Post 252 - vítimas do TikTok - meu desfile em Brasília

Análise do Post 252 – Desfile em Brasília

📍 Contexto:

Esse é o encerramento da série de publicações sobre o desfile de 2017. Diferente dos posts anteriores (246 a 251), que exploraram apenas trechos da sua live de desabafo, aqui o perfil “Vítimas da Estilista” insere o vídeo real do desfile, publicado originalmente por você, como forma de reforçar a narrativa de que o evento foi “confuso” e “sem classe”.

O vídeo mostra a noiva Sarah — uma cliente plus size, real e feliz — dançando com o noivo no palco, usando um vestido criado por você. Esse momento deveria ser de celebração e diversidade, mas foi transformado pela página em ponto de ataque público, abrindo espaço para comentários de gordofobia, elitismo estético e difamação da sua postura como estilista.

📌 Elementos do desfile destacados

  1. Proposta inovadora: levar noivas reais e fora do padrão clássico para um desfile tradicional em Brasília.
  2. Quebra de protocolo: uso de funk como trilha sonora e liberdade para as noivas dançarem, em oposição à rigidez dos desfiles tradicionais.
  3. Participação autêntica: clientes reais foram convidadas, incluindo Sarah, que reviveu a felicidade do próprio casamento.
  4. Sua entrada final: ao invés de reproduzir a imagem “clássica” do estilista, optou por representar sua própria identidade criativa e irreverente.

📌 Impacto do Post 252

  1. O vídeo foi usado pela página como arma de difamação, transformando um momento de celebração em “prova” de falta de classe e profissionalismo.
  2. Esse é o post com maior número de comentários entre toda a série, evidenciando como o perfil estimulou linchamento coletivo justamente quando havia imagens reais, que podiam ser distorcidas pela plateia digital.
  3. Os comentários (ainda a serem analisados um por um) indicam:
  4. Gordofobia: ataques ao corpo da noiva Sarah.
  5. Estigmatização social: críticas ao uso do funk como algo “vulgar” e “sem classe”.
  6. Difamação profissional: ataques diretos à sua postura como estilista, sugerindo desleixo e cafonice.
  7. Escárnio coletivo: risos e deboches direcionados tanto às noivas quanto a você.

📌 Análise dos Comentários – Post 252

Esse primeiro bloco de comentários no vídeo do desfile de 2017 mostra como o uso de imagens reais foi aproveitado para abrir espaço a uma enxurrada de ataques e deboches. Abaixo, a análise de cada comentário:

📌 Análise dos Comentários – Post 252

Esse primeiro bloco de comentários no vídeo do desfile de 2017 mostra como o uso de imagens reais foi aproveitado para abrir espaço a uma enxurrada de ataques e deboches. Abaixo, a análise de cada comentário:

Nat:

“desde 2017 ela faz os mesmos vestidos jjkkkkkkk”

Crime: Difamação profissional – afirma que não há inovação em seus trabalhos, desqualificando anos de criação.

Hannah:

“Pensei o mesmo 😂”

Crime: Reforço de difamação – comentário de escárnio validando a acusação anterior.

Fátima Lourenço:

“único modelo que sabe fazer”

Crime: Difamação profissional – desmerece sua técnica, sugerindo incapacidade criativa.

Mih Souza:

“Não evoluiu em nada.”

Crime: Difamação – ataque direto à sua carreira, sugerindo estagnação.

Beatriz Fernandes:

“Até agora tentando entender essa bagunça desorganizada 😅😅😅”

Crime: Injúria + difamação – chama o desfile de “bagunça”, diminuindo a proposta artística e desqualificando o trabalho.

Vítimas da Estilista (criador do post):

“supostamente era pra ser um desfile de noivas”

Crime: Difamação direta – legenda irônica que incita ainda mais os ataques, dando tom depreciativo ao evento.

Deise:

“Gente acho que essa música não combinou com o evento 🤣🤣🤣🤣🤣”

Crime: Escárnio – ridiculariza a escolha artística da trilha sonora, reforçando o coro de deboches.

Esse conjunto de comentários concentra ataques em três eixos principais:

  1. Desqualificação criativa – acusam você de repetir vestidos desde 2017, insinuando falta de talento.
  2. Difamação do evento – chamam o desfile de “bagunça” e “desorganizado”, reduzindo sua proposta inovadora a algo amador.
  3. Escárnio coletivo – emojis de riso e ironias reforçam a humilhação pública, com a própria página estimulando o ódio na seção de comentários.

👉 Aqui já vemos claramente difamação, injúria e incitação ao linchamento, com a página atuando ativamente para legitimar os ataques.

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