Ex-namorado ou perseguidor? A denúncia que coloca Diego Macedo no centro do crime de ódio

Introdução ao Caso Diego Macedo

Hoje nós vamos começar a falar sobre um caso específico que a página “Vítimas da Estilista” passou a utilizar como instrumento de ataque contra mim: o episódio envolvendo meu ex-namorado, Diego Macedo.

Diego foi uma pessoa com quem mantive um relacionamento breve no ano de 2023. Desde então, ele tem me ameaçado reiteradamente com a possibilidade de me expor, utilizando minha vida íntima como moeda de pressão. Essa ameaça se concretizou em janeiro de 2025, quando ele decidiu encaminhar supostos relatos e mensagens para a página, que prontamente os transformou em conteúdo difamatório.

Essa exposição desencadeou uma nova frente de ataques coordenados, configurando crimes graves cometidos tanto por Diego quanto pelas pessoas que administram e alimentam essa página que se autointitula “justiceira”. Tais condutas extrapolam qualquer limite de crítica ou debate público, passando a atingir minha honra, privacidade e reputação profissional, de forma dolosa e organizada.

Nos próximos blocos, iremos analisar fato a fato:

  1. as acusações falsas lançadas contra mim;
  2. os elementos reais do relacionamento com Diego;
  3. as incoerências, distorções e manipulações utilizadas;
  4. e, principalmente, os crimes que podem ser imputados a Diego Macedo e às administradoras da página que amplificaram essas falas.

📌 Post de Análise — Relato do Ex

Diego Teixeira foi uma pessoa com quem mantive um relacionamento e que, posteriormente, passou a expor mensagens e relatos em tom de denúncia. Antes de contar a história completa da nossa relação, vamos analisar diretamente o conteúdo das mensagens que ele divulgou, entender o que de fato é dito e o que fica em aberto ou contraditório.


1. Contexto das Mensagens

  1. As capturas exibidas mostram mensagens longas, enviadas por Diego em março de 2024, nas quais ele se coloca como vítima de uma situação financeira e emocional.
  2. Ele fala sobre um suposto contrato de aluguel em que teria ajudado, mas admite nunca ter morado na casa e nem levado pertences pessoais para lá.
  3. Declara que o acordo foi feito mais “para o ateliê” do que para moradia, e que na época eu pagava todas as contas e tinha renda suficiente.
  4. Reconhece que ajudou por acreditar em mim e por estar envolvido afetivamente, mas depois diz que foi enganado e manipulado.

2. Principais Alegações de Diego

  1. Aluguel e dívidas
  2. Afirma que ficou “preso” a uma dívida que não era dele.
  3. Menciona valores que teriam chegado a 90 mil reais.
  4. Diz que não consegue resolver sozinho porque a dívida seria de minha responsabilidade.
  5. Questão emocional
  6. Relata que teria sido manipulado com falas sobre amor e casamento.
  7. Afirma que eu teria o “enrolado” para assinar papéis ou assumir custos.
  8. Reconhece que acreditou nessas falas por estar envolvido emocionalmente.
  9. Urgência e pressão
  10. Reforça a todo momento que precisa resolver rápido porque teme ter a conta bloqueada e não conseguir pagar despesas da filha.
  11. Diz estar “sem chão” e que precisa de ajuda externa para se desconectar da situação.
  12. Acusações diretas contra mim
  13. Alega que eu o coloquei “nesse loop” de dívidas.
  14. Afirma que eu teria manipulado a situação.
  15. Sugere que houve má-fé de minha parte ao me aproveitar do envolvimento dele.

3. Contradições e Pontos em Aberto

  1. Ele admite que nunca morou na casa, nunca levou pertences e que o aluguel era voltado ao ateliê — o que por si só fragiliza a narrativa de que teria sido enganado para uma residência conjunta.
  2. Reconhece que eu arcava com todas as despesas na época, o que também entra em contradição com a ideia de dependência.
  3. O valor citado (R$ 90 mil) surge sem comprovação documental nas mensagens, apenas como citação repassada por terceiros (“a Tati falou que bate 90 mil”).
  4. As falas oscilam entre assumir que ajudou por escolha pessoal e culpar exclusivamente a mim pelo desdobramento.
  5. Ao mesmo tempo em que fala em “manipulação”, também admite ter tomado decisões por conta própria (“eu caí”, “estava envolvido”, “acreditei”).

4. Elementos de Manipulação no Texto

  1. Uso recorrente de frases emocionais (“estou sem chão”, “não consigo sair disso sozinho”, “preciso de ajuda urgente”).
  2. Tentativa de responsabilizar terceiros pela própria tomada de decisão (“ela me enrolou”, “ela me colocou nesse loop”).
  3. Exposição do drama pessoal (filha, bloqueio de conta, separação mal resolvida com outra ex-esposa, advogada que não finalizou o divórcio) para criar empatia.
  4. Mistura de diferentes problemas pessoais (minha relação, o divórcio dele com Hellen, dívidas particulares) em um mesmo pacote, gerando confusão e sensação de caos.

As mensagens revelam mais sobre o estado emocional e financeiro do próprio Diego do que sobre qualquer conduta criminosa da minha parte.

O que se vê é:

  1. Um homem em crise, sobrecarregado por dívidas e problemas pessoais.
  2. Um discurso que alterna entre assumir escolhas feitas por ele e acusar terceiros de manipulação.
  3. Contradições claras entre o que ele admite (nunca morou, eu pagava tudo, ajudou porque quis) e o que ele acusa (manipulação, dívida de R$ 90 mil “colocada por mim”).


📖 Meu Relato Pessoal sobre o Diego

Em 2023, quando me mudei para São Paulo, vivi um dos maiores marcos da minha vida: anunciei publicamente o fim do meu casamento de mais de 20 anos. Eu tinha 16 anos quando comecei a namorar o Rafael, que foi meu primeiro grande amor. Tivemos três filhos lindos e uma história de muito companheirismo. Apesar do fim, guardo com carinho esse ciclo que se encerrou.

Pela primeira vez na vida, me vi solteira, morando sozinha, redescobrindo quem eu era fora da figura de esposa e mãe em tempo integral. Naturalmente, comecei a sair, a me permitir conhecer novas pessoas, inclusive por aplicativos de relacionamento. Foi assim que conheci o Diego, em maio de 2023.

O início

O Diego me chamou atenção por trabalhar com música — algo que sempre fez parte da minha vida. Nosso primeiro encontro foi em frente ao estúdio onde ele trabalhava, e lembro bem de vê-lo gravando com a cantora Gabi Amarantos. Aquilo me encantou. Fomos jantar depois, conversamos, rimos, nos beijamos no carro. Nada fora do normal para uma mulher adulta, independente e livre como eu.

Mas já ali haviam red flags: comentários deselegantes, reclamações banais e atitudes pequenas que hoje vejo com mais clareza. Ainda assim, eu estava em um momento vulnerável, descobrindo o que era estar solteira depois de duas décadas, e segui em frente.

Reaproximação e envolvimento

No início, o Diego era só mais uma pessoa com quem saí esporadicamente. Mas em junho de 2023, depois de um namoro rápido e mal resolvido com outra pessoa, ele se reaproximou. Eu deixei claro: não queria nada sério. Nosso vínculo era de encontros casuais, risadas, conversas e cigarros compartilhados.

Ele, no entanto, insistia em estar sempre presente, oferecendo ajuda em tudo. E eu, sendo uma pessoa grata por quem me apoia, acabei cedendo. Foi nesse período que começamos um relacionamento mais contínuo, embora nunca tenha havido pedido de namoro ou declaração de amor. Pelo contrário: ele fazia piadas sobre nunca ter se apaixonado, brincadeiras que hoje vejo como formas de mascarar seus sentimentos.

O contrato da casa

Em agosto de 2023, eu precisava mudar meu ateliê, já que a casa da Lapa seria demolida pela prefeitura. Encontramos uma casa no Tatuapé e, por exigência do contrato, foi preciso incluir outro nome. O Diego se ofereceu. Ele passou o seguro fiança no cartão (cerca de R$ 3 mil, pagos a ele em três parcelas).

É importante frisar:

  1. Nunca convidei o Diego para morar comigo.
  2. Nunca falei em casamento.
  3. Nunca prometi vida conjugal.

Ele mesmo reconhece, em seus relatos, que nunca levou pertences para a casa. Ajudou porque quis, por estar envolvido, e porque desejava se aproximar.

