Post 210 - vítimas do TikTok - denúncia noiva Erika sem provas

Análise Geral – Post 210 (Caso Érica)

Postado em: 2 de novembro de 2024

Título sensacionalista: “Estilista afirma que noiva não é prioridade”

Repostado posteriormente com o intuito de viralizar.

Total: 429 curtidas | 12 comentários | 21 salvamentos



📌 1. Resumo da denúncia publicada no perfil “Vítimas da Estilista”

Uma suposta noiva chamada Érica afirma ter fechado um vestido com você através do projeto de confecção dentro de um curso de modelagem. No texto, ela faz as seguintes alegações:

  1. Teria sido prometida a entrega do vestido em duas semanas durante o curso.
  2. Na primeira prova, o corset estava errado, e houve atrasos e falta de finalização.
  3. O vestido teria sido entregue dois dias antes da festa, o que a deixou ansiosa.
  4. Relata supostos maus-tratos, grosserias, falta de prioridade, e uma postura abusiva em relação à cobrança de caução.
  5. Afirma que recebeu um termo novo dizendo que o vestido custava o dobro do acordado.
  6. Alega que o atendimento foi inferior ao de outras noivas por ter fechado com preço promocional.
  7. Diz que o noivo de Juliana teria sido grosseiro e que se sentiu “traumatizada”

📷 2. Provas documentais apresentadas por Juliana

📝 

Croqui assinado e planejamento do vestido

  1. Croqui feito manualmente com a descrição detalhada do modelo “Passamanaria” e pré-agendamento da primeira prova para o dia 26 de fevereiro, dentro do período do curso.
  2. Fato comprovado: havia uma organização de cronograma e modelo específico previamente acordado.

📆 Comprovantes da produção dentro e fora do curso


  1. Fotos do corset em 21 de março de 2024 mostrando o modelo praticamente finalizado com rendas e ajustes.
  2. Mensagens da assistente confirmando que “o ajuste deu certo” e “o corset da noiva a cegas serviu certinho”.
  3. Fato comprovado: o vestido foi finalizado com antecedência, não “dois dias antes”, como alegado

💬 Mensagens sobre o cheque caução


  1. Comprovação de que o cheque de R$ 2.500,00 foi entregue pela cliente, enquanto o valor da venda era R$ 12.000,00.
  2. Print das mensagens entre a equipe mostrando que houve confusão na leitura do contrato e que Juliana, mesmo contrariada, aceitou o valor menor para evitar estresse.
  3. Fato comprovado: não houve extorsão ou imposição; a cliente não foi impedida de retirar o vestido.

❌ Distorções e Mentiras no Relato da Cliente Érica

O caso da Érica é mais um exemplo claro de como relatos distorcidos, emocionais e descontextualizados estão sendo utilizados para alimentar uma narrativa de perseguição contra mim. O que foi publicado na página “Vítimas da Estilista” não é um relato verdadeiro, mas sim uma manipulação dos fatos com o objetivo de gerar engajamento e me descredibilizar. A seguir, desmonto ponto a ponto as principais mentiras

📍 1. “Prometeram o vestido em 2 semanas dentro do curso e não cumpriram”

Verdade: A primeira prova foi marcada dentro do prazo, no dia 26 de fevereiro, como mostram os prints com o croqui original. O vestido seria feito dentro do curso, mas a própria Érica não pôde comparecer às datas previstas por causa de uma viagem pessoal. Mesmo assim, mantivemos o atendimento e concluímos o vestido fora do curso — sem cobrar nada a mais por isso, embora o combinado fosse outro.

📍 2. “O corset estava errado e o vestido só foi finalizado 2 dias antes do evento”

Verdade: O corset foi refeito com excelência e antecedência. No dia 21 de março, semanas antes do evento, minha assistente confirmou por mensagem que o ajuste havia dado certo e que o corset serviu perfeitamente. As provas estão registradas com fotos, conversas e aprovação do resultado final. A entrega foi feita no prazo e com qualidade.

📍 3. “Ela me tratava como uma anônima e dizia que eu não era prioridade

Verdade: Nunca tratei Érica com desdém. Ela foi acolhida dentro de um projeto de curso com valor simbólico e recebeu um vestido que, no aluguel tradicional, custaria mais de R$ 7 mil. O que existiu foi frustração da parte dela por não ter tido o mesmo atendimento exclusivo de uma noiva que paga R$ 15 mil — o que é natural em qualquer setor. Atendimento proporcional ao contrato não é desprezo, é coerência.

