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Post 194 a 198 – O chamado “Golpe da calcinha”
Agora entramos em uma das séries mais absurdas já publicadas nessa página: cinco posts seguidos, todos com o mesmo objetivo – me humilhar publicamente usando um episódio do passado, descontextualizado, distorcido e sem nenhuma prova.
Em 2022, eu tentei criar uma segunda marca de lingerie. Essa ideia não surgiu do nada, ela nasceu de uma promessa feita por uma estilista paulista que se apresentou como especialista nesse setor. Ela garantiu que tinha experiência suficiente para modelar, confeccionar e cuidar de toda a produção da nova marca. Na época, eu estava exausta do ritmo dos vestidos e pensei que poderia diversificar, até para dar uma pausa depois de tantos anos só na moda noiva.
Com muito esforço, conseguimos produzir apenas as primeiras peças para o catálogo, todas feitas por essa estilista. Mas quando chegou a hora de fabricar os tamanhos maiores e iniciar a produção final, ela simplesmente não deu conta. Não soube modelar, não soube entregar o que prometeu e abandonou o projeto antes mesmo do fim. O resultado foi um dos maiores prejuízos que já tive com um funcionário: investimento perdido, marca encerrada, e eu sozinha para resolver os pedidos feitos na pré-venda.
E resolvi. Todos os clientes que compraram foram reembolsados, cada centavo devolvido, tudo registrado e arquivado. A história acabou aí. Não houve golpe, não houve má-fé, não houve crime. Houve sim uma tentativa de empreender, uma funcionária irresponsável e um enorme prejuízo para mim.

Mas, anos depois, a página “Vítimas da Estilista” reaparece com essa história e cria CINCO posts seguidos intitulados “Golpe da calcinha”, sem apresentar uma única prova, sem mostrar um único print, sem nota fiscal, sem conversa, sem comprovante de nada. A única coisa que existe é um comentário isolado, de uma única pessoa, que não prova absolutamente nada. Se realmente tivesse havido um golpe, por que só uma pessoa comenta? Por que as outras 180 vendas não estão ali reclamando? Porque não existe golpe algum.

E para piorar, eles usam fotos minhas do catálogo de lingerie, fotos íntimas e pessoais, sem a minha autorização, com a clara intenção de me sexualizar, me humilhar e transformar um episódio de trabalho num espetáculo de ódio gratuito. É a mesma fórmula de sempre: pegam qualquer coisa, distorcem, me acusam de crime e jogam o meu nome na lama para que estranhos me ataquem nos comentários.
Esses cinco posts são a prova de que essa página não quer justiça, não quer denunciar nada. Ela quer me perseguir, me ferir, me ridicularizar, transformar minha imagem num alvo. A palavra “golpe” é usada sem responsabilidade, sem fatos, sem provas. Apenas para me destruir.
Golpe não foi o que aconteceu em 2022. Golpe é o que essa página faz todos os dias contra a minha vida, a minha história e a minha dignidade.
1️⃣ Perfil dos Comentários

Os comentários são, em sua maioria, ofensivos, debochados e caluniosos, sem apresentar qualquer prova ou relato verdadeiro que comprove um suposto “golpe”. A interação do público é motivada pelo tom sensacionalista da legenda e pela incitação direta da página “Vítimas da Estilista”.
Há diversos padrões identificados:
- Deboche e ridicularização: uso de emojis de riso, piadas, frases sarcásticas para ridicularizar a estilista.
- Difamação: comentários chamando de golpista, questionando caráter, insinuando fraudes inexistentes.
- Boatos sem prova: pessoas dizendo “nunca recebi” sem apresentar comprovantes, e outras reforçando apenas por “ouvir falar”.
- Capacitismo e ataques pessoais: zombarias sobre autoestima, trabalho, trocando ofensas disfarçadas de piada.
- Incentivo ao ódio: curtidas e respostas da própria página, estimulando que outros continuem a humilhar.
2️⃣ Comentários mais graves (exemplos)

