Post 184 - vítimas do TikTok - A cartomante

Post 184 – Ataque com falsa leitura espiritual e incentivo ao ódio

O Post 184 publicado na página “Vítimas da Estilista” demonstra um dos níveis mais graves de perseguição, pois mistura difamação, uso indevido da imagem, ataque religioso e incitação à violência psicológica. A publicação utiliza um vídeo de uma mulher (cartomante não identificada) realizando uma suposta leitura de tarô para “a estilista Juliana”, sem qualquer autorização ou vínculo prévio com a vítima. O conteúdo foi explorado pela página para alimentar o linchamento virtual, gerando mais engajamento através de ódio gratuito.

Conteúdo do vídeo


Crimes e violações identificadas:


  1. Difamação: Atribui falsamente à vítima envolvimento com “trabalhos energéticos errados”, insinuações de vingança espiritual e prática de atos ilícitos espirituais.
  2. Ataque religioso: Uso do termo “macumba” em tom pejorativo, desrespeitando a fé umbandista da vítima, e questionando publicamente sua espiritualidade.
  3. Uso indevido de imagem: Nome da vítima usado sem autorização para gerar conteúdo.
  4. Violência psicológica: Insinua risco de internação psiquiátrica e “decadência”, impactando diretamente sua saúde mental.
  5. Incentivo ao linchamento virtual: A postagem foi publicada com legendas provocativas para atrair comentários de ódio

Principais comentários e crimes associados

  1. Marina: “😳😳😳😳😳”
  2. Crime: Reforço ao escárnio público, incentivando a viralização do ataque.
  3. Senhorita Aleixo: “Tá devendo até pros espíritos 😳”
  4. Crime: Injúria e difamação espiritual, zombando da fé e associando a vítima a dívidas espirituais.
  5. Valzinhafotografa: “Ela mesmo faz a desgraça dela”
  6. Crime: Injúria, culpabilizando a vítima pelo ódio que sofre.
  7. Giovanna Furtado: “Mas dá pra ver de longe que os guias dela não tão protegendo. O tanto que m3rd4 que ela anda fazendo atrai é obsessor, não entidade.”
  8. Crime: Ataque religioso, difamação, discurso de ódio contra a fé umbandista da vítima.
  9. Daya Sensation: “Tem que fazer outra leitura pra atualizar”
  10. Crime: Incentivo à continuidade do ataque e do uso indevido da imagem.
  11. Woll Lui: “Ela é umbandista, será que onde ela frequenta não viram isso”
  12. Crime: Preconceito religioso, questionando a prática de fé da vítima com insinuação depreciativa.


  1. Bárbara Loiola: “Será que a internação vai ser na cadeia?”
  2. Crime: Incitação à violência, desejo de prisão e internação da vítima sem base legal.


Conclusão para o relatório/blog

Este post é um dos exemplos mais claros do crime de ódio, perseguição digital e intolerância religiosa cometidos pela página “Vítimas da Estilista”. Ele demonstra:

  1. Uso de terceiros para criar conteúdo abusivo sem autorização.
  2. Exploração da fé da vítima para gerar humilhação pública.
  3. Comentários com discurso de ódio curtidos pela página, provando incentivo direto ao linchamento virtual.
  4. Nenhuma prova ou denúncia legítima apresentada, apenas ataques à honra, religião, saúde mental e imagem da vítima.

O Post 184 sintetiza o caráter mais perverso da perseguição sofrida: a distorção de uma possível mensagem espiritual em mais um ato de ódio e humilhação pública. O próprio conteúdo do vídeo reconhece que “trabalhos foram jogados por vingança” contra a vítima, o que poderia indicar que a leitura foi feita para alertar sobre ataques espirituais sofridos. No entanto, a página “Vítimas da Estilista” se apropria do vídeo, retira o contexto e o transforma em combustível para linchamento virtual, deturpando a mensagem original e direcionando-a para reforçar a narrativa de ódio já instalada.

Esse episódio mostra que não há limites para a violência praticada contra a vítima:

  1. Até elementos espirituais, que poderiam expor a maldade real cometida contra ela, são transformados em chacota.
  2. O ataque extrapola a esfera profissional e pessoal, alcançando sua fé, sua saúde mental e sua dignidade.
  3. A página não busca verdade ou justiça, apenas audiência e engajamento com base no sofrimento alheio.

O Post 184 é prova de que a perseguição ultrapassa fronteiras éticas e humanas, chegando ao ponto de manipular até possíveis alertas espirituais sobre o ódio direcionado à vítima, para transformá-los em mais uma ferramenta de humilhação e violência psicológica.



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