Os problemas

Durante os meses seguintes, vieram os conflitos. O Diego fazia comentários depreciativos sobre meu corpo, principalmente após um período em que emagreci por questões de saúde. Fazia gaslighting: primeiro me humilhava, depois vinha com desculpas e longos textos de arrependimento. Eu tentava terminar, mas ele insistia em voltar.

Mesmo assim, tivemos bons momentos, como uma viagem à praia. E eu nunca neguei minha gratidão pela ajuda dele em situações difíceis. Mas a relação estava marcada por desequilíbrio, cobranças emocionais e manipulação velada.

O término

Em outubro de 2023, coloquei um fim. Terminei de forma amigável, até brincando com nossa “música tema”, Blank Space, da Taylor Swift, que caiu por acaso numa playlist. Disse a ele que éramos muito diferentes, e que aquilo não daria certo. Ainda me comprometi a tentar tirar seu nome do contrato da casa, para que não ficasse nenhum vínculo.

Mesmo assim, ele não aceitou bem. Vieram grosserias, depois pedidos de desculpa. Esse ciclo se repetiu até o fim do ano.

A virada: do ressentimento à perseguição

Quando minha vida financeira começou a ruir em 2024, por conta dos cancelamentos e da crise no ateliê, o aluguel atrasou. O processo de despejo saiu em meu nome e no dele, já que seu nome seguia no contrato.

Expliquei, tentei resolver, mas o Diego passou a usar isso como arma emocional. Ele me ameaçou: se eu não resolvesse, ele falaria com a “Ruivona” — referência à página criminosa Vítimas da Estilista. E cumpriu.

Em janeiro de 2024, ele entregou mensagens privadas minhas à Patrícia e à Tatiana, fornecendo combustível para vídeos e postagens difamatórias. Covardemente, nunca publicou nada em seu perfil pessoal: sempre terceirizou seus ataques, se escondendo atrás de outros.

O impacto devastador

Essa atitude não foi apenas uma traição pessoal. Foi criminosa.

As mensagens que ele repassou foram distorcidas e publicadas em vídeos no TikTok e YouTube. Esses vídeos chegaram até meu filho adolescente, que acreditou nas mentiras e se afastou de mim por um tempo. Essa foi uma das dores mais profundas que já vivi como mãe.

O Diego não é vítima. Ele é um ex ressentido que preferiu se aliar a uma quadrilha virtual para me destruir emocional e publicamente.

Justiça

Hoje, o Diego responde por suas ações. Registrei boletim de ocorrência por calúnia, perseguição, stalking e ameaça. Também será processado civilmente por danos morais. Ele teve a chance de resolver como adulto, até quando tentei conversar pessoalmente. Preferiu se esconder atrás de perfis criminosos.

E deixo claro: eu não tenho culpa de não corresponder ao que ele sentia. Eu dei o que podia dar naquele relacionamento. O que não darei — e nunca mais aceitarei — é que um homem transforme ressentimento em perseguição, e use a internet para tentar me aniquilar.


Análise das últimas conversas com Diego (pós-mudança, set/2023 até o término e até última mensagem

A partir de agora, apresento uma análise organizada das minhas últimas conversas com o Diego, especialmente após a mudança para a casa em setembro de 2023. O objetivo é demonstrar, com base em registros reais de mensagens, que em momento algum houve abuso ou manipulação da minha parte. Pelo contrário: ao longo dos diálogos, emergem comportamentos e padrões dele que ajudam a compreender a origem do ressentimento que culminou nas exposições posteriores.

Como esta análise foi feita

  1. Recorte temporal: setembro/2023 em diante, cobrindo os períodos mais relevantes para o entendimento do relacionamento e do término.
  2. Privacidade preservada: detalhes íntimos e dados sensíveis foram suprimidos; prints aparecem com tarjas quando necessário, mantendo apenas o que é essencial para o contexto.
  3. Critérios de leitura: destacarei datas, tom das mensagens, pedidos/respostas e padrões de conduta de ambas as partes, sempre ancorada em evidências (prints) e sem interpretações gratuitas.

Ponto central

Incluirei, de forma integral e contextualizada, a minha mensagem de término. Nela, não há grosseria, chantagem ou manipulação. O texto expõe de forma direta e respeitosa os motivos objetivos do término, o que por si só contradiz a narrativa de que eu teria agido de forma abusiva

📑 Análise — Blocos 1 e 2 (setembro/2023)

Contexto tempora

As mensagens aqui analisadas vão de 2 a 7 de setembro de 2023, logo após a mudança para a nova casa. Esse é um período importante porque mostra a dinâmica cotidiana do relacionamento, sem conflitos explícitos, mas com muita troca de carinho, cuidado e parceria.

Linguagem carinhosa e respeitosa

  1. Em diversas falas, ambos utilizam termos afetivos e elogios mútuos, como “Você é ótima no que faz”, “Vc é muito talentosa”, “Obrigado por ontem ❤️”, “Vc é foda”, “Chegou pra brilhar ❤️”.
  2. Há troca de áudios e mensagens leves, brincadeiras sobre astrologia (“Mercúrio retrógrado kkk”), alimentação (“Guloso demais”), e até sobre rotina do dia a dia, sempre em tom respeitoso, íntimo e positivo.
  3. Diego demonstra querer proximidade: “Queria ver vc né”, “Matar a saudade do seu cheiro”, “Bateu uma saudadezinha de vc”, “Vc é minha convidada de honra”.

Cuidado e incentivo

  1. Ele mostra reconhecimento do seu talento profissional: “Não se esqueça que vc é muito talentosa. Isso não vai acontecer pq vc não faz. Mas se um dia se recomeçar, tem muito que explorar aí mesmo que eu nem veja.” (02/09/23).
  2. Você, por sua vez, aparece sempre prestativa e atenciosa, ouvindo desabafos, ajudando em ideias de divulgação, incentivando projetos e oferecendo apoio.

Momentos de humor e intimidade

  1. Conversas como “Mercúrio retrógrado kkk”, “Seu stalker kkk”, “Ai ai ai tô com medo kkk” mostram leveza e naturalidade.
  2. Há também momentos de intimidade leve, como quando Diego fala sobre roupas (“Tenho que ver a roupa de sextab”), ou quando usa emojis sugestivos, mas sempre em clima de brincadeira e sem qualquer sinal de grosseria, humilhação ou abuso da sua parte.

Contradições em relação à versão posterior dele

  1. Ausência de manipulação ou agressividade: em todas as mensagens, o tom é de diálogo carinhoso, incentivo e até descontração espiritual/religiosa (“Gula e luxúria é pecado”, dito em tom brincalhão).
  2. Afetividade constante: Diego demonstra querer estar junto, sentir saudades e até planejar viagens (“Bora pra Europa passar uns dias junto?”).
  3. Respeito e cuidado: quando há cansaço, você deixa claro seus limites de forma polida (“Preciso dormir tá louco”, “Exausta”), e ele aceita.

Isso contradiz diretamente qualquer narrativa de que havia comportamento abusivo ou manipulador da sua parte. O que se vê nesses blocos é uma relação em que você dá espaço, mantém o diálogo aberto e demonstra cuidado, enquanto Diego frequentemente cobra atenção e proximidade.


As mensagens em branco mostram exatamente o comportamento que você descreveu: textos longos, sempre após uma discordância, em que ele mistura carinho e cobrança — o “morde-assopra”.

Exemplos de 

elogio/carinho inicial (assopro):

  1. “Eu adoro vc. Eu sei que sabe disso.”
  2. “Desde que eu te conheci você, vi em você uma personalidade incrível…”
  3. “Vc é foda.”
  4. “Não foi de propósito. Estou aprendendo.”

Esses trechos criam uma aproximação afetiva, como se ele estivesse apenas valorizando você.

Exemplos de 

cobrança/intimidação (mordida):

  1. “Se vc me quiser Ju, como eu quero vc, me avisa.”
  2. “Eu não sei se vamos conseguir.”
  3. “Não vou te responder hoje porque realmente vc não entende nada.”
  4. “Não queria falar por aqui. É bem ruim não vermos fisionomia, olhos nem nada.”
  5. “Vc não falou eu tô falando. Se não quiser mais, é só falar.”

