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Post 216 – Baile da Vogue 2023: O Vestido da Jojo Todynho e o Ataque à Criação


O post 216 é mais um exemplo claro da estratégia de desmerecimento direcionada ao meu trabalho, desta vez focando em um dos projetos de maior repercussão midiática da minha carreira: o vestido criado para a influenciadora Jojo Todynho no Baile da Vogue 2023.

Por mais que eu tenha tido alguns desentendimentos com a Jojo, isso não muda o fato de que o vestido foi uma obra marcante — resultado de um processo criativo longo e de um trabalho coletivo impecável realizado por quatro estilistas, cada uma com papel específico na execução. No vídeo original, postado por mim como um documentário detalhando cada etapa da criação, explico desde o croqui inicial até os ajustes finais feitos horas antes do evento.

O perfil “Vítimas da Estilista” retirou esse conteúdo da minha página e o publicou com uma legenda sugestiva, abrindo espaço para que mais de 175 comentários criticassem não apenas a peça, mas também a minha aparência e postura profissional.

O Processo Criativo


O vestido foi pensado para transmitir um conceito lúdico, inspirado na imagem de uma fada da floresta. A ideia inicial era uma peça de manga longa, mas ao longo das provas e adaptações criativas, elementos foram modificados para garantir leveza e conforto à Jojo, que desejava aproveitar ao máximo o baile.

As etapas de execução envolveram:

  1. Croqui técnico desenvolvido por mim, com base em referências de flora e fauna;
  2. Estampa exclusiva criada pela estilista Nadima , pintada à mão em aquarela, digitalizada e impressa em tule de malha pela estamparia Harmonia;
  3. Confecção do corset por Jéssica Fagundes, com tule estampado e base leve para suportar bordados;
  4. Bordados da renda importada realizados pela marca Maestrê, de Bruna, entregues três dias antes do baile;
  5. Aplicação de flores 3D e folhas com brilho, feitas manualmente para harmonizar a composição visual;
  6. Ajustes e finalizações feitas no próprio dia do evento, garantindo caimento perfeito e abertura da fenda, elemento que Jojo fazia questão de incluir.


O Resultado e o Reconhecimento


Apesar da tensão natural de um prazo apertado, o resultado final foi um vestido digno de destaque, que combinou sensualidade e delicadeza. Na noite do baile, Jojo brilhou — literalmente e figurativamente — atraindo olhares e elogios de todos os presentes.

O momento em que ela desceu as escadas e foi ovacionada pelo público foi descrito por mim como um dos mais emocionantes da minha carreira. Para mim, vestir uma mulher e fazê-la se sentir linda é a essência do meu trabalho, e nesse dia isso foi alcançado com excelência.

❌O Contexto do Ataque

O perfil que publicou o vídeo não tinha a intenção de valorizar o processo criativo ou o trabalho em equipe. Pelo contrário, buscou criar um espaço para que críticas depreciativas fossem feitas de forma pública, transformando um momento de orgulho profissional em alvo de ataques pessoais e profissionais.

Essa apropriação indevida de conteúdo e estímulo à hostilidade se encaixa no padrão já identificado em outros posts analisados, onde há:

  1. Uso de material protegido para gerar audiência;
  2. Legendas sugestivas para incitar comentários negativos;
  3. Espaço aberto para críticas ofensivas à aparência física e reputação profissional.


1. Difamação e Calúnia contra a atividade profissional

  1. “O vestido é idêntico ao vestido daquela moça q não queria vestido azul e ela fez azul” – insinua erro profissional e má conduta.
  2. “Todos os vestidos dela são vestidos do ministério de dança da igreja” – desqualifica o trabalho profissional de forma depreciativa.
  3. “Antes eu achava os vestidos belos, mas ela se repetiu tanto que enjoei” – tentativa de desvalorização reiterada da produção.
  4. “Ela só faz vestido dos mesmos modelos” – afirmação depreciativa sem base técnica.
  5. “Todos os vestidos parecem fantasias da 25 de Março” – associação pejorativa para desmerecer técnica e qualidade.
  6. “SAIU BONITO PORQUE NÃO FOI ELA QUE FEZ” – falsa atribuição de autoria para descredibilizar.
  7. “Tudo tem flores?!” – sarcasmo para minimizar a criação.