- “Como uma pessoa consegue dar golpe em calcinha kkkkk” – difamação, imputação de crime sem prova.
- “Ela não se concentra em nada… só dá polêmica” – desqualificação profissional, ataque à honra.
- “O único empreendimento que deu certo foi fechar a boca de veludo” – ofensa sexualizada, difamação.
- “Ela nunca faz nada, pq não sabe fazer” – ataque direto à competência profissional.
- “Todo mundo triste… todo mundo quem?” (com insinuação de mentira) – tentativa de invalidar relatos, debochar de experiências.
- “Ela vai colar flor com cola quente na lingerie?” – reprodução de boatos antigos, calúnia sobre técnica de trabalho.
- “Qual vai ser o próximo golpe?” – difamação, associando o nome da estilista repetidamente à palavra ‘golpe’.
- “Sair do ramo por golpes” – calúnia, sugerindo atividade criminosa como motivo de mudança de área
3️⃣ Envolvimento da página “Vítimas da Estilista”
- A página curte e responde comentários ofensivos, legitimando a perseguição.
- Exemplo:
- Usuário: “Qual será o próximo golpe?”
- Página: “Já viu o golpe da TEMU” (insinuação de fraude, estimulando mais deboches).
- Essa participação ativa configura incentivo ao ódio e constrangimento público, agravando a responsabilidade da página pelos danos causados.
Comentário ofensivo adicional

- “Uma lingerie ou uma DST misteriosa?” – Comentário extremamente difamatório, sugerindo que comprar um produto da estilista seria equivalente a contrair uma doença sexualmente transmissível.
- Crimes envolvidos:
- Injúria (Art. 140 CP): ataque direto à honra subjetiva da vítima, com conteúdo sexual vexatório.
- Difamação (Art. 139 CP): insinua prática repulsiva ligada ao nome da vítima, sem qualquer fundamento.
- Cyberbullying: humilhação pública, incitação ao riso e ao desprezo coletivo.
- Intenção: não tem relação com denúncia ou queixa, é apenas discurso de ódio gratuito com objetivo de degradar a imagem da vítima, usando conotação sexual para ampliar o constrangimento.
4️⃣ Crimes identificados
- Calúnia (Art. 138 CP): imputação falsa de golpe ou crime de estelionato sem prova.
- Difamação (Art. 139 CP): ofensas à reputação profissional da estilista, associando sua imagem a fraudes.
- Injúria (Art. 140 CP): ataques pessoais (“não sabe fazer nada”, “autostima dela mesmo nas fotos”, “prende talento e prejudica outros”).
- Cyberbullying (Lei 13.185/2015): humilhações em massa com intuito de desqualificar profissional e pessoa.
- Stalking (Lei 14.132/2021): perseguição reiterada, publicações sequenciais, incentivo a ataques.
- Uso indevido de imagem: publicação de fotos pessoais sem autorização com objetivo vexatório.
5️⃣ Impacto dos comentários
- Desgaste emocional: ataques diretos à autoestima e competência profissional.
- Reforço de fake news: repetição da palavra “golpe” cria narrativa falsa, mesmo sem provas.
- Constrangimento público: exposição íntima em fotos de lingerie usada para chacota e humilhação.
- Prejuízo reputacional: associação contínua da imagem da estilista a práticas ilegais, influenciando seguidores e potenciais clientes.
Conclusão – O chamado “Golpe da calcinhas
A principal conclusão desse episódio é que, sim, eu sempre fui uma pessoa com espírito empreendedor, buscando novas ideias e caminhos para expandir meu trabalho. Na época, eu estava crescendo muito na internet, mas ter muitos seguidores nunca significou ter muito dinheiro. Meu produto principal sempre foram vestidos de noiva, um nicho muito específico e limitado em termos de público-alvo. Por isso, quando surgiu a proposta de criar uma linha de lingerie, apresentada como uma grande oportunidade por uma estilista paulista que se dizia especialista no assunto, eu aceitei a ideia acreditando que poderia diversificar o negócio.
O resultado, no entanto, foi um enorme prejuízo para mim. Entre compra de materiais, investimento em maquinário, marketing, site, ensaios fotográficos, e principalmente o estorno de todas as vendas que haviam sido feitas, eu amarguei uma perda de aproximadamente R$ 28 mil. A estilista que prometeu tocar o projeto simplesmente não conseguiu entregar o que prometeu e abandonou a execução. Eu fui quem arcou sozinho com o impacto financeiro e emocional dessa tentativa frustrada de empreender.
E agora, anos depois, essa página distorce tudo para dizer que eu apliquei um “golpe”, quando a única pessoa que levou um golpe nessa história fui eu. Não houve má-fé, não houve crime, não houve apropriação de dinheiro alheio. Houve apenas uma tentativa de criar algo novo, que deu errado, foi encerrado e todos os clientes receberam o devido reembolso. Transformar isso numa série de posts para me difamar é mais um exemplo claro de como a verdade não importa para essas pessoas – o que importa é a narrativa de ódio que elas tentam perpetuar contra mim.
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