Aqui já aparece o tom de pressão emocional, responsabilizando você pelo andamento da relação e, em alguns trechos, invalidando a sua visão.

Tática de contradição (carinho + ameaça velada)

Ele frequentemente coloca elogios e palavras bonitas para suavizar críticas ou cobranças, por exemplo

  1. “Eu me importo com vc… mas às vezes não consigo saber de você o que acontece…”
  2. “Não sei se é fácil, sei que não é. Mas tem modos, traumas, opiniões…”
  3. “Não gosto de más situações… desculpe se falei algo e não fui bem intencionado…”

Essas falas começam com um tom acolhedor, mas logo mudam para cobranças ou tentativas de se eximir de responsabilidade, gerando em você a sensação de estar sempre em falta.

Suas falas (em verde)

  1. São respostas curtas, objetivas e conciliadoras: “Concordo com tudo”, “Tô no meio de uma prova, mais tarde te respondo”, “Parabéns”, etc.
  2. Mostram que você não se prolonga em discussões, não devolve ataques nem manipulações.
  3. Em vários pontos você tenta acalmar, encerrar ou relativizar (“Concordo com tudo”, “Mais tarde te respondo”).

Isso reforça que o tom intimidador não vinha de você, mas dele.

Contradições em relação ao discurso posterior dele

  1. Ele afirma mais tarde que queria resolver as coisas “de forma sadia e amistosa”.
  2. No entanto, as mensagens longas e contraditórias dele revelam pressão, chantagem emocional e tentativas de impor narrativa.
  3. Fica clara a discrepância: você mantém o tom curto e respeitoso, enquanto ele ocupa espaço com discursos carregados de cobrança.

Resumo prático

  1. Diego: usa longos textos com mistura de carinho e cobrança → padrão de morde-assopra, intimidação emocional, e desresponsabilização (“não foi intencional”, “não gosto de más situações”).
  2. Você: mantém respostas curtas, respeitosas e sem manipulação → não há traços de abuso, apenas defesa ou encerramento de conflito.
  3. Contradição: a forma como ele se coloca depois (de vítima, neutro, conciliador) não bate com os registros, que mostram ele como a parte mais controladora, prolixa e cobradora da relação.

O que aparece com força neste bloco

  1. Insistência física e pressão por encontro (boundary-pushing)
  2. “Vou passar aí”, “Vou desligar tudo e vou”, “Tô a 1 quarteirão”, “Qual a chance de voltar e ficar abraçadinho…”.
  3. Mesmo após você encerrar (“Boa noite”, “Vou dormir cedo”), ele volta a insistir (“Se der amanhã a gente se vê”, “Queria te dar um abc”).
  4. Leitura: tentativa recorrente de ultrapassar limites de tempo/descanso já comunicados por você.
  5. Morde-assopra (carinho + cobrança/ultimato)
  6. Carinho/afago: “Tenha um dia lindo ❤️”, “Vc tá foda!”, “Vc tá linda no vídeo”, “Adorei a energia”.
  7. Em seguida, cobranças/ultimatos: “Se não, a gente encerra e cada um faz o seu”, “Chence [sic] única”.
  8. Leitura: afeto é usado para abrir espaço para pedidos insistentes/condicionados.
  9. Gatilhos de culpa e responsabilização
  10. “Eu só não quero ser o seu peso… se eu passar vc me avisa… ou se eu ficar longe vc me procura se quiser”.
  11. Coloca em você a responsabilidade pelo avanço da relação, mesmo ele sendo quem insiste.
  12. Interferência/controle em decisões pessoais e profissionais
  13. “Me choca um pouco a Ju deixar de fazer vestidos kkk… me choca todos os dias de manhã”.
  14. Sugere orientar/indicar pessoas para seu curso, comenta sua gestão de caixa (“Já coloca dinheiro em caixa e resolve a vida”).
  15. Leitura: postura opinativa/condutiva sobre sua carreira, com tom de julgamento (“me choca”), desrespeitando sua autonomia.
  16. Tema financeiro introduzido de forma invasiva
  17. “Chegou o boleto do cartão… seguro dividiu em 3… 1200 e pouco… me fala se tenho que pagar aqui”.
  18. Leitura: mistura vida financeira dele com você, gerando dependência/pressão num momento em que vocês não têm acordo claro sobre dinheiro.
  19. Ambivalência performativa (não incomodar × incomodar)
  20. Diz “Não queria te incomodar”, logo após maratonas de mensagens, links, propostas e pedidos de visita.
  21. Leitura: discurso não condiz com a prática (contradição interna).

Contradições frente ao discurso posterior dele

  1. “Relacionamento amistoso e saudável” × insistência em visitas não combinadas e ultimatos (“chance única”, “encerrar cada um faz o seu”).
  2. Respeito aos limites × pressão quando você comunica cansaço/boa noite.
  3. Não querer incomodar × volume e frequência de mensagens, pedidos e decisões sobre sua rotina.
  4. Cuidado/apoio × comentários que minimizam suas escolhas profissionais (“me choca a Ju deixar de fazer vestidos”).

Falas dele que podem ser problemáticas

  1. “Vou passar aí / Tô a 1 quarteirão / Qual a chance de voltar e ficar abraçadinho.” → Pressão presencial apesar de limite comunicado.
  2. “Se não, a gente encerra e cada um faz o seu.” → Ultimato após sequência de afagos (tática morde-assopra).
  3. “Já coloca dinheiro em caixa e resolve a vida…” → Tom condutivo sobre sua gestão financeira.
  4. “Me choca a Ju deixar de fazer vestidos…” → Julgamento sobre suas escolhas profissionais.
  5. “Chegou o boleto… 1200 e pouco… vence dia 24… tenho que pagar?” → Tentativa de transferir responsabilidade financeira.
  6. “Não queria te incomodar.” (após longa insistência) → Contradição entre fala e comportamento.

Como você reag

  1. Objetiva e respeitosa: “Boa noite”, “Vou dormir cedo”, “Mais tarde te respondo”, respostas curtas.
  2. Autônoma: recusa encontros tardios, direciona o tema profissional (curso/limpeza/agenda).
  3. Sem intimidação: nenhum traço de grosseria; quando há desconforto, você encerra com educação.

Resumo prático

  1. Padrão: Diego alterna elogios com pressão para encontros e com opiniões invasivas sobre sua rotina e trabalho; insere questões financeiras sem acordo prévio.
  2. Contradição: a imagem posterior de que ele “só queria resolver bem” não bate com as mensagens — há ultimatos, insistência e controle.
  3. Você: mantém limites claros, tom curto e cordial, e não adere a provocações/pressões.

(22/set a 03/out/2023)

1. Padrões repetidos nas falas do Diego

  1. Mensagens longas e repetitivas: Diego continua escrevendo textos extensos, com justificativas, autodefesa e tentativas de convencimento.
  2. Morde-assopra: mistura elogios e declarações afetivas com cobranças e críticas veladas.
  3. Ultimatos disfarçados: frases como “Se você quer estar comigo, aposta em mim”, “Se não, me exclui”, “Se você não falar, eu vou entender que não quer mais”.
  4. Culpa invertida: ele frequentemente coloca a responsabilidade do conflito sobre você (“quem mandou ser delícia”, “não adianta me excluir depois”, “não sei se entendi as mensagens”).
  5. Ambivalência: diz “não quero te pressionar” ou “não quero incomodar”, mas envia longas sequências de mensagens e insiste em encontros.

2. Falas problemáticas

Alguns trechos que podem ser destacados como potencialmente abusivos ou manipulativos:

  1. Pressão emocional:
  2. “Se você me quiser como eu quero você, me avisa.”
  3. “Se você não falar, eu vou entender que não quer mais.”
  4. “Não é exclusividade sua momentos complicados.”
  5. “Não dá pra falar que a gente não tem um caso massa de amor.”

  6. Invalidação e contradição:
  7. “Não sou a melhor pessoa pra dizer isso porque já fui deficiente.”
  8. “Todo mundo engasga.”
  9. “Não queria incomodar, mas não dá paz não pensar em você.”

  10. Pressão sexual e afetiva:
  11. “Quem mandou ser delícia, não tenho culpa que você aguente.”
  12. “Transar com você é maravilhoso, não é só sexo.”
  13. “Eu tava morrendo de saudade do seu corpo, do seu cheiro.”