2. Injúria (ataque direto à honra subjetiva)

  1. “Parece vestido da mãe da Penélope de Bridgerton” – deboche comparativo.
  2. “Parece que ela quer que a noiva fique ‘élfica’, mas sem talento” – crítica ofensiva à habilidade.
  3. “A fantasia da noiva só sai de um pesadelo” – ataque pessoal à estética e à autoria.
  4. “Gente que croqui tenebroso” – deboche direto sobre trabalho técnico.
  5. “As criações dela são cafonérrimas” – ofensa direta à estética profissional.
  6. “Esse girassol não harmonizou não” – dito em tom de deboche.

3. Escárnio e ridicularização pública

  1. Uso de emojis de riso em comentários depreciativos para reforçar o tom de deboche.
  2. “Sonho de uma noite de verão” em contexto irônico.
  3. “Vestido de Fiona” – comparação depreciativa com personagem fictícia para zombar.
  4. “Florista de festa junina” – ridicularização do estilo.

4. Acusação de plágio ou falta de criatividade

  1. “Essas flores são iguais àquele vestido preto com flores coladas” – insinuação de repetição e falta de originalidade.
  2. “Ela faz todos os vestidos com a mesma pegada” – acusação genérica de repetição.
  3. “Não consigo entender porque não usou um tom de verde mais claro” – crítica sugerindo erro de projeto.
  4. “Esse vestido é igual de outra noiva” – insinuação de reaproveitamento.

5. Disseminação de boatos e insinuações

  1. “A mãe da Penélope obrigava meninas a usar” – insinuação de imposição estética.
  2. “Parece que sobra tecido e ela cola para fazer outro vestido” – boato que descredibiliza processo profissional.
  3. “Acho que quem estava tudo bem com a Jojo era incrível, depois da treta veio falar mal” – insinuação de falsidade.

1. Difamação e Calúnia contra a atividade profissional

  1. “Saiu bonito porque não foi ela que fez” – atribui o mérito a outra pessoa, negando autoria verdadeira.
  2. “Resumo, ela não faz nada” / “Tudo é terceirizado” – insinua inatividade e falsa autoria.
  3. “Essa mulher não tem referência alguma de moda” – desqualifica a competência profissional.
  4. “Parece vestido da Shein” – compara a produção a peças de baixo custo para desmerecer a qualidade.
  5. “Os vestidos são sempre os mesmos” – insinuação de repetição e ausência de criatividade.
  6. “As criações dela são cafonérrimas” – juízo depreciativo direto.
  7. “Não vejo nada de extraordinário” – desmerecimento da qualidade artística.

2. Injúria (ataques à honra e dignidade)

  1. “Horrível, não uso e nem indico” – ataque subjetivo à estética e reputação.
  2. “Vestido horrível, meu Deus, que cafonice” – ofensa direta.
  3. “Vestuário véio fubango” – expressão pejorativa depreciativa.
  4. “O coisa horrenda, minha gente” – ofensa à peça e à criadora.
  5. “Brega” / “Muito brega” – termo depreciativo reiterado.
  6. “Humildade dessa mulher…” (em tom irônico) – ridicularização pessoal.
  7. “Peças parecem feitas por uma criança” – ofensa direta à capacidade técnica.

3. Escárnio e ridicularização públic

  1. Uso constante de emojis de riso para reforçar deboche em comentários depreciativos.
  2. “Tudo tem flores?!” (com tom de crítica irônica).
  3. “Ela tem um fetiche em fada, flores” – comentário jocoso para ridicularizar estilo.
  4. “Parece fantasia de festa junina” – associação depreciativa para zombar da criação.
  5. “Croqui tenebroso” – ridicularização do processo criativo.

