Caso tênis Erika : vítima ou criminosa?
O Caso Érika – Resposta Definitiva
Este post tem como objetivo dar uma resposta definitiva ao caso da cliente Érika, que se associou ativamente à quadrilha criminosa responsável pela página Vítimas da Estilista. A partir do momento em que ela deixou de buscar a resolução adequada, como já foi feito com outras clientes, e preferiu expor a situação publicamente em uma página de ódio, ela se tornou corresponsável pelos crimes de perseguição, calúnia e difamação que venho sofrendo há mais de um ano.
Érika será acionada judicialmente, civil e criminalmente, junto com as administradoras desse perfil, e todas as pessoas que colaboraram com esse linchamento público também responderão por seus atos.
Minha relação com a Érika
Conheci a Érika inicialmente quando ela comprou uma televisão minha, em um momento em que eu estava mudando de casa. A negociação foi tranquila: ela pagou corretamente, o marido dela buscou a TV, e inclusive chegou a retirar doações minhas para uma instituição. Havia simpatia e confiança naquele momento.
Posteriormente, no final do ano, ela encomendou comigo um tênis customizado – uma linha autoral que produzo, especialmente em épocas com menos demanda de vestidos. O valor pago foi de R$ 550,00, sendo que R$ 289,00 correspondiam ao próprio tênis All Star de cano alto, aproximadamente R$ 100,00 foram destinados a materiais (tintas, aplicações, etc.), restando cerca de R$ 161,00 de lucro líquido. Não havia qualquer lógica em eu tentar aplicar um “golpe” por esse valor.
Infelizmente, por problemas pessoais e de saúde, acabei atrasando a entrega. Expliquei a situação, pedi prazo até abril para resolver, e em nenhum momento me neguei a entregar ou devolver. O que aconteceu foi um atraso, não um crime.
Mesmo assim, em vez de compreender ou aguardar alguns dias, Érika preferiu me expor publicamente, entregando prints privados e se associando à página criminosa. Isso me entristece, porque em momento algum houve má-fé da minha parte. Eu estava passando por crises pessoais, perseguições virtuais e até uma tentativa de suicídio. Nada disso justifica deixar uma cliente sem resposta, e eu reconheço isso, mas tampouco justifica a violência e o ódio que ela escolheu propagar contra mim.
O que a página “Vítimas da Estilista” escreveu
📌 Caso Érica – Tênis Customizado
🔹 Data e Publicações no perfil “Vítimas da Estilista”
- 26 de abril de 2025 – Postagem no perfil Vítimas da Estilista com áudios da cliente Érica, acusando a estilista de atraso, descumprimento de promessas e ausência de responsabilidade.
- 07 de maio de 2025 – Nova publicação relatando que Érica foi até a delegacia registrar Boletim de Ocorrência sobre a compra de um tênis customizado. O delegado não enquadrou como estelionato, mas a orientou a procurar o Juizado Especial Cível. O post sugere que, com a abertura de processo, outros históricos seriam puxados para criar um inquérito.
🔹 Acusações feitas por Érica
- Ter pago por um tênis customizado e não ter recebido a peça.
- Não ter recebido ressarcimento do valor pago.
- Relatar que houve promessas não cumpridas, atrasos e ausência de solução.
- Exposição pública no perfil Vítimas da Estilista, colocando o caso como exemplo de “fraude” ou “estelionato”.
- O principal motivo de não ter ocorrido a entrega nem o reembolso está ligado diretamente ao contexto de perseguição online, ataques organizados e instabilidade financeira gerada pelos cancelamentos em massa em 2024–2025.
- Em vez de buscar uma solução direta em diálogo privado, o caso foi rapidamente explorado pela página de difamação, transformando um atraso administrativo e financeiro em acusação criminal.
- O próprio delegado não classificou o caso como estelionato, reconhecendo que não se tratava de crime, mas de um desacordo comercial passível de ser resolvido no Juizado de Pequenas Causas.
O caso de Érica não é um crime de estelionato, mas sim um desacordo comercial diante de uma crise maior.
A peça não foi entregue e o reembolso não foi feito até o momento por falta de fluxo de caixa, situação agravada por mais de 28 cancelamentos anteriores documentados.
Transformar esse episódio em acusação criminal e exposição pública é parte da perseguição contínua contra a estilista, que já reúne centenas de publicações ofensivas e difamatórias.
