Post 217- vítimas do TikTok- vídeo aleatório de outro advogado

Post 217 — Caso Hanna
Análise da legenda
A legenda utilizada no post diz:
“Parte 2 | Hanna tira dúvidas sobre o seu próprio processo.”
Apesar de citar um suposto “Caso Hanna”, a publicação é feita dentro do perfil “Vítimas da Estilista” e inclui hashtags com meu nome, marca e apelidos depreciativos. Isso cria um vínculo direto e proposital com a minha imagem, mesmo quando o conteúdo não tem relação comigo. Essa estratégia de associação indireta é recorrente: eles aproveitam um caso alheio para insinuar que minha situação jurídica seria semelhante, criando no público uma percepção negativa e sem qualquer prova concreta. Trata-se de um método para ampliar o alcance do ataque sem precisar fazer uma acusação explícita, mas deixando a insinuação clara o suficiente para gerar comentários ofensivos.
Análise das falas no vídeO
O vídeo mostra um advogado respondendo a pergunta: “Doutor, e se eu não tiver dinheiro para pena pecuniária do Acordo de Não Persecuição Penal?”
O profissional explica que:
- A chamada “pena pecuniária” nesse contexto é a reparação do dano à vítima.
- Essa reparação é um dos requisitos para o Acordo de Não Persecuição Penal, mas existem exceções previstas no artigo 28-A, inciso I do Código de Processo Penal.
- Na prática, a reparação é obrigatória exceto quando houver impossibilidade de fazê-lo, o que é comum para a maioria dos réus (salvo crimes de colarinho branco).
- É possível negociar com o Ministério Público caso o réu não tenha condições de pagar o valor exigido, e isso não impede o acordo.
O conteúdo é genérico e de caráter informativo, não mencionando meu nome ou qualquer caso específico. No entanto, ao ser publicado no perfil com menções e hashtags relacionadas a mim, o objetivo se torna claro: induzir a audiência a associar essa explicação a uma suposta situação minha, mesmo sem qualquer base factual.

Piores comentários e crimes cometidos
- “MEU DEUS” — Insinuação de choque depreciativo.
- Crime: Injúria.
- “SERÁ QUE ELA ENTENDEU ?????” — Sarcasmo sugerindo incapacidade intelectual.
- Crime: Injúria.
- “A questão da Estilistina ela não faz acordo. Daí darling penhora até de liquidificador. Até porque ela é estilista, não pode penhorar o material de trabalho dela. Mas o resto… até as roupas do bazar vão!” — Narrativa falsa sobre penhora e situação financeira, com deboche.
- Crimes: Difamação e injúria.
- “vocês são terríveis kkkkkkkkk” — Incentivo à zombaria coletiva.
- Crime: Injúria, incitação ao ódio.
- “PF, Interpol estão perdendo talentos” — Ironia sugerindo envolvimento em crimes graves.
- Crime: Calúnia.
- “onde vc achou essa pérola?” — Deboche e menosprezo.
- Crime: Injúria.
- “agora que eu vi quem fez a pergunta” — Insinuação depreciativa sem contexto.
- Crime: Injúria.
- “Aprendeu com Estiliana a criar provas contra si mesma” — Acusação falsa de autoincriminação e má conduta.
- Crimes: Calúnia e difamação.
Este post é mais um exemplo claro da estratégia de manipulação empregada pelo perfil “Vítimas da Estilista”. O vídeo, originalmente informativo e genérico, é retirado de seu contexto e enquadrado com legenda e hashtags que direcionam a audiência para associar o conteúdo ao meu nome e à minha imagem. Ao criar essa falsa conexão, o perfil induz o público a acreditar que eu estaria envolvida no cenário jurídico descrito pelo advogado, mesmo sem qualquer evidência.
O resultado é a abertura de um espaço nos comentários para ofensas, insinuações e acusações infundadas, que extrapolam o direito à opinião e configuram crimes como injúria, difamação, calúnia e incitação ao ódio. Ainda que o caso citado seja de outra pessoa (“Hanna”), o uso de minha identidade visual e de menções diretas a mim revela o real objetivo: ampliar o alcance da difamação e manter viva a narrativa de ataque constante contra minha reputação.
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