Post 240 - vítimas do TikTok - post vestido Cledna

Análise do Post 240 – Caso Cledna

No dia 11 de novembro de 2024, a página “Vítimas da Estilista” republicou um vídeo da influenciadora Cledna, noiva que originalmente teria uma parceria com o meu ateliê, mas cuja relação terminou meses antes do casamento de forma amigável. O vídeo mostra Cledna recebendo seu vestido de noiva de outro ateliê, embalado em caixa com papel de seda, e foi usado pelo perfil como comparação indireta para tentar descredibilizar meu trabalho.

Contexto real

  1. A parceria com Cledna previa que ela não pagaria pelo vestido, apenas arcaria com deslocamentos até São Paulo para provas.
  2. Diante das polêmicas e da exposição negativa, decidi não realizar mais parcerias unilaterais em que somente a noiva sairia beneficiada.
  3. Propus que Cledna pagasse ao menos o custo dos materiais, o que ela recusou, já que teria outras despesas com viagem.
  4. Nossa relação terminou de forma respeitosa, meses antes do casamento.
  5. O vídeo postado pela noiva já não tinha nenhuma relação comigo ou com meu ateliê.

Problemas do Post

  1. Concorrência desleal – O vídeo foi usado de forma comparativa para enaltecer outro ateliê enquanto rebaixava meu trabalho.
  2. Publicidade indireta – O outro ateliê foi marcado e até comentou no post, levantando suspeitas de parceria com a página difamatória.
  3. Difamação e rebaixamento profissional – O foco na embalagem do vestido serve como insinuação de que eu não teria esse “cuidado”, criando uma narrativa de suposta falta de profissionalismo.
  4. Instrumentalização de cliente/influenciadora – Cledna foi usada como “exemplo positivo” em contraposição a mim, mesmo não tendo qualquer conflito direto comigo.
  5. Intenção de manipulação – O post não traz denúncia, não apresenta crime, apenas serve como vitrine para concorrência, mascarado de conteúdo de “exposição”.

Comentários


Nos comentários, nota-se reforço da comparação, elogios ao outro ateliê e falas depreciativas implícitas sobre mim:

  1. “A diferença em tudo, principalmente no atendimento. Essa moça deu muita sorte. Teve um livramento e depois foi abençoada.” → Sugestão direta de que comigo ela teria sido prejudicada.
  2. “Nem em uma sacola do McDonald’s” → Deboche sobre formas de embalagem já associadas ao meu nome em posts anteriores.
  3. “Parabéns ao ateliê, isso sim é ética” → Colocação que, por contraste, me acusa de falta de ética.
  4. A própria dona do ateliê (Dalilla Lôbo) aparece respondendo e reforçando o enredo da postagem

Conclusão

O Post 240 é um exemplo claro de uso indevido de imagem e concorrência desleal. A página Vítimas da Estilista não apenas difama meu trabalho, como utiliza sua plataforma para promover outro ateliê, criando um comparativo desleal e alimentando ataques indiretos à minha reputação.

Trata-se de uma estratégia criminosa de rebaixamento profissional e autopromoção de concorrência, que pode inclusive configurar parceria comercial ilegal entre a página e o ateliê citado, caso se comprove colaboração ou incentivo para publicação.

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