entanto, é completamente deturpada, e as administradoras do perfil têm plena consciência disso, mesmo assim alimentam a história para incitar ódio e linchamento virtual.

Outro ponto importante deste post é o uso do filtro de frango no vídeo. Nessa época, Tatiana Santos (administradora da página) ainda não havia se revelado publicamente, escondendo o rosto atrás de filtros de animais para atacar e difamar sem se identificar. Apenas semanas depois, quando acreditou estar “protegida”, ela começou a aparecer sem filtros, acreditando que jamais seria responsabilizada judicialmente pelos crimes cometidos.

Legenda do vídeo e fala da narradora

A fala apresentada no vídeo é a seguinte:

“Juliana, e o vestido da noiva de novembro? A noiva comprou um vestido, pagou três mil reais e te deu as referências de como ela queria o vestido. E você disse não, que só faria o vestido se fosse do seu jeito, com corset, flores e borboletas. A cliente disse não. A noiva pediu dinheiro de volta e você disse não, que se ela quisesse o dinheiro de volta, teria que esperar 20 noivas que estavam para receber. E agora, Juliana? Como a noiva vai se casar? Eu vou expor o relato da noiva de novembro. E aguardo a sua manifestação. Obrigada.”

Logo em seguida, aparece a imagem com o suposto “relato da noiva”, reforçando as acusações sem apresentar qualquer contrato, mensagem ou prova concreta, apenas uma narrativa anônima.

Análise jurídica e criminosa do post

  1. Difamação e calúnia – A postagem imputa falsamente à estilista a prática de golpe e extorsão, acusando-a de cobrar valores indevidos e se recusar a entregar um serviço já pago, sem qualquer evidência legal ou contratual.
  2. Injúria – A forma como a fala é construída coloca a estilista como pessoa de má índole, desonesta, “abusiva” com noivas, atentando contra sua honra e reputação profissional.
  3. Assédio moral e cyberbullying – A fala é feita em tom de provocação, exigindo “posicionamento público”, ciente de que a estilista está sendo perseguida e atacada diariamente, expondo-a a novo ciclo de ódio coletivo.
  4. Stalking digital – O caso é explorado durante vários dias, com repetição em lives, novos vídeos e comentários, criando um padrão de perseguição continuada.
  5. Falsidade ideológica/anônima – O uso de perfil anônimo e filtro de frango demonstra a intenção de atacar sem identificação, evitando responsabilidade jurídica.

Esse post se soma a uma série de publicações semelhantes, que seguem o mesmo padrão: relatos anônimos, acusações sem provas, manipulação de contexto e incitação ao ódio. É mais uma peça de um crime de difamação em massa, parte do maior caso de linchamento virtual já documentado contra uma pessoa no Brasil.

A verdade sobre a noiva de novembro

O post 181 é um dos exemplos mais claros de como a página “Vítimas da Estilista” manipula informações para alimentar um linchamento virtual. Durante dias, elas repetiram a narrativa de que uma “noiva de novembro” teria pago R$ 3.000,00 por um vestido e sido obrigada a pagar mais R$ 3.000,00 para recebê-lo, sendo deixada sem vestido para o casamento. Essa história é falsa e foi distorcida deliberadamente para gerar ódio e engajamento.

Hoje, vou mostrar a verdade sobre o caso da Letícia (Leti), com prints, mensagens e áudios que desmontam totalmente a acusação feita contra mim.

1️⃣ Como foi realmente o contrato da Leti

  1. Em junho de 2023, Letty participou da campanha do Dia dos Namorados, com valor promocional de R$ 5.000,00 para primeiro aluguel, com criação exclusiva da estilista.
  2. O contrato previa devolução do vestido após o evento, o que permitia oferecer o desconto (posteriormente, o vestido poderia ser revendido ou alugado novamente).
  3. A criação foi aprovada por Letty, que aceitou o croqui original feito por mim, com saia em pétalas de tule – modelo já conhecido no ateliê e compatível com o valor promocional.

2️⃣ A mudança solicitada em setembro de 2024


  1. Meses após fechar o contrato, Letty enviou novas referências, pedindo uma saia volumosa em camadas de tule, estilo que não fazia parte da minha coleção e não estava no projeto original.
  2. Essa modelagem é muito mais trabalhosa, consome três vezes mais tecido, demanda vários dias de corte e costura, além de acabamento especial em crinol.
  3. Expliquei educadamente que seria possível fazer a mudança, mas teria um custo adicional de R$ 3.000,00, compatível com a complexidade do novo modelo solicitado.


📌 Prova: prints mostram minha explicação detalhada sobre a diferença entre os modelos e a necessidade do ajuste de valor.