O que a própria Érika disse nos vídeos
🔹 Principais acusações feitas por Érika
No vídeo publicado pelo perfil Vítimas da Estilista, Érika afirma:
❌Que o caso “se enquadra na prática de estelionato”, afirmando repetidas vezes “ela é criminosa, ela é estelionatária, ela cometeu um crime comigo”.
📌 Resposta à acusação de estelionato
A primeira e mais grave acusação feita por Érika é a de que seu caso configuraria estelionato, e que ela teria sido vítima de um crime.
Se Érika realmente acreditasse nisso, o caminho correto seria buscar a justiça — como o Juizado Cível ou um processo judicial — e não uma página criminosa e de fofoca. Ao entregar seus áudios e prints para a página Vítimas da Estilista, ela não buscou justiça, mas sim exposição, difamação e linchamento virtual.
Na verdade, a partir desse momento, a criminosa passa a ser ela. Por quê?
- Imputação falsa de crime – ao me acusar publicamente de estelionato (art. 171 CP), sabendo que não houve, ela cometeu calúnia (art. 138 CP).
- Difamação pública – ao divulgar essas falas em uma página criada unicamente para me caluniar e perseguir, ela atingiu a minha reputação de forma massiva (art. 139 CP).
- Associação criminosa – ao se unir à quadrilha responsável pela página, tornando-se não apenas participante, mas também conselheira e produtora de conteúdo contra mim (art. 288 CP).
O próprio delegado, quando ela registrou o Boletim de Ocorrência, disse claramente: “não se trata de estelionato, mas de desacordo comercial”. Ainda assim, Érika escolheu insistir na narrativa falsa de crime.
Outro ponto grave: ela afirmou que “meus processos seriam de não entrega de mercadoria”, quando, na realidade, os processos que respondo são todos relacionados a cancelamentos de contrato de noivas, algo comum em qualquer ateliê. Nenhum deles tem relação com estelionato. Até hoje, não recebemos nenhuma notificação formal de abertura de inquérito policial sobre o caso da Érika.
Portanto, a acusação dela não apenas é falsa, como a transforma em cúmplice ativa de crimes de perseguição, calúnia e difamação.
❌Que você “usa o dinheiro de forma indevida” (fazendo insinuações sobre a vaquinha e uso para pagar celular ).
📌 Resposta à acusação sobre a vaquinha e o celular

Um dos pontos levantados pela Érika em seus áudios foi a acusação de que eu teria usado o dinheiro da vaquinha feita naquela época — que era destinada ao pagamento da advogada do meu caso — para consertar a tela 📺 do meu celular. Ela afirma com “certeza” que eu utilizei os valores de forma indevida, insinuando que a vaquinha era uma farsa.
A verdade é bem diferente. Naquele período, meu celular, que eu já utilizava desde 2021 e era meu principal instrumento de trabalho, simplesmente parou de funcionar: a tela queimou de forma repentina, depois de superaquecimentos causados pelo uso intenso para gravações no YouTube. O aparelho ligava, mas a tela permanecia completamente apagada. Entrei em desespero, porque sem celular eu não teria como trabalhar, responder clientes ou continuar expondo os ataques que estava sofrendo.
Conversei com o Fábio, expliquei a situação, e ele mesmo me disse: “Vida, você não pode ficar sem celular, eu passo no cartão e depois você me paga em parcelas”. Foi exatamente o que aconteceu. Fomos juntos até o Rei do iPhone, na Paulista, que estava aberto mesmo sendo feriado. O conserto foi feito naquele dia, e o pagamento passou no cartão do Fábio, parcelado em seis vezes. Desde então, eu mesma pago todos os meses as parcelas para ele.
Esse é um fato comprovado: vou anexar neste post o print do pagamento no cartão do Fábio.
Portanto, não existe nenhuma prova de que o dinheiro da vaquinha foi usado para consertar meu celular — porque isso nunca aconteceu. A vaquinha tinha destino certo: o pagamento da nossa advogada. Essas acusações foram criadas e espalhadas sem qualquer base, apenas como estratégia de ataque para descredibilizar minha palavra e enfraquecer o apoio que eu vinha recebendo.
Ao insinuar que eu estava usando a vaquinha para “luxo” ou para benefício próprio, Érika reforça um discurso cruel e criminoso que me expõe como se eu fosse golpista. Na realidade, eu estava tentando sobreviver a uma onda de ataques massivos e levantar recursos para me defender legalmente. A associação dela a esse tipo de narrativa, chamando-me de “criminosa” e “narcisista”, não é apenas injusta: é um crime de calúnia e difamação.
