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Live 11 — Beta propaga acusações de Patrícia sem provas, recusa ouvir o outro lado e mantém exploração da imagem para monetização”

Data: 10/10/2024

Visualizações: 147.000

Curtidas: 14.000

🎯 Análise das falas problemáticas e possíveis crime

1. Propagação de falas de terceiro sem apuração

Grande parte das acusações apresentadas na live não foram formuladas originalmente pela Beta, mas reproduzidas de Patrícia — incluindo termos como “golpista”, “mentirosa”, “cachorro morto” e insinuações sobre crimes, vida pessoal e profissional.

  1. Problema central: a Beta divulga essas falas sem apresentar provas concretas ou confirmação por investigação policial, agindo como amplificadora de conteúdo potencialmente criminoso.
  2. Enquadramento jurídico: difamação e calúnia por propagação de acusações falsas de terceiro (art. 138 e 139 do CP), responsabilidade solidária pelo dano (art. 932, III, do Código Civil).

2. Recusa em ouvir o outro lado

Em mais de uma ocasião, a vítima ofereceu à Beta a possibilidade de entrevista para apresentar provas documentais e sua versão completa dos fatos.

  1. Fato relevante: a Beta recusou a oportunidade de dar voz à defesa, mantendo a narrativa unilateral de Patrícia.
  2. Impacto: reforça o caráter parcial e sensacionalista, afastando qualquer alegação de “jornalismo imparcial” e caracterizando jornalismo de fachada

3. Uso indevido de imagem e conteúdo para engajamento

A live se baseia diretamente em vídeos e imagens da vítima, extraídos das redes sociais e usados como pano de fundo para comentários depreciativos.

  1. Enquadramento jurídico: uso indevido de imagem para obtenção de vantagem econômica (art. 20 do Código Civil), acrescido do dano moral pela humilhação pública.
  2. Observação: a própria Beta reconhece a intenção de monetizar reações a esses vídeos.

4. Reforço de acusações não investigadas

Entre as falas reproduzidas de Patrícia e comentadas pela Beta estão alegações graves como:

  1. Supostos golpes financeiros.
  2. Uso de nomes falsos.
  3. Difamação de terceiros relacionados à vítima.

Nenhum desses pontos é apresentado com documentos oficiais ou laudos, sendo mera especulação repetida para audiência de milhares de pessoas.

5. Incentivo indireto à perseguição

Ao exibir nomes, apelidos e detalhes que permitem identificar terceiros, a live incentiva seguidores a “investigar” e interagir de forma hostil, estimulando linchamento virtual.

  1. Enquadramento: Lei 14.132/2021 (stalking) e art. 20 do CC (uso indevido de dados e imagem).

💰 Estimativa de Monetização

Com 147.000 visualizações no YouTube/TikTok:

  1. Média: US$ 0,50 a US$ 2,00 por mil visualizações.
  2. Estimativa conservadora: US$ 150 a US$ 300 (~R$ 750 a R$ 1.500).
  3. O conteúdo também gera ganhos indiretos via novos seguidores, superchats, membros pagos e fortalecimento do canal.

📍 Conclusão Final — Abuso e Jornalismo Parcial

A Live 11 confirma o padrão já observado nos vídeos anteriores:

  1. Reprodução não verificada de falas de Patrícia, sem apuração, provas ou investigação oficial.
  2. Recusa deliberada em ouvir ou apresentar a versão da vítima, mesmo após oferta de entrevista com apresentação de provas.
  3. Exploração reiterada da imagem e dos vídeos da vítima como estratégia de crescimento e monetização.

Esse comportamento configura abuso digital contínuo, onde a Beta atua como intermediária na propagação das acusações, potencializando o dano moral e reputacional e se beneficiando financeiramente do linchamento virtual.


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