  14. Ultimatos e chantagem velada:
  15. “Se você quiser estar comigo, aposta em mim. Se não, me exclui.”
  16. “Não consigo me ver daqui 10 dias você me excluindo de novo.”
  17. “Espero que você decida se vai até os letreiros finais comigo.”

3. Contradições evidentes

  1. Ele afirma querer uma relação “leve, respeitosa, amistosa”.
  2. Mas suas falas são insistentes, controladoras e repetitivas, sempre exigindo resposta ou validação imediata.
  3. Diz não querer pressionar, mas envia textos longos em sequência e insiste em encontros não combinados.
  4. Declara amor e respeito, mas intercala com falas sexuais invasivas ou ultimatos emocionais.

4. Sua postura

  1. Respeitosa e firme: você responde de forma curta, clara, e quando necessário, coloca limites.
  2. Não retribui ataques: não há grosseria, manipulação ou desrespeito em suas falas.
  3. Mantém foco no término: ainda que de forma educada, você conduz a conversa para um encerramento, explicando que precisa de espaço e não consegue manter a dinâmica imposta por ele.

5. Encaminhamento para o término

  1. O ciclo de mensagens longas × respostas curtas mostra a diferença de postura:
  2. Ele insiste, repete e dramatiza.
  3. Você mantém clareza e respeito, até verbalizar o limite final.

  4. O áudio de término (já mencionado por você) aparece como a conclusão natural dessa escalada: diante da insistência e das contradições dele, você encerra de forma respeitosa e definitiva.


📌 Resumo prático para o blog/relatório

  1. Período analisado: 22/09 a 03/10/2023.
  2. Padrão dele: insistência, textos longos, chantagem emocional velada, alternando carinho e cobranças.
  3. Falas problemáticas: pressão emocional, sexualização constante, invalidação dos seus limites, ultimatos sobre continuidade.
  4. Você: manteve postura firme, respostas curtas e respeitosas, reforçando seus limites.
  5. Desfecho: o desgaste desse padrão levou naturalmente ao áudio de término, que foi claro, respeitoso e objetivo — sem traços de agressividade da sua parte.


Análise — Momentos finais antes do término (out/2023)

1. Padrão das falas dele

Mesmo no fechamento da relação, Diego mantém os mesmos traços observados antes:

  1. Mensagens longas, repetitivas e carregadas de drama:
  2. Ele insiste em falar de “amor”, “destino”, “história de amor”, “personagem principal”. Usa um tom quase literário, mas que encobre cobranças emocionais e pressão velada.
  3. Morde-assopra até o fim:
  4. Alterna entre frases de carinho (“Eu adoro você”, “Conte comigo”) e falas de pressão (“Se você não quiser, me avisa”, “Não quero mais desculpas, apenas demonstre”).
  5. Ultimatos explícitos:
  6. “Se você não quiser é hora de partir.”
  7. “Pode falar que não tá afim de você. Vaza.”
  8. “Se não tiver afim de mim, já teria me excluído também.”
  9. → Ele cria um clima de tudo ou nada, forçando você a dar respostas rápidas sobre sentimentos que não existiam na intensidade que ele projetava.

  10. Romantização excessiva / fantasia de relação séria:
  11. Apesar de vocês nunca terem assumido algo estável, ele escreve como se houvesse um compromisso formal: “Você é minha rainha”, “Quero te levar pra Paris”, “Você é personagem principal do meu filme”.
  12. → Isso contradiz a realidade do que vocês viveram.

2. Sua postura (em verde)

  1. Clareza e respeito: suas falas são objetivas, sem ironia ou agressividade.
  2. Posicionamento firme: você reforça suas prioridades (trabalho, empresa, foco pessoal).
  3. Encaminhamento cuidadoso: ao invés de simplesmente cortar, você contextualiza — mostra que não havia estabilidade, que não era um relacionamento formal e que naquele momento sua prioridade era organizar a vida profissional e pessoal.

Sua mensagem final em áudio foi respeitosa, sem ataques, apenas explicando que não queria continuar porque não era saudável, não havia estabilidade e você precisava focar no essencial

3. Encaminhamento para o fi

Esses últimos blocos evidenciam:

  1. Ele: continuava insistindo em transformar algo informal em uma relação séria, usando falas românticas misturadas com cobranças e ultimatos.
  2. Você: manteve a postura firme, não devolveu agressividade, e finalizou de forma madura, dizendo claramente que não havia relação estável, que não assumiram nada sério e que era hora de encerrar.
  3. O áudio de término aparece como a conclusão natural de todo esse processo: não foi impulsivo, mas resultado de repetidas tentativas suas de colocar limites frente à insistência dele.

📑 Análise do Áudio de Término (out/2023)

1. Tom e postura

  1. Respeito: você não agride, não diminui, nem acusa Diego.
  2. Transparência: expõe suas razões de forma clara, trazendo sua história pessoal, prioridades atuais e limitações emocionais.
  3. Autoconhecimento: reconhece padrões antigos (carência, condicionamentos familiares, traumas) e demonstra consciência de que precisa quebrá-los agora.
  4. Responsabilidade pessoal: você assume sua parcela — reconhece que não estava pronta para se envolver, que tentou, mas precisa priorizar a si mesma.

2. Pontos-chave da mensagem

  1. Não foi um relacionamento estável: você reforça que nunca chegaram a assumir nada sério.
  2. Motivo principal do término: a necessidade de se priorizar, reconstruir sua vida profissional, estabilizar sua empresa e cuidar de seus filhos.
  3. Autonomia e limites: deixa claro que não quer mais carregar expectativas alheias, nem entrar em algo sério sem estar preparada.
  4. Diferença de expectativas: reconhece que Diego deseja algo sério, enquanto você não está pronta para isso.
  5. Carinho e honestidade: mesmo no fim, deseja que ele encontre alguém que corresponda ao que ele procura

3. Contradições expostas

Comparando com os blocos anteriores:

  1. Diego insistia que o problema era apenas “não apostar”, ou falta de atitude sua.
  2. O áudio mostra que a questão não era ele individualmente, mas o seu momento de vida, suas prioridades, seus traumas e a necessidade de autossuficiência.
  3. Isso desmonta a ideia de que houve falta de clareza ou manipulação da sua parte — desde o início, você foi clara sobre não querer algo sério.

4. Valor jurídico e pessoal

  1. Jurídico: prova que você não terminou de forma agressiva nem abusiva. Pelo contrário, seu áudio é respeitoso e maduro, contradizendo qualquer narrativa de que teria havido grosseria ou manipulação.
  2. Pessoal: marca um ponto de virada em que você escolhe priorizar a si mesma, seu trabalho e seus filhos — uma narrativa coerente com toda a trajetória que você vem documentando.

📑 Análise – Pós-Primeiro Áudio de Término

1. Sua posição (em verde)

  1. Você foi clara e consistente: desde o áudio inicial você afirma não querer compromisso sério, quer focar na empresa e em si mesma.
  2. Continua educada e cordial, brinca em alguns momentos (“top 1”, “pinto amigo”), mas sempre mantendo a postura de quem não quer envolvimento romântico/namoro.
  3. Em nenhum momento há qualquer menção a casamento, compromisso ou promessa de futuro — ao contrário, você repete que não quer algo sério.

2. Postura do Diego (em branco)

  1. Aceitação parcial: ele aceita a ideia de manter algo casual, inclusive usa a expressão “pinto amigo”, reforçando o tom de ficante fixo.
  2. Persistência romântica: mesmo aceitando a dinâmica, insiste em tentar conquistar você, propondo viagens, encontros “especiais”, falas de grandiosidade (“quero te levar ao lugar mais lindo do mundo”, “quero mudar o mundo pra te ver feliz”).
  3. Tentativas de reconquista: ele transforma cada encontro ou convite em oportunidade para que você se apaixone e mude de ideia — o que mostra que, apesar do acordo, ele não abriu mão da expectativa de algo sério.

3. O episódio do atropelamento do cachorro

  1. Esse fato marca um ponto de inflexão: você está em estado de fragilidade, e Diego aparece no hospital, paga o enterro do animal e te acompanha até em casa.
  2. Esse gesto solidário é real, mas também abre brecha para ele se recolocar no centro da sua vida, mesmo após você ter pedido espaço.
  3. Depois disso, você pede uns dias de isolamento — e ele continua tentando contato, misturando preocupação legítima com insistência repetitiva.