❌Que você seria “narcisista, ardilosa, manipuladora, mentirosa, criminosa”, atribuindo rótulos ofensivos e patologizantes.
Que “não sente dó” e que “você precisa de psiquiatra”, tentando deslegitimar sua saúde mental.
📌 Resposta à acusação sobre saúde mental
Outra acusação extremamente grave feita por Érika é a de que eu seria “narcisista”, “mitomaníaca” ou que teria algum tipo de transtorno, chegando a dizer publicamente que eu deveria procurar um psiquiatra urgente.
Essa fala carrega várias camadas de violência:
- Capacitismo – ao me rotular com transtornos mentais sem qualquer laudo médico ou respaldo profissional, Érika reforça um preconceito social contra pessoas que convivem com questões de saúde mental. Isso é crime.
- Difamação – ao lançar esses rótulos em público, ela tenta descredibilizar minha palavra e minha carreira, associando meu nome a patologias de forma ofensiva e sem fundamento.
- Negligência com o dano real causado – enquanto me acusava de ter problemas psiquiátricos, ela colaborava com uma página criminosa de stalking que me atacava diariamente. As perseguições e difamações que Érika ajudou a alimentar tiveram impacto direto na minha saúde, a ponto de eu chegar a uma tentativa de suicídio em abril de 2025.
Portanto, há uma contradição cruel em sua postura: ela sugere que eu busque ajuda médica, mas não se responsabiliza pelo sofrimento psicológico que ajudou a causar. Ao contrário, ela foi uma das pessoas que ampliou o linchamento virtual, sem medir consequências sobre como isso afetaria minha vida e meu bem-estar.
Acusar alguém de ter transtornos mentais de forma leviana, em rede social e sem qualquer prova, é um ato de violência, de preconceito e de perseguição. Mais uma vez, não há vítima aqui: a criminosa é quem difama, rotula e contribui para agravar o sofrimento da outra pessoa.
❌Que só não é milionária e reconhecida “porque é mau caráter”.
📌 Resposta à acusação sobre “ser milionária” e “escolher o caminho errado”
Érika afirma em seu áudio que eu só não sou milionária porque “não quero”, que eu tinha tudo para ser uma das maiores estilistas do Brasil, mas que “escolhi o caminho ruim”, que “escolhi ser trambiqueira e mau caráter”.
Essas falas são, além de ofensivas, acusação grave e totalmente desconectada da realidade. Eu nunca enriqueci com meu trabalho, nem tentei enriquecer de forma ilícita. Ao contrário, meus vestidos e criações sempre foram oferecidos por valores muito abaixo do que realmente valem, justamente porque eu sempre lutei para que mulheres comuns também pudessem realizar seus sonhos através do meu trabalho.
Para se ter uma ideia, o próprio caso da Érika mostra isso: por um tênis customizado eu recebi R$ 161,00 de lucro líquido. Esse é o nível de ganho que sempre tive que administrar, muitas vezes enfrentando desvalorização e preconceito, inclusive quando pessoas olham para mim e acham que meu trabalho “não vale tanto assim”.
Portanto, não sou milionária não por escolha, mas porque resisto em um mercado cruel, que constantemente diminui artistas independentes e criadores autorais. Ainda assim, jamais “escolhi o caminho ruim” como Érika afirma. Nunca apliquei golpe, nunca usei meu ofício para enganar ninguém.
E é importante destacar: a mesma Patrícia Lélis — a quem Érika recorreu e idolatra — é quem possui acusações formais e provas documentadas de enriquecimento ilícito. Essa é a contradição central: em vez de olhar para quem realmente lucra e manipula, preferem me atacar com falsas acusações, tentando me associar a um perfil que não corresponde à minha história nem à minha prática profissional.
❌Que você nunca assume erros, inventa “historinhas” e manipula clientes.
📌 Resposta à acusação de “historinhas” e manipulação de clientes
Érika também afirma que eu “crio historinhas” e que “manipulo clientes”. Essa é uma fala que já se tornou padrão entre aqueles que procuram a página Vítimas da Estilista: quando se sentem rejeitados de alguma forma ou não têm suas expectativas atendidas exatamente como querem, passam a distorcer completamente os fatos, colocando-se no papel de vítimas absolutas.
