Post 190 - vítimas do TikTok - vídeo noiva

Uso indevido da imagem de uma noiva feliz para alimentar ódio na internet
O Post 190 é um dos exemplos mais claros do nível de crueldade e ilegalidade cometido pela página “Vítimas da Estilista”.
O vídeo publicado mostra uma de minhas noivas sorridente, durante a prova do vestido que confeccionamos em caráter de urgência, após ela ter passado por uma experiência traumática com outra loja. Faltavam menos de 20 dias para o casamento, e ela me procurou desesperada, pedindo ajuda para ter um vestido digno no seu grande dia. Fizemos o possível e entregamos um trabalho perfeito, dentro do prazo, e ela ficou extremamente feliz e grata, como o vídeo demonstra.
Apesar de nunca ter feito qualquer reclamação pública ou privada sobre o meu trabalho, a imagem dessa noiva foi publicada sem autorização, sem relação com qualquer denúncia ou contexto legítimo, apenas para gerar ataques e comentários maldosos. A legenda tenta insinuar problemas inexistentes, manipulando a narrativa para sustentar a onda de ódio contra mim e minhas criações.
📌 Análise Post 190 – Uso indevido da imagem da noiva
- 📍 Contexto do vídeo
- Vídeo mostra uma noiva sorridente, durante a prova do vestido, feliz com o resultado final.
- Esse vestido foi confeccionado em prazo de urgência, após a cliente ter tido problemas graves com outra loja.
- A noiva não é a mesma envolvida no caso do Fabrício.
- O atendimento foi finalizado sem reclamações, com agradecimentos da cliente pelo atendimento e pelo preço acessível.
- ⚠️ Crime cometido pela página “Vítimas da Estilista”
- Uso indevido da imagem: Publicaram vídeo de uma cliente sem qualquer autorização, expondo a identidade dela.
- Difamação indireta: Legenda tenta associar o vídeo a supostos problemas no ateliê, mesmo sem relação com a história citada em outros posts.
- Danos à cliente: Essa noiva nunca pediu para ter sua imagem exposta. Além de usar o vídeo sem permissão, abriram espaço para que terceiros criticassem o vestido dela.
- Manipulação da narrativa: Tentam transformar um caso positivo (entrega de emergência bem-sucedida) em motivo de ataque à estilista, para alimentar a audiência da página.
Consequências do post
- Dano moral à noiva: Foto do seu vestido usado como chacota pública, sem que ela tivesse qualquer reclamação.
- Dano à estilista: Mais um ataque à reputação, desta vez envolvendo uma cliente inocente, sem ligação com denúncias falsas anteriores.
- Exemplo de perseguição coletiva: Demonstra que o objetivo da página não era apenas expor supostos problemas reais, mas sim criar ódio em massa, inclusive inventando casos ou usando imagens aleatórias para gerar ataques.
- 📑 Pontos para relatório jurídico
- Post pode configurar:
- Uso indevido de imagem e violação de privacidade (art. 5º, X, da Constituição Federal).
- Difamação e injúria, mesmo sem citar nomes, por associar o vídeo a contexto negativo falso.
- Dano moral a terceiro (a cliente), abrindo espaço para comentários ofensivos contra ela.
- Demonstra padrão de comportamento ilícito da página, que repete o mesmo método em outros posts, usando imagens de clientes sem autorização para fomentar ataques.

1️⃣ Comentários ofensivos à aparência da noiva
- “Ai gente como assim um vestido de noiva de cola quente 😂😂😂” – Curtido pela página
- “Deus me defenda, misericórdia” – em referência à imagem da noiva.
- “O que é essa renda, gregas? Parece coisa fubanga demais.”
- “Minha avó faz um igual.”
- “Fubanga demais.”
- “Uma vibe ‘temu bride’.”
🔹 Crimes configurados:
Difamação, injúria, cyberbullying, ofensa à dignidade e imagem da cliente (art. 139 e 140 do Código Penal).
2️⃣ Comentários depreciativos sobre o vestido e técnica de costura

- “Parece renda guipir, mega barato.”
- “Nunca fica bonito, parece mal costurado ou colado mesmo kkkk.”
- “Parece toalha de mesa da vó.”
- “Parece cortina.”
- “Esse trem feioooo.”
- “Parece pano barato.”
- “Com um bastão de cola quente até eu faço igual.” – Curtido pela página
🔹 Crimes configurados:
Difamação, injúria profissional (ataque à honra objetiva da estilista), concorrência desleal (propagação de boatos para manchar reputação).
3️⃣ Comentários com insinuações de golpe ou má-fé

- “Uma semana antes do casamento? Deve ser uma trambiqueira msm.” – Curtido pela página
- “Isso é o que dá fazer vestido em 10 dias, por isso fica mal acabado.”
- “Ela só engana as noivas.”
- “Querendo mandar até no penteado da noiva.”
🔹 Crimes configurados:
Calúnia (art. 138 do Código Penal), difamação, dano moral.
4️⃣ Interações da página ‘Vítimas da Estilista’ nos comentários

- Curtidas em comentários ofensivos direcionados à noiva e ao vestido.
- Respostas depreciativas como: “É isso mesmo, esse valor é acima do preço já que foi feito em cima da hora”, reforçando a narrativa de golpe e incentivando ataques.
- Ausência total de moderação para evitar linchamento virtual contra a cliente.
🔹 Crimes configurados:
Participação ativa em injúria coletiva, incentivo à difamação e ao cyberbullying, uso de imagem sem autorização, fomento a ódio público contra terceiros inocentes.
O Post 190 não apenas atacou a estilista, mas expôs uma noiva inocente a linchamento virtual.
Os comentários, muitos curtidos pela própria página, revelam uma clara intenção de criar uma arena de humilhação pública. A cliente foi alvo de comparações pejorativas, insinuações de mau gosto, comentários sobre preço e técnica, ataques à aparência do vestido e até a sua imagem pessoal.
Esse post caracteriza uso indevido de imagem, difamação coletiva, cyberbullying, incitação ao ódio e danos morais tanto à estilista quanto à noiva.
Este post mostra que a intenção da página “Vítimas da Estilista” nunca foi informar ou alertar supostas vítimas, mas sim criar conteúdo de ódio a qualquer custo.
Quando não havia casos para difamar, passaram a utilizar vídeos de clientes felizes, sem qualquer reclamação, apenas para alimentar a narrativa de ataque contra meu nome.
O mais grave é que terceiros, completamente alheios ao conflito, como esta noiva, acabaram sendo expostos e humilhados sem qualquer justificativa.
Esse tipo de atitude é crime, fere direitos de imagem, dignidade e reputação, e demonstra um padrão de perseguição sistemática que não pode ser normalizado.
Comentários
Postar um comentário