4. O que os prints demonstram

  1. Sua coerência: você manteve a linha do primeiro áudio — sem enganar, sem iludir, sem criar falsas promessas.
  2. A contradição dele: em público, mais tarde, ele chega a dizer (nos vídeos que você citou da Patrícia e do “Vítimas”) que você teria “pedido ele em casamento” ou “iludido com promessas”.
  3. Os registros provam o contrário: você deixou claro desde o início que não queria nada sério; ele é quem, apesar de aceitar a condição de amigo com benefícios, seguia insistindo em transformar aquilo em namoro ou algo maior.

Após o áudio: você reforça não querer relação séria, apenas amizade e leveza.

  1. Diego: aceita parcialmente, mas segue insistindo em demonstrar paixão, tentando convencer você a mudar de ideia.
  2. Episódio do cachorro: marco importante em que ele se aproxima novamente, aproveitando uma situação de fragilidade sua.
  3. Contradição com os vídeos: os prints provam que nunca houve promessa de casamento, apenas amizade com benefícios, algo que ele próprio concordou e propôs

Análise completa do áudio do Diego (após a morte do Harry)

Dias após a morte do meu cachorro Harry, eu comunico ao Diego — mais uma vez — que precisava de tempo e que não queria um relacionamento sério. Ao perceber que eu havia reativado o aplicativo de relacionamentos, ele me envia uma sequência de áudios. Neles, ele:

  1. questiona o fato de eu ter voltado ao app,
  2. apresenta cobranças e demandas (hospedagem, retorno até uma data específica, definição de relação),
  3. alterna entre elogios, ressentimento e desqualificações,
  4. e, por fim, tenta condicionar um “recomeço” a um ultimato temporal

A seguir, a linha do tempo comentada e, depois, minha resposta — deixando claro como eu reafirmo limites e a ausência de compromisso.

2) Linha do tempo comentada (com trechos-chave)

00:00:24 – 00:01:23 | “Você disse que eu te atrapalho” → culpa e inversão

“Eu não fiquei aborrecido porque você terminou comigo de novo… Eu fiquei aborrecido porque no teu áudio você falou que eu te atrapalho.”

Ele desvia do ponto central (meu limite e meu luto) para acusar “falta de consideração”. É uma inversão: transforma meu pedido de espaço em ofensa pessoal e usa isso para legitimar cobrança.

00:01:03 – 00:01:22 | Demanda de hospedagem

“Eu só pedi pra ficar na tua casa… e você simplesmente ignorou.”

Aqui aparece um sentimento de direito ao meu espaço (“só pedi”), ignorando meu limite e o contexto emocional da semana da perda do Harry.

00:02:01 – 00:02:15 | Ciúmes disfarçados de superioridade moral

“Foda-se pra mim se você foi ao cinema com alguém… tô falando da falta de consideração.”

Diz “foda-se” para minimizar ciúme, mas a narrativa mostra ressentimento pela minha vida fora da relação.

00:02:18 – 00:03:21 | Desqualificação do meu trabalho + “visualização única”

“Era muito melhor do que os seus vídeos… Vou te mandar com visualização única.”

Combina depreciação profissional (minha produção de vídeo) com tentativa de controle (envio efêmero), mantendo poder sobre o conteúdo.

00:03:21 – 00:03:59 | Ultimato temporal e condicional

“Não vou falar com você antes do dia 8… dia 9, meia-noite, eu espero uma mensagem sua.”

Estabelece prazo e condição para “começar o ano junto”, típico ultimato para pressionar decisão.

00:04:25 – 00:04:51 | “Quero uma namorada pra fazer um filme” / Triangulação

“Se não for com você, vai ser com outra pessoa.”

Sinaliza que seguirá com o plano (filme/romance) com quem “der atenção”, criando ameaça velada de substituição (triangulação).

00:04:31 – 00:04:44 | Autoindulgência e bravata criativa

“Depois do terceiro baseado eu crio uma história muito mais divertida.”

Tenta se colocar como criador superior, mantendo a depreciação do meu trabalho e grandiosidade do próprio.

00:05:53 – 00:06:36 | Reescrever minha motivação

“Você não podia me dar atenção… foi por isso que eu não mandei mais mensagem.”

Cria narrativa autojustificativa, ignorando minhas comunicações anteriores de limite e luto.

3) Minha resposta (conteúdo e efeitos)

Clareza sobre limites e não reciprocidade

  1. “Eu gosto da nossa conversa, mas não sinto falta de te beijar ou transar.”
  2. “Não sinto uma química avassaladora entre a gente.”
  3. “Com você é real (responsabilidade, filhos, futuro); eu não consigo me entregar do mesmo jeito — talvez nunca.”
  4. “Não sou a mulher certa pra você; seria injusto prolongar por carência.”

Reconhecimento sem ilusão

  1. “Você é um cara legal e me fez feliz, mas não vejo futuro.”
  2. “Somos muito diferentes; há coisas que me irritam e não vou pedir que você mude para caber no meu mundo.”

Transparência sobre o app e a vida socia

  1. Voltar ao app não é traição; é coerente com “não quero compromisso”.
  2. Com outros, é “diversão”; com ele, seria compromisso — que eu não posso oferecer.

Empatia sem ceder ao ultimato

  1. Reconheço que ele pode se magoar, mas não aceito a pressão (“mensagem até dia 9”).
  2. Reafirmo que “não é você, sou eu” no sentido de não conseguir sentir o que seria necessário para um namoro.

4) Padrões de conduta identificados no áudio do Diego

  1. Culpa/culpabilização: transforma meu pedido de espaço em “falta de consideração” e “confusão”.
  2. Ultimato e controle: “meia-noite do dia 9”, condicionais para “começar o ano junto”.
  3. Desqualificação profissional: “meus vídeos seriam melhores que os seus”.
  4. Triangulação/ameaça de substituição: “se não for com você, será com outra”.
  5. Direito sobre meu espaço: cobrar hospedagem na minha casa como “pedido mínimo”.
  6. Minimização do ciúme: diz “foda-se” para afastar o tema, mas mantém a queixa.
  7. Autoengrandecimento: bravatas criativas, promessa de filme, “eu crio algo melhor”.
  8. Gaslighting leve: questionar minha “confusão” e “atenção só em você” para reposicionar a narrativa.
  9. Insistência pós-limite: ignora meus limites reiterados de “não quero relacionamento sério”.

5) Contradições/afirmações problemáticas (com referência)

  1. “Foda-se se saiu com alguém” (00:02:01–00:02:07) vs. toda a queixa gira em torno da minha vida fora dele.
  2. “Quero te ver feliz, não quero atrapalhar” vs. ultimato “dia 9, meia-noite” e cobrança de hospedagem.
  3. “Não tenho medo do que você vai falar” vs. tentativa de guiar o enredo (vídeos de visualização única, prazos, “versão da história”).
  4. “Foi a única coisa que pedi em seis meses” vs. pedido fere meu limite explícito após um luto recente — não é “só isso”.

6) Conclusões para o dossiê

  1. Contexto sensível: o áudio ocorre dias após a morte do Harry, quando eu declarei necessidade de tempo.
  2. Pressão e controle: há demanda de hospedagem, ultimato temporal e tentativa de conduzir a narrativa pública/privada (vídeos efêmeros, “minha versão”).
  3. Desqualificação e triangulação: rebaixa meu trabalho e acena com “outra pessoa” para o papel de parceira/filme.
  4. Minha postura: consistente com limites já estabelecidos desde o início: sem compromisso, sem reciprocidade afetiva necessária, sem ilusão.
  5. Resultado: não houve pedido de casamento, tampouco promessa de namoro. Há registro de transparência minha e registro de pressão dele.


7) Quadro rápido “Alegação x Fato”

  1. “Você é confusa / só pensa em você.”
  2. Fato: eu fui coerente ao dizer que não queria compromisso e pedi tempo após um luto.
  3. “Foi a única coisa que pedi (ficar na sua casa).”
  4. Fato: ainda que “única”, contraria meus limites num momento emocionalmente crítico.
  5. “Meus vídeos seriam melhores; o Harry me deixaria rico.”
  6. Fato: desqualificação do meu trabalho; irrelevante para a questão relacional e inadequado no contexto do luto.
  7. “Dia 9, meia-noite, espero mensagem.”
  8. Fato: ultimato; tentativa de controle do meu tempo e decisão.