3️⃣ Tentativa de cancelamento


  1. A retirada das medidas estava marcada para 30/09/2024.
  2. Um dia antes, Letty pediu o cancelamento para garantir 50% de reembolso, previsto em contrato para desistências antes dessa etapa (após a retirada de medidas, a multa seria de 70%).
  3. Foi explicado que, devido a 17 cancelamentos acumulados em razão dos ataques ao ateliê, a devolução só poderia ocorrer a partir de janeiro de 2025.
  4. A cliente entendeu, mas pouco depois surgiu a denúncia anônima no “Vítimas da Estilista”, contando uma história completamente diferente.

4️⃣ A mentira publicada no Post 181


A página “Vítimas da Estilista” publicou um relato anônimo alegando que:

  1. Eu teria cobrado “R$ 3.000,00 extras” para entregar um vestido já pago.
  2. Eu teria me negado a devolver o dinheiro, pedindo para a cliente “esperar 20 outras noivas” para receber reembolso.
  3. A noiva teria ficado sem vestido para o casamento.

🔴 Tudo isso é mentira.

  1. A cobrança adicional só foi mencionada porque houve um pedido de mudança fora do projeto original, o que é prática comum em qualquer ateliê.
  2. O contrato era de primeiro aluguel, aprovado pela cliente, e não houve recusa em fazer o vestido no modelo inicial.
  3. O reembolso foi solicitado e explicado dentro do contrato, com prazo devido à crise causada por cancelamentos em massa.

5️⃣ Provas que desmentem a acusação

Nos prints anexados a este post é possível ver:

  1. A aprovação inicial do croqui pela Letty.
  2. As mensagens dela pedindo a troca para uma saia de outro estilo.
  3. Minhas respostas explicando de forma profissional o custo adicional.
  4. Conversas sobre o cancelamento e prazo para devolução, seguindo o contrato.
  5. Áudio onde explico tecnicamente o motivo da diferença de valor para o novo modelo solicitado.

6️⃣ Crimes cometidos no Post 181

  1. Difamação: imputam a mim crime de “extorsão” sem provas.
  2. Injúria profissional: acusam falsamente que “cobro mais dinheiro para entregar vestidos já pagos”.
  3. Stalking e cyberbullying: o caso foi repetido por dias em posts e lives, incitando ódio coletivo.
  4. Manipulação de narrativa: relato anônimo sem checagem, usado apenas para atacar minha imagem.

Conclusão

O caso da Letty é mais um exemplo do maior crime de ódio virtual já cometido contra uma pessoa no Brasil. A página “Vítimas da Estilista” não busca justiça, busca audiência e engajamento, distorcendo histórias e destruindo reputações.

Aqui estão as provas de que nunca houve golpe, nunca houve extorsão, apenas uma criação original, um contrato claro e um pedido tardio de mudança de modelo que exigia valor adicional – algo justo e profissional.

Nenhuma noiva foi deixada sem vestido. Nenhuma verdade foi respeitada por essa página.

Este post serve para mostrar a realidade dos fatos e reforçar que a justiça virá, com cada mentira desmentida e cada ataque documentado.

1️⃣ Crimes identificados nos comentários


a) Difamação e calúnia

  1. Comentário do Fabrício A.: “Casamos em janeiro, pagamos $4.750 e ela não entregou faltando 4 dias para o casamento! Nada de vestido, nada de dinheiro, nada de nada…”
  2. Crime: Acusação direta de golpe, insinuando que houve pagamento sem entrega do serviço, sem apresentar qualquer prova ou contexto real.
  3. Impacto: Comentário grave, que reforça narrativa de estelionato, podendo gerar danos irreparáveis à reputação da estilista. Recebeu 92 curtidas, ampliando o alcance da calúnia.
  4. Conivência da página: A administradora responde “enviei mp”, incentivando a continuidade da acusação em privado, sem checar veracidade.

b) Injúria e ataques pessoais


  1. “Agora ela disse que vai fechar o ateliê. Não tá aceitando mais pedidos. Vai mudar de vida. Dar uma de louca.”
  2. “Dar uma de louca.”
  3. “Essa mulher tem que parar.”
  4. “Como que tem gente que contrata a mona estilista. Eita louco heim.”
  5. Crime: Ofensas diretas à honra da profissional, sugerindo instabilidade mental, incapacidade profissional e atacando sua existência no mercado. São falas depreciativas que configuram injúria e discriminação moral, com intuito de humilhar publicamente.


c) Cyberbullying e perseguição coletiva

  1. “Valha, nada de novo na história… o mesmo golpe.”
  2. “Cês já repararam que a fila pra receber reembolso nunca diminui, só aumenta?”
  3. “Gente eu fico com tanta dó dessas noivas.”
  4. Crime: Reforço de narrativa falsa em tom de zombaria, criando efeito de manada, aumentando o ódio coletivo sem apresentar qualquer prova ou caso real.