No caso da Érika, é contraditório. Ela me acusa de inventar histórias, mas ignora que no mesmo período outras noivas receberam seus vestidos normalmente, tiveram suas entregas feitas, casaram e foram atendidas sem nenhum problema. Não há um padrão de “golpe”, como ela insiste em dizer. O que existe é um caso isolado de atraso, que acabou transformado em munição para perseguição.
O mais grave é que, ao repetir essa narrativa, Érika não fala com suas próprias palavras: ela replica exatamente o discurso da página criminosa, validando e fortalecendo a versão que essas perseguidoras constroem sobre mim.
Colocando-se no papel de vítima, Érika tenta enaltecer o seu caso, inflando a narrativa para que pareça algo muito maior do que realmente foi. Assim, o que era um desacordo simples se transforma em espetáculo público — mas apenas porque ela escolheu se unir a uma página que vive disso: manipular, caluniar e perseguir.
❌Que no caso dela, você não deu retorno, não entregou o tênis nem devolveu o dinheiro.
📌 Resposta à acusação sobre não entrega do tênis, reembolso e bloqueio
Érika confirma em seu áudio que, no caso dela, não houve a entrega do tênis nem o ressarcimento imediato, e que eu a bloqueei. Isso é verdade. O tênis não foi entregue porque, na semana em que eu iria finalmente refazer a peça, fui surpreendida com suas acusações públicas no perfil Vítimas da Estilista e com um vídeo abusivo produzido e autorizado por Patrícia Lélis.
A partir do momento em que qualquer cliente escolhe se afiliar a esse grupo criminoso, ela deixa de agir como parte em um desacordo comercial e passa a colaborar com um crime de perseguição. A partir daí, não há mais diálogo: é a justiça que precisa intervir.
Érika, em nenhum momento, me perguntou se eu estava bem ou tentou compreender o que eu passava naquele período, mesmo estando visivelmente abalada e adoecida. Ao contrário: preferiu se juntar à narrativa do Vítimas, assumindo um papel de vítima que não lhe cabe.
No próprio vídeo, ela afirma que eu poderia ter oferecido outro produto em troca, mas em momento algum fez esse pedido a mim. Pelo contrário, exigiu apenas o tênis ou a devolução. Se tivesse colocado essa possibilidade, eu teria aceitado sem problema, pois inclusive me ajudaria a não arcar novamente com a compra de outro tênis. O prejuízo real que tive foi de mais de R$ 100,00, mas o prejuízo maior foi a difamação pública, os ataques à minha saúde mental e as calúnias lançadas contra minha vida pessoal.
Ao acusar-me de “mau caráter”, de “golpista de vaquinha” e até de “ter dado golpe em ex-namorado”, Érika ultrapassa qualquer limite ético ou moral. Fala com tamanha liberdade porque acredita fielmente que, ao estar dentro daquela página, tudo é permitido e até a perseguição se torna “justiça”.
Mas a verdade é outra: Érika não é inocente, não é vítima. Érika escolheu se juntar a uma quadrilha criminosa e, ao fazer isso, se tornou cúmplice de calúnia, difamação, stalking e associação criminosa. Sua participação não foi passiva: ela forneceu informações, validou discursos de ódio e produziu conteúdo contra mim.
Portanto, sua postura não foi de uma cliente que buscava resolver um problema, mas de alguém que preferiu ganhar palco em cima da minha dor. E, por isso, responderá judicialmente pelos crimes cometidos junto com as demais integrantes desse grupo.
🔹 Crimes configurados na fala de Erika
1. Calúnia (art. 138 do CP) – ao me acusar falsamente de estelionato.
2. Difamação (art. 139 do CP) – ao expor publicamente minha imagem profissional de forma desonrosa.
3. Injúria (art. 140 do CP) – ao proferir ofensas e expressões depreciativas.
4. Perseguição / Stalking (art. 147-A do CP) – ao reiterar acusações e incentivar ataques em rede social.
5. Associação Criminosa (art. 288 do CP) – por sua participação direta no perfil Vítimas da Estilista.
6. Divulgação indevida de dados pessoais (art. 21 do Marco Civil da Internet e LGPD) – ao permitir e validar a exposição de informações pessoais.