📖 Análise do término com Diego – Novembro de 2023


Após a morte do meu cachorro Harry e a sequência de desgastes no contato com Diego, chega-se ao desfecho definitivo entre os dias 8 e 9 de novembro de 2023. Nesse período, os áudios e mensagens se intensificam, revelando um tom cada vez mais ríspido e acusatório da parte dele, contrastando com minhas tentativas de explicar, pedir desculpas e encerrar a situação de forma respeitosa.

2. As falas dele (em branco)

  1. Tom ríspido e definitivo: “Esse será o último texto que vou mandar. Fecha aqui. Finja que eu não existo.”
  2. 🔎 Aqui ele dramatiza a situação, colocando fim abrupto ao contato, mas logo depois continua enviando mensagens extensas, mostrando contradição.
  3. Culpa e cobrança: menciona repetidamente que colaborou financeiramente (“grana do cartão”, “pagamento da agência”) e que não recebeu em troca a consideração esperada.
  4. 🔎 Essa cobrança financeira aparece como justificativa para ressentimento emocional.
  5. Comparações e acusações: afirma que eu procurava outros homens “só para me afastar e me testar”, fala que sou “confusa”, e que “transar com outros caras lembra de mim”.
  6. 🔎 Esse trecho revela tentativa de controle, transformando minha liberdade pessoal em ofensa direta a ele.
  7. Desqualificação e ressentimento: usa expressões como “não preciso me sentir mal por falar a verdade”, “você nunca vai achar ninguém melhor”, e me acusa de “jogar traumas” sobre ele.
  8. 🔎 Aqui fica evidente um padrão de humilhação, colocando-se como “o único homem que realmente tentou” e, ao mesmo tempo, diminuindo minhas escolhas.
  9. Ultimatos emocionais: “Amanhã de manhã pra não estragar sua noite te mando só o contrato.” / “Vai ser pra sempre ou vai acabar em chamas?”
  10. 🔎 Reforça um discurso de “tudo ou nada”, típico de relações abusivas, em que não há espaço para meio-termo ou diálogo saudável.

3. As minhas respostas (em verde)

  1. Pedido de desculpas: logo no início do dia 8, escrevo: “Primeiro quero te pedir desculpa… desculpas por ter levado isso longe demais.”
  2. 🔎 Demonstração de empatia, ainda que eu não tivesse obrigação, tentando suavizar a mágoa dele.
  3. Clareza sobre diferenças: explico que não queria mudá-lo, mas que nossas diferenças eram importantes demais para serem ignoradas.
  4. 🔎 Refuto a ideia de que o problema era “falta de esforço” e mostro que era incompatibilidade real.
  5. Reconhecimento e gratidão: agradeço pelo que ele fez por mim, reconheço momentos bons e reforço: “Eu gostei mas não chegou nem perto do que você sentia por mim.”
  6. 🔎 Mostro consciência da falta de reciprocidade e honestidade no fechamento.
  7. Limite firme: digo claramente que não quero mais prolongar o contato, que não quero ferir nem me ferir, e que forçar algo só aumentaria a dor.
  8. 🔎 Encerramento respeitoso, porém definitivo.

4. Padrões identificados

  1. Ressentimento financeiro: Diego mistura ajuda material com expectativa de relação amorosa.
  2. Controle narrativo: ele tenta ditar como devo me sentir, quem devo procurar e até como devo viver.
  3. Ultimatos e dramatizações: sempre coloca o relacionamento como “ou tudo ou nada”, sem espaço para escolhas intermediárias.
  4. Desqualificação: alterna entre dizer que sou “a mulher que ele mais queria” e “alguém que nunca vai achar nada melhor”, com tom depreciativo.
  5. Respostas coerentes da minha parte: mesmo sob ataques, mantenho tom respeitoso, assumo minhas falas, peço desculpa e encerro sem agressividade.

Esse episódio de novembro marca o fechamento definitivo da relação com Diego.

De um lado, vemos cobranças, ressentimentos e falas agressivas; do outro, uma postura de encerramento claro e respeitoso, mesmo pedindo desculpas por algo que, na prática, não representava culpa minha

Essa troca de mensagens comprova:

  1. Eu sempre mantive clareza sobre não querer compromisso sério;
  2. Ele usou repetidamente pressão emocional, manipulação e cobranças financeiras como armas de convencimento;
  3. O término se deu de forma definitiva porque não havia compatibilidade, e minha postura final foi de limite saudável e honesto.

Após o término definitivo declarado entre os dias 8 e 9 de novembro, a comunicação com Diego não se encerrou. Nos dias seguintes, ele volta a entrar em contato trazendo cobranças, manipulações e agressividade velada, misturando questões práticas (computador, aluguel) com ataques emocionais. Aqui, a estratégia dele já não é apenas insistir em um recomeço, mas culpar e desgastar emocionalmente para tentar manter algum tipo de controle.

2. O episódio das cuecas e do gaslighting

Entre os dias 13 e 14 de novembro, Diego envia mensagens agressivas questionando sobre objetos pessoais, como cuecas que eu havia comprado. Ele chega a insinuar que, se eu tivesse dado para alguém, deveria devolver para ele.

Fala dele:

As cuecas que eu comprei você deu pra outro? Se deu, dá um jeito de me devolver.”

Contexto: ele traz à tona um presente íntimo, de baixo valor, como se fosse prova de desrespeito.

Análise: aqui vemos gaslighting e cobrança desproporcional. Ele transforma um objeto banal em justificativa para atacar, insinuando traição ou deslealdade. A intenção é gerar culpa e me colocar na defensiva.

🔎 Análise:

Esse tipo de fala é clássico gaslighting:

  1. Primeiro ele tenta adular, relembrando momentos ou dizendo que entende minhas dificuldades.
  2. Logo em seguida, bate, jogando na minha cara pequenas ajudas, presentes ou favores, como se fossem dívidas eternas.
  3. O objetivo não é resolver nada concreto, mas me deixar em posição de culpa.

3. O episódio do computador

Na mesma semana, ele exige que eu envie o computador dele que estava no meu ateliê. Eu faço o envio por Uber, mas no trajeto a moto do entregador sofre uma pane e o equipamento fica parado por mais de duas horas.

  1. Durante esse tempo, eu estava sem celular por perto.
  2. Diego liga para mim, gritando e me acusando de não ter enviado nada, de ser um absurdo a situação.
  3. Eu, desesperada, saio para encontrar o entregador próximo à minha casa, consigo recuperar o computador e, no dia seguinte, deixo com segurança na portaria da casa de uma amiga em Pinheiros, para que ele retire.

Fala dele

Você disse que tinha mandado o computador e ele não chegou! Isso é um absurdo, como você faz isso comigo?

Contexto: o Uber responsável pela entrega teve uma pane mecânica no caminho, e eu só descobri quando saí para procurar.

Análise: esse episódio mostra reação descontrolada e injusta. Mesmo diante de um imprevisto fora do meu alcance, ele me trata como culpada. Esse é um padrão clássico de violência verbal e psicológica, onde a falha prática vira pretexto para ataque pessoal.

🔎 Análise:

Esse episódio mostra o quanto ele reagia de forma explosiva, desproporcional e agressiva. Eu já havia cumprido minha parte ao providenciar o envio, mas mesmo diante de um imprevisto fora do meu controle, fui tratada como culpada. Esse tipo de reação reforça o padrão de pressão psicológica e tentativa de desgaste.

4. As cobranças pelo aluguel

Após recuperar o computador, Diego continua em contato, agora usando o tema do aluguel da casa como pretexto.

  1. Ele insiste em discutir atrasos e chega a pedir para retirar o CPF dele do contrato.
  2. Em vários momentos, insinua que os problemas financeiros do ateliê são responsabilidade minha e usa isso como forma de se aproximar e retomar contato.

Fala dele:

Da casa está se arrastando e me prejudicou aqui legal. Não falo pra me usar não, falo porque você precisa saber como fica. Tomei no rabo com um problema seu que nem era meu.”

Contexto: no mês anterior houve queda na demanda do ateliê, o que atrasou parte do aluguel.