📍 4. “Me fizeram assinar um documento com valor duplicado e exigir um cheque de R$ 12 mil”

Verdade: O valor de caução estava previsto em contrato e corresponde ao valor de venda do vestido, como é praxe em qualquer aluguel de alta costura. Ela levou o vestido sem deixar esse cheque. Trouxe apenas um cheque de R$ 2.500 (valor do aluguel) e mesmo assim liberamos a retirada por respeito ao momento. Fizemos concessões — e agora ela distorce isso como se fosse abuso.

📍 5. “O noivo da estilista foi grosseiro comigo na retirada”

Verdade: Não há absolutamente nenhuma prova dessa acusação. É uma narrativa criada sem base, que tenta envolver terceiros para reforçar a imagem de desrespeito, sem nenhuma evidência. O vestido foi retirado normalmente, foi usado e foi devolvido sujo — o que comprova que ela o utilizou. Ou seja, nenhuma reclamação foi feita no ato. Tudo veio depois, online, em tom acusatório e com distorções.

📍 6. “Usei outro vestido porque estava com medo de usar o dela”

Verdade: Mentira facilmente desmentida pelo estado do vestido devolvido: ele estava sujo, com marcas de uso e precisa de lavagem. Ou seja, foi usado sim. Ela teve tempo de fazer ajustes, experimentou com antecedência e optou por usar. Se tivesse se sentido insegura ou mal atendida, não teria retirado a peça, muito menos devolvido após o uso.

💡 ConclusãO

Essa história é mais uma tentativa de se aproveitar da narrativa viralizada de ódio para buscar validação, curtidas e engajamento às custas da minha reputação. Érika foi atendida, teve seu vestido feito com carinho e qualidade, pagou um valor simbólico, usou, devolveu — e mesmo assim me expôs de forma injusta. E tudo isso foi republicado por uma página que não exige provas, só ódio.

💬 Comentários do Post 210: mais um linchamento disfarçado de empatia


Além do relato distorcido publicado pela página “Vítimas da Estilista” no caso da cliente Érica, o espaço de comentários desse post foi novamente utilizado como um campo aberto para sarcasmo, escárnio e validação pública da difamação. Mesmo com apenas 12 comentários visíveis, o conteúdo é suficiente para mostrar a forma como essa página organiza e sustenta uma comunidade de humilhação, incentivando o linchamento virtual.

Veja abaixo como os próprios comentários comprovam a intenção de destruição da minha reputação — não de buscar justiça ou esclarecimento.

🔁 “Republicado pra chegar em mais pessoas”


Comentário da usuária Daya Sensation, com 28 curtidas, deixa claro o objetivo: viralizar uma acusação sem provas. O perfil da página responde com “obrigado 🥰”, como se fosse algo gentil, quando na verdade está reforçando um ciclo de exposição e dano.

🧠 “Atitudes de um ser de luz né”


Com 36 curtidas, esse comentário usa de sarcasmo claro para debochar da minha postura, reforçando a ideia de que sou falsa, manipuladora e dissimulada. Um comentário aparentemente “leve” que alimenta o desprezo coletivo.

🤡 “Eita, que tratamento VIP! Pesquisem antes de fechar com alguém…”

Mais um comentário da mesma usuária Daya Sensation, desta vez incentivando o boicote direto ao meu trabalho, com 26 curtidas. Aqui não há mais dúvida: o intuito é alertar outras noivas para não fecharem comigo, sem nenhum conhecimento do caso real. Isso é perseguição comercial.

🪙 “Nem tudo que reluz é ouro

Frase usada por uma seguidora que transforma uma acusação em metáfora de engano, sugerindo que minha imagem profissional é uma farsa. Essa construção narrativa reforça o preconceito disfarçado de reflexão.

🧨 “Depois de tantos relatos, alguém ainda faz vestido com ela?”

Essa frase, acompanhada da resposta do próprio perfil “sim 😢”, é um exemplo escancarado de linchamento simbólico com incentivo direto ao cancelamento profissional. A página responde com emoji de tristeza, mas não corrige a falsa impressão — pelo contrário, reforça o drama como se fosse verdade

🗯️ “Que horror!!! 😱😱😱”

Último comentário apenas ecoa a indignação, sem acrescentar nenhum argumento, apenas reforçando o sentimento coletivo de repulsa

🚨 O que isso revela?

Mesmo com poucos comentários, o padrão é o mesmo de outros posts:

  1. Sarcasmo, ironia e deboche disfarçados de opinião
  2. Incentivo à viralização do conteúdo ofensivo
  3. Curtidas e respostas da própria página que validam a narrativa
  4. Tentativa direta de destruir minha imagem e meu negócio

Essa não é uma seção de comentários, é uma câmara de eco alimentada por ódio, mentira e humilhação pública. Ninguém ali pede provas. Ninguém questiona os fatos. Ninguém se importa com o outro lado.

E é isso que essa página representa: um tribunal informal e cruel, onde só a difamação interessa.




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