7. Incitação ao crime (art. 286 do CP) – ao estimular linchamento virtual e judicial sem fundamento.
8. Capacitismo (Art. 88 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Lei 13.146/2015, combinado com Art. 140, §3º do CP) – ao insinuar publicamente que eu teria transtornos mentais e deveria procurar ajuda médica, sem qualquer prova ou laudo, configurando crime de preconceito contra pessoa com deficiência e ataque direto à minha saúde mental.
9. Dano moral e material (arts. 186 e 927 do CC) – pelo prejuízo financeiro, emocional e de imagem causado.
🔹 Pontos de contradição na fala dela
- O próprio delegado disse que não se tratava de estelionato, mas sim de desacordo civil. Mesmo assim, Érika insiste em tipificar como crime.
- Ela confirma que já comprou outros itens (TV, doações) de você sem qualquer problema, mas distorce o caso do tênis isolado como prova de “crime de estelionato”.
- Admite que não houve contrato formal, mas mesmo assim insiste em tipificar o caso como penal.
- Faz ataques à sua vida pessoal, saúde mental e carreira artística, sem relação com a encomenda do tênis, caracterizando discurso de ódio e humilhação pública.
Análise dos Comentários sobre o Caso Erika



































Ao observarmos os comentários feitos nos posts relacionados à Erika, fica evidente como a narrativa construída pela página criminosa Vítimas da Estilista induz o público a interpretações equivocadas, baseadas em falácias e sem qualquer prova concreta. Não há documentação, laudo ou comprovação — apenas acusações repetidas, validadas por pessoas que se associam a essa quadrilha digital para reforçar um crime coletivo de calúnia, difamação e perseguição.
O deboche e a incitação
Quando vemos mensagens como “Medo 😂😂😂” ou “Todos quietos… não pode ser que deu ruim pra todo lado”, temos exemplos claros de injúria e difamação travestidas de deboche. A intenção não é buscar justiça, mas alimentar o escárnio público e normalizar o linchamento virtual.
A insinuação de acordos e manipulações
A fala “A Juliana apagou todos os vídeos… deve ter rolado algum acordo entre as partes” é típica de falácia da suspeita, onde, sem nenhuma prova, já se insinua que houve conluio ou manipulação. Isso reforça o estigma e faz parecer que sempre existe algo ilícito por trás das ações da vítima, quando, na verdade, não há nada comprovado.
Criminalização sem base
Outros comentários vão além, chegando a questionar prisões: “A Juliana não pode ser pres@ não?” ou até afirmando: “A vida dela vai começar a mudar quando provarem que é criminosa”. Aqui, a gravidade aumenta: trata-se de incitação ao crime, com pessoas leigas assumindo o papel de juízes e decretando punições inexistentes na lei, baseadas em acusações falsas.
Construção da “personagem criminosa”
Comentários como “Não é apenas um tênis ou vestido, são vários, além das outras merdas que ela faz” mostram a tentativa de consolidar a imagem da vítima como uma criminosa contumaz. Esse discurso ecoa a própria página, repetindo acusações sem provas, generalizando casos isolados e transformando um desacordo comercial em uma suposta “carreira criminosa”
O que se vê nesses comentários é o reflexo direto de um ambiente manipulado por uma quadrilha digital, que transforma desacordos civis em narrativas criminais, e cria uma falsa sensação de prova através da repetição. Nenhum desses comentários apresenta fundamento legal, apenas ataques pessoais, incitação ao ódio e reforço de falácias.
Assim, fica claro que o caso da Erika, em vez de ser resolvido de forma civilizada e legal, foi instrumentalizado para alimentar uma rede criminosa de perseguição. E cada comentário dessa natureza é também parte do crime, configurando calúnia, difamação, injúria, incitação ao ódio e participação ativa em um linchamento virtual.
Conclusão
Se a Érika realmente quisesse resolver a situação, teria aguardado alguns dias ou buscado o Juizado Cível, como orientado pela própria delegacia. Eu teria feito o reembolso ou a entrega do tênis, como já aconteceu em outros casos semelhantes.
Mas ao se associar a um grupo de ódio, ela escolheu o lado errado da história. E, ao escolher esse lado, se tornou cúmplice de crimes de perseguição e difamação.
Reitero: qualquer pessoa – cliente, ex-funcionário, ex-parceiro – que tenha colaborado com essa quadrilha será responsabilizada criminal e civilmente. A Érika já foi notificada extrajudicialmente, e este será o registro público da verdade sobre o caso.





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