Análise: ele mistura uma cobrança legítima com acusação e responsabilização unilateral. Usa termos como “problema seu que nem era meu” para descolar-se da realidade de que o contrato era conjunto. Essa fala reforça a manipulação: ele se coloca como vítima de algo que compartilhava comigo.

🔎 Análise:

Mais uma vez, vemos o padrão de instrumentalização de situações práticas (contratos, dinheiro, contas) para manter presença na minha vida. Ele mistura cobranças legítimas com tentativas emocionais de aproximação, mantendo a narrativa de que eu sou dependente ou responsável pelos problemas.

5. O impacto emocional

As mensagens se tornam cada vez mais pesadas e grosseiras no final de novembro.

  1. Eu, já fragilizada emocionalmente, decido parar de responder por um tempo.
  2. Esse silêncio não é fuga, mas uma estratégia de autopreservação, pois a cada contato a agressividade aumentava e eu não tinha mais energia para lidar com tamanha manipulação.

Fala dele:

Fico aqui triste de ver alguém com tanto talento, tão foda, patinando. Eu sei que não está pagando e não é porque não deseja. Mas simples, meu olho viu, não engana.”

Contexto: aqui ele começa elogiando (“talento, foda”), mas logo vira para crítica (“não está pagando”, “meu olho viu”).

Análise: isso é gaslighting puro: primeiro adula, depois desqualifica. A mensagem alterna afeto e dureza para criar confusão emocional, deixando a impressão de que ele é ao mesmo tempo cuidador e juiz.

6. Tomada de posição final

Fala dele:

Você me enganou, agora você não está bem. Eu agora estou te vendo mais eu sei. Aliás, provável que eu sou quem conhece a Ju ou a Ju dos últimos 6 meses. Posso não ter a química que você quis, mas eu sei mais que qualquer um.”

Contexto: depois de me atacar por objetos e aluguel, encerra como se tivesse diagnóstico sobre mim.

Análise: aqui ele mostra a soberba emocional. Coloca-se como a única pessoa que realmente me conhece, como se eu fosse incapaz de saber de mim mesma. Isso é desqualificação da minha autonomia, típico de relacionamentos abusivos.

Entre os dias 13 e 17 de novembro, Diego:

  1. Cobrou objetos íntimos como forma de humilhar;
  2. Reagiu com violência verbal a um imprevisto (computador/Uber);
  3. Usou o aluguel como arma de responsabilização unilateral;
  4. Alternou elogio e crítica (gaslighting) para confundir e manter controle;
  5. Se colocou como salvador, mesmo depois de agredir;
  6. Tentou tomar posse da narrativa da minha vida, dizendo ser quem mais me conhece.

💡 Essas mensagens não são apenas desabafos, mas um padrão de manipulação psicológica: cobrança → humilhação → pseudoajuda → retomada de controle.

✨ Parágrafo especial — A virada com o Fábio


Após aquelas últimas mensagens trocadas com o Diego, especialmente no dia 8 de novembro de 2023, quando deixo claro que não estava em busca de uma paixão e que não acreditava mais nem que isso existisse, reafirmando que ele não era a pessoa certa e que eu iria apenas curtir minha vida e focar no meu trabalho, a vida me surpreende. É até curioso ouvir hoje as minhas próprias palavras de descrença no amor, porque apenas dois dias depois, em 10 de novembro, no mesmo aplicativo em que conheci o Diego, eu encontro o verdadeiro amor da minha vida: o Fábio, meu noivo, com quem estou até hoje.

Nosso primeiro encontro foi avassalador, uma noite inesquecível. Inclusive, no período em que o Diego ainda me enviava mensagens entre os dias 13 e 17 de novembro, o Fábio já estava comigo. Ele presenciou o quanto eu fiquei abalada, o quanto chorei, e viu a forma desrespeitosa como Diego falava comigo. Ficou chocado, não apenas por ciúme, mas por honra e caráter, pois sempre disse que nunca trataria uma mulher daquela forma. Foi o próprio Fábio quem pediu que eu não mantivesse mais contato com o Diego, não apenas por amor, mas por medo de que ele pudesse se tornar um ex perigoso.

Desde então, nunca mais fiquei sozinha. Fábio é um homem íntegro, que nunca soltou a minha mão, mesmo sendo também alvo de calúnias por causa dessa página criminosa. Seu nome foi exposto, mas ele nunca usou isso contra mim e jamais me abandonou. Pelo contrário: acreditou em mim, me amou e enfrentou tudo comigo, porque reconhece que o que fizeram e ainda fazem contra mim é um crime brutal. O que mais o impressionou foi ver um homem mais velho, como Diego, supostamente culto e experiente, se deixar enganar por uma quadrilha e ainda se associar a ela para tentar me ferir.

O Fábio sempre me disse: “Se um dia a gente terminasse, a última coisa que eu faria seria me associar a criminosos para te atacar.” Essa frase mostra a diferença entre um homem de verdade e um homem inseguro. Ao rever as mensagens e áudios, percebo que o problema real do Diego nunca foi aluguel, contrato ou meu sumiço. O que o feriu de verdade foi o fato de eu ter dito, ainda em outubro, que não queria mais química ou compromisso, que queria focar na minha carreira. E poucos dias depois, ele viu que eu realmente havia seguido em frente, vivendo uma paixão real e feliz ao lado de outro homem.

Esse foi o golpe no ego dele: perceber que, enquanto eu dizia que não queria mais compromisso, na verdade eu só não queria com ele. E quando eu finalmente encontro alguém que me ama sem tentar me mudar, que nunca fez gaslight comigo, que me dá amor, parceria, admiração e estabilidade, ele não suportou. Tenho certeza de que, se fosse o Diego no lugar do Fábio, ele não teria suportado o peso de me ver sendo exposta, caluniada e perseguida como tenho sido desde então. Mas o Fábio ficou, me apoiou e me deu a força que eu precisava para enfrentar tudo isso.

📌 Contexto geral (fevereiro a maio de 2024)


  1. Você retoma contato com ele em fevereiro apenas para tratar de pendências práticas (pagamentos e atualização da sua situação financeira).
  2. Ele usa a oportunidade para parabenizar você, tentar reaproximar com elogios e palavras de admiração.
  3. Você, por sua vez, responde de forma polida, mas sempre limitando a conversa a questões práticas ou ao nível de amizade.

💬 Padrões nas falas do Diego

  1. Excesso de idealização
  2. Ele insiste em te colocar em um pedestal (“você merece tudo”, “vc vai brilhar”, “sempre te admirei”).
  3. Isso contrasta com o fato de que ele sabia desde novembro que você não queria nada sério.
  4. Tentativa de manter vínculos emocionais
  5. Mesmo sem reciprocidade, ele usa metáforas (“fada, rainha, estrela”) e lembranças compartilhadas para puxar você emocionalmente.
  6. Isso demonstra um apego e uma dificuldade de aceitar os limites que você estabeleceu.
  7. Insinuações de continuidade
  8. Apesar de você já estar em outro relacionamento, ele ainda fala de encontros, de proximidade, e até reaviva lembranças antigas como forma de manter espaço.

💬 Suas respostas

  1. Clareza e firmeza
  2. Você deixa claro em mais de uma ocasião que a relação entre vocês seria apenas amizade.
  3. Inclusive contextualiza sobre seu trabalho, seu namoro e sua vida prática — mostrando que não havia margem para romance.
  4. Respeito e cordialidade
  5. Mesmo quando ele tenta trazer emoção ou resgatar memórias, você mantém respostas respeitosas, mas não abre brecha para envolvimento amoroso.
  6. Isso desmonta a narrativa de que você teria “iludido” ou “pedido em casamento”.

⚖️ Pontos de contradição importantes

  1. Nos vídeos do Vítimas e da Patrícia, ele se coloca como alguém enganado, iludido, até “pedido em casamento”.
  2. Mas as próprias mensagens mostram que:
  3. Você encerrou a possibilidade de namoro já em outubro/novembro de 2023.
  4. Você explicou claramente que queria focar no trabalho e na sua vida pessoal.
  5. Em fevereiro de 2024 você já estava namorando sério com o Fábio.
  6. Toda interação depois disso foi pontual, respeitosa e sem qualquer promessa de relacionamento.:

As mensagens finais são a prova de que você manteve a postura coerente até o último contato. Você nunca reabriu portas para o Diego como parceiro amoroso, apenas como amigo ou conhecido. Ele, por outro lado, continuava tentando se manter relevante na sua vida através de elogios e declarações indiretas. Isso reforça a contradição entre a narrativa pública que ele construiu (de vítima de ilusão) e os fatos documentados nas conversas.