4. Disseminação de boatos

  1. “Não basta citar o nome de quem fez, alguém quis saber? Ela tem o ego” – sugere comportamento arrogante sem prova.
  2. “Foi bloqueado depois de comentar” – insinuação negativa sobre conduta sem comprovação.
  3. “A Jojo não estava com cara de quem estava gostando” – interpretação subjetiva apresentada como fato.

5. Acusação de plágio ou falta de criatividade

  1. “Vestido igual ao de outra noiva” – insinua reaproveitamento.
  2. “Sempre as mesmas flores e mesma estética” – acusação de repetição excessiva.
  3. “Os vestidos são todos iguais” – afirmação genérica de ausência de inovação.


1. Difamação e Calúnia contra a atividade profissional

  1. “Os croquis da Juliana são bonitos, porém a construção dos vestidos são, na maior parte, lamentáveis” – afirmação depreciativa sobre habilidade profissional.
  2. “Os vestidos dela são bem feios” – ataque direto ao trabalho.
  3. “Esse vestido é pavoroso. O caimento… nada a ver com a personalidade da Jojo” – desqualificação do trabalho com afirmação negativa.
  4. “Gente ela terceiriza tudo, resumo não faz nada” – insinuação falsa de inatividade e falsa autoria.
  5. “Parece figurino de festa junina” – desmerecimento com comparação pejorativa.
  6. “A escolha da cor do tule apagou o trabalho das outras profissionais” – tentativa de desvalorizar parte do trabalho.
  7. “Parece figurino de peça infantil” – desqualificação estética.
  8. “O tecido é de baixa qualidade” – imputação negativa sobre materiais sem comprovação.
  9. “Nem na minha floricultura tem tanta flor cafona” – desmerecimento estético

2. Injúria (ataques pessoais e à honra)

  1. “Horrível igual Jojo” – ofensa à estilista associada à cliente.
  2. “Que vestido de véia” – insulto à estética.
  3. “Essa mulher não tem referência alguma de moda” – ataque à competência profissional.
  4. “Ela é breeega” – termo depreciativo.
  5. “Horrível, não uso e nem indico” – ofensa direta.
  6. “O coisa horrenda, minha gente” – insulto subjetivo.
  7. “Horrível igual” / “Horrível mesmo” – repetição ofensiva.
  8. “As criações dela são cafonérrimas” – ofensa direta.
  9. “Uma ninfa… com esse vestido” (em tom depreciativo) – ridicularização.

3. Escárnio e ridicularização pública

  1. Uso constante de emojis de riso em contextos depreciativos.
  2. “Leonardo da Vinci deve estar se revirando no caixão” – comparação irônica para diminuir o trabalho.
  3. “Nem na minha floricultura tem tanta flor cafona” – sarcasmo.
  4. “Festa da Vogue com festa junina” – zombaria.
  5. “Vestido véio fubango” – ridicularização.
  6. “Fubanga, parece figurino de série de fada dos anos 80” – escárnio.

4. Disseminação de boatos

  1. “Se tem Jojo, estou fora” – insinuando que associação profissional é prejudicial.
  2. “Depois fico xoxando a Jojo” – fala com insinuação de falsidade.
  3. “Juliana podia ser fofa e grata assim” – sugere ingratidão.
  4. “Sei que só pega uns pano e faz vestido igual” – insinua preguiça e falta de técnica.

5. Acusação de falta de criatividade

  1. “Ela sempre faz a mesma coisa sem graça” – insinua repetição de modelos.
  2. “Vestidos sempre os mesmos” – acusa ausência de inovação.
  3. “Dois meses só pra tanto tecido” – deboche do tempo de produção.
  4. “Só faz vestido com flores” – afirmação repetitiva depreciativa.
  5. “Sempre as mesmas flores” – acusação de repetição.