O caso Fabrício e a violação do segredo de justiça


Dando continuidade à análise do Post 181, vamos falar especificamente sobre um dos comentários mais graves publicados nesse vídeo, feito pelo usuário “Fabrício A.”. O comentário dele dizia:

“Casamos em janeiro, pagamos $4.750 e ela não entregou faltando 4 dias para o casamento! Nada de vestido, nada de dinheiro, nada de nada… só revolta mesmo.”

Esse comentário foi curtido dezenas de vezes e reforçou a narrativa falsa criada pela página “Vítimas da Estilista” de que eu aplico golpes, recebo valores sem entregar vestidos e deixo noivas sem resposta. A verdade é completamente diferente e precisa ser registrada aqui, com todos os detalhes.

1️⃣ O contrato da noiva do Fabrício

  1. A esposa do Fabrício fechou contrato comigo durante a campanha promocional do meu aniversário de 2023, com criação exclusiva feita por mim.
  2. A data do casamento era janeiro de 2024. O vestido foi desenvolvido exatamente conforme o croqui aprovado pela cliente, que está arquivado no ateliê.

2️⃣ A retirada do vestido e a recusa da cliente

  1. Faltando uma semana para o casamento, a noiva foi ao ateliê retirar o vestido.
  2. Nesse dia, eu não estava presente, pois tinha um compromisso fora do ateliê. A entrega foi realizada pela minha equipe.
  3. A cliente afirmou que o vestido não estava de acordo com o que havia sido desenhado.
  4. A equipe mostrou o croqui, que comprovava que o vestido correspondia ao que foi aprovado. Ainda assim, a cliente se recusou a levar o vestido.
  5. Foi oferecida a possibilidade de fazer ajustes ou alterações para atender aos desejos dela, já que havia tempo hábil antes do casamento. Ela recusou qualquer ajuste e exigiu a devolução integral do valor.
  6. Nesse ponto, o contrato não prevê reembolso de 100%, pois o vestido já estava pronto e disponível para retirada.

3️⃣ O processo judicial e o dia da audiência

  1. A noiva ingressou com ação judicial contra mim.
  2. A audiência foi marcada para 11 de abril de 2024, um dia após a minha tentativa de suicídio (10/04/2024).
  3. Na noite anterior, precisei ser levada ao pronto-socorro e passei a madrugada sob cuidados médicos, recebendo medicação forte. No dia seguinte, estive extremamente debilitada, dormindo a maior parte do tempo.
  4. Minha advogada tentou contato comigo e com o Fábio durante todo o dia, sem sucesso. À noite, quando consegui falar com ela, expliquei a situação e enviei atestado médico oficial comprovando meu atendimento no hospital.
  5. O atestado foi anexado ao processo, com pedido de segredo de justiça, para que fosse usado apenas para justificar minha ausência e remarcar a audiência ou evitar revelia.

4️⃣ Vazamento de informação sigilosa


  1. Por lei, somente três pessoas tiveram acesso a esse documento: minha advogada, o advogado da parte contrária (noiva/Fabrício) e o juiz.
  2. Poucos meses depois, vídeos da Patrícia Lélis na página “Vítimas da Estilista” começaram a insinuar que eu teria criado uma “nova desculpa para faltar em audiências”: a tentativa de me desviver, como se fosse algo que eu faria repetidamente para não comparecer a processos.
  3. Isso mostra que houve vazamento de informação sigilosa, violando uma ordem judicial.
  4. É evidente que o advogado da parte contrária repassou a informação à cliente, que repassou ao grupo “Vítimas da Estilista”, gerando exposição cruel e criminosa de um momento delicadíssimo da minha vida.

5️⃣ O comentário do Fabrício e o ciclo de ódio

  1. Meses antes dessa insinuação pública, em outubro de 2024, o marido da noiva já comentava no Post 181 me acusando de não entregar vestido nem devolver dinheiro, sem contar a realidade dos fatos.
  2. A narrativa do comentário é falsa e foi feita claramente para me difamar e alimentar a perseguição digital.
  3. Esse episódio mostra como um processo judicial legítimo foi usado como combustível para o linchamento virtual, com violação de segredo de justiça, difamação pública, disseminação de fake news e ataques cruéis à minha saúde mental.

Conclusão

O caso do Fabrício expõe a gravidade do crime cometido contra mim

  1. Mentiras são publicadas e reforçadas em massa, sem provas.
  2. Informações sigilosas de processos judiciais são vazadas e usadas para me humilhar publicamente.
  3. Minha saúde mental foi ridicularizada, transformando uma tentativa de suicídio em piada e argumento de ódio.

Esse episódio reforça que o Post 181 não é apenas uma mentira isolada, mas parte de uma campanha de destruição sistemática da minha imagem, que ultrapassa todos os limites éticos, legais e humanos.

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