Ataques à aparência pessoal e tentativa de desqualificação da identidade visual do meu trabalho


Entre os inúmeros exemplos de comentários ofensivos que recebo, destaco três recentes que ilustram perfeitamente a perseguição constante à minha imagem pessoal. Esses ataques não se limitam a críticas técnicas ao meu trabalho, mas avançam para o campo íntimo e físico, comentando sobre meus dentes, aparência, pele e até supostas mudanças estéticas ao longo do tempo:

  1. “O dente dela era mó bnt, pq agr tá daquele jeito?”
  2. “Mas a Juliana nessa época era meio estranha, né?! Tá bem mais bonita atualmente”
  3. “Toque os dentes dela está diferente? Hj em dia parece que estão com o esmalte do dente estragado…”

Esses tipos de comentários não têm qualquer relação com a qualidade do meu trabalho como estilista. Pelo contrário, eles refletem um padrão claro de perseguição e tentativa de desmoralização pessoal. É uma forma de reduzir a profissional à sua aparência física, retirando o foco do talento, da dedicação e das realizações.

Paralelamente, há também uma insistente desvalorização da identidade visual que construí ao longo dos anos, fortemente marcada pelo uso de flores, borboletas, cores vibrantes e elementos da natureza. Essa estética não é acidental: é fruto do meu gosto pessoal, da minha visão artística e de um conceito de marca.

Quando alguém escolhe trabalhar com um artista ou uma marca, está adquirindo justamente esse olhar único. No Brasil, temos exemplos consagrados como a Farm, que se tornou reconhecida por suas estampas florais e de pássaros, e não recebe críticas por manter uma assinatura visual coerente.

No meu caso, porém, esse traço autoral é constantemente distorcido e usado como argumento depreciativo:

Tudo no trabalho dela é igual” ou “Só faz vestido com flores”.

Essa narrativa ignora que identidade visual não é repetição sem criatividade, mas sim consistência estética. A diferença é que para perceber, admirar e compreender isso, é preciso cultura, conhecimento e sensibilidade artística — atributos que os autores dessas críticas demonstram não possuir.

Ao invés de me envergonhar dessas características, tenho orgulho de criar peças que transbordam flores, borboletas e natureza — símbolos de vida, beleza e liberdade. Escolho conscientemente que minhas criações transmitam alegria e energia, em contraste com a escuridão e a amargura que movem muitos dos que me atacam.

Os comentários apresentados aqui não são críticas construtivas, muito menos discussões técnicas sobre moda. Eles fazem parte de um padrão de perseguição e humilhação pública que mira diretamente minha aparência física e a estética que escolhi para a minha marca.

Atacar dentes, pele, cabelo ou mudanças na aparência ao longo do tempo é um recurso baixo, que não acrescenta nada ao debate sobre o meu trabalho como estilista. O objetivo é apenas desviar o foco da minha capacidade profissional e alimentar uma narrativa de desqualificação pessoal.

Da mesma forma, desmerecer minha identidade visual — marcada pelo uso recorrente de flores, borboletas, cores vivas e elementos naturais — revela uma profunda incapacidade de compreender o valor e a importância de uma assinatura estética consistente. No mundo da moda, identidade é força, é o que diferencia artistas e marcas no mercado. Grandes grifes brasileiras e internacionais são reconhecidas por repetir elementos e padrões visuais que se tornaram seu DNA criativo.

Portanto, não há “falta de criatividade” em manter essa coerência: há, sim, um compromisso artístico com um universo visual que construí e que reflete minha personalidade, minhas inspirações e a mensagem que quero transmitir.

Esses ataques dizem muito mais sobre quem os profere do que sobre mim. Revelam desinformação, falta de cultura estética e, sobretudo, má-fé. Enquanto eles permanecem na sombra, alimentando-se de ódio e inveja, eu sigo criando peças que celebram a vida, a alegria e a liberdade — exatamente o oposto do que eles representam.



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