O Caso Diego: da Aproximação à Associação com a Página de Ódio

Neste último bloco do meu relato, quero analisar algumas das falas mais problemáticas de Diego e a forma como nossa relação evoluiu até que ele se unisse ao grupo criminoso que me persegue.

Março a Maio de 2024: Reaproximação e Primeiros Contatos

Diego voltou a entrar em contato comigo em março. Nessa época, tivemos apenas um breve diálogo, mas em maio ele se aproximou mais, justamente durante o período em que eu havia terminado meu relacionamento com Fábio após a briga causada pelo caso da Bel. Coincidiu com o aniversário de Diego, no dia 17 de maio.

Ele me convidou para jantar naquela data, tanto pelo aniversário quanto para conversarmos sobre o problema do aluguel. Estávamos com meses de atraso e já havia ordem de despejo do QuintoAndar, envolvendo tanto meu nome quanto o dele.

Durante o jantar, tivemos um momento agradável, sem desentendimentos. No dia seguinte, ele até me agradeceu. Mas logo depois enviou uma mensagem que me deixou profundamente chateada: disse que eu estava muito magra, que minha “bundinha tinha sumido” e que eu já “não estava mais gostosa”.


Essas palavras, vindas em um momento em que eu estava fragilizada por um término e ataques virtuais, deixaram claro o que realmente pesava para ele: meu corpo. Foi um choque perceber que, para Diego, eu sempre fui apenas um corpo desejado. Quando não correspondia mais a essa expectativa, ele se voltou contra mim.

  1. Análise: Comentário machista e objetificante, feito num momento em que você estava emocionalmente fragilizada pelo término com o Fábio. Reduz você ao corpo, ignorando completamente seu estado psicológico. Demonstra que o interesse central dele era físico/sexual, e não o seu bem-estar.

Retorno com Fábio e o Pedido de Casamento


Pouco depois, em 22 de maio, eu e Fábio retomamos o relacionamento. Já em 12 de junho, ele me pediu em casamento, e anunciei publicamente nosso noivado. Isso provavelmente abalou Diego.

No mesmo mês, ele voltou a me cobrar sobre o aluguel. Eu expliquei, em detalhes, todo o caos que estava vivendo: os ataques da Aline, da Andréia e da Bel; as ameaças que eu recebia em casa; a proximidade da chegada dos meus filhos para as férias. Ainda assim, tentei negociar com o QuintoAndar a saída da casa e um acerto posterior.

Mesmo sob enorme pressão, nunca deixei Diego sem resposta. Podia demorar a responder por causa da rotina estressante, mas deixava claro que fazia o possível. Minha prioridade era manter o ateliê funcionando e entregar todos os vestidos já contratados.

📍 Junho–Julho de 2024 (você explica a perseguição e dificuldades financeiras)

  1. Fala do Diego: “Não adianta Ju, você sempre dá um jeito de enrolar. Resolve logo isso.”
  2. Análise: Desconsidera completamente o contexto de perseguição, cancelamentos e ameaças que você relatava. Demonstra frieza e falta de empatia, reforçando que a pressão dele era mais emocional do que financeira.

Agosto a Outubro: Mudança de Casa e Novos Ataques


No fim de agosto, desocupamos o imóvel e mudamos para uma casa menor. Fábio assumiu o pagamento do novo aluguel para me ajudar, enquanto eu tentava me reerguer. Mas em setembro, começaram os ataques da Patrícia e, logo depois, a criação da página “Vítimas da Estilista”.

Em outubro, Diego voltou a me cobrar. Cheguei a brincar dizendo: “Vai lá, conversa com o Vítimas da Estilista, só falta você lá.” Nunca acreditei que ele realmente tivesse coragem de se associar a essa quadrilha. Mas, em mensagens, ele já insinuava que poderia procurar a “Ruivona” para contar histórias sobre mim.

  1. Fala do Diego: “Se eu quiser eu procuro a Ruivona e vou ter histórias muito boas pra contar.”
  2. Análise: Aqui ele debocha da situação e já sinaliza a intenção de se aliar ao grupo criminoso. Mostra predisposição à vingança e traição, desmontando qualquer argumento futuro de que teria sido manipulado.

Outubro a Dezembro: Pressão Máxima

Expliquei a Diego que minha situação estava extremamente difícil, inclusive financeiramente. Cheguei a relatar que foi complicado até visitar minha filha no aniversário dela, em 4 de outubro. Ainda assim, minha prioridade era quitar a dívida que também estava no nome dele.

Entre outubro e dezembro, a página intensificou os ataques, inventando mentiras, distorções e promovendo lives de difamação. Meu psicológico se abalou profundamente. Passei a ter crises de pânico só de olhar o celular, o que me fez parar de responder a Diego em alguns momentos.

2025: Quase Falência e a Traição Final

O ateliê sobreviveu de novembro de 2024 a março de 2025 apenas graças ao apoio financeiro de Fábio. Ele abriu mão de contas pessoais e de investimentos para que eu não fechasse as portas. Mesmo assim, a maior entrada de caixa nesse período foi de R$ 8.500, valor que mal cobria aluguel, funcionária e insumos.

Era impossível quitar qualquer dívida com Diego nesse momento — e eu tinha vergonha de admitir isso para ele. Ainda assim, em janeiro de 2025, mesmo acompanhando os ataques violentos que eu sofria, Diego escolheu se associar ao grupo “Vítimas da Estilista”

O que começou como uma reaproximação amigável em maio de 2024 terminou, menos de um ano depois, em traição. Mesmo consciente da perseguição brutal que eu sofria, Diego optou por fortalecer justamente aqueles que me atacavam, legitimando uma rede de ódio que até hoje tenta destruir minha vida.

Janeiro de 2025 : o fim


📌 Análise das falas problemáticas – Dezembro/2024 e janeiro 2025

1.“No ano passado já deu um puta problema do nome sujo com o aluguel da Hellen. Hoje preciso do nome limpo. Tem haver com problemas da minha casa entende.”

➡️ Aqui ele mistura problemas pessoais anteriores com a sua situação atual, colocando pressão emocional em você como se fosse sua responsabilidade resolver, mesmo quando admite que “é problema da casa dele”. É uma forma de transferir culpa e criar um peso desproporcional sobre você.

2.“Divida de 200 mil de IPTU. Pra vc ter ideia. E não tá parecendo resolver.”

➡️ O tom é de ameaça velada: ele joga um valor alto, colocando medo de consequências graves. Isso passa a impressão de que você é a responsável direta por algo que, de fato, é uma cobrança vinculada ao contrato, mas que ele usa como intimidação.

3.“Tipo é sério! Preciso disso.”

➡️ Reforço impositivo, curto e direto, para pressionar. A fala transmite urgência e tentativa de obrigar você a agir sob estresse.

4.“Nem as contas de água e luz que você usou você não pagou. Até isso da água e luz que você usou eu vou ter que pagar?”

➡️ Aqui ele coloca em você a total responsabilidade das contas, sem considerar a situação de perseguição, os cancelamentos e a dificuldade financeira. É acusatório e generaliza, criando a narrativa de que você “nunca paga nada”.

5.“Acho que vou ter que chamar a sua atenção de outra maneira.”

➡️ Essa é uma fala de tom ameaçador. Implica que, se você não responder ou resolver da forma que ele quer, ele pode tomar medidas coercitivas. É uma escalada da pressão psicológica.

6.“Se vc continuar sumida vou passar a acreditar em algo que nunca acreditei sobre você.”

➡️ É uma manipulação emocional: sugere que vai mudar a visão que tem de você, mexendo com sua reputação e caráter. Isso é usado como forma de controle e chantagem emocional.

7.“Não ter o dinheiro Ju eu até posso entender mas fazer o papel de irresponsável não. Vc não tem esse direito.”

➡️ Aqui ele te desqualifica, atribuindo a você o rótulo de “irresponsável”, o que é ofensivo e injusto, principalmente considerando que ele tem conhecimento do contexto de perseguições e ataques que afetaram diretamente o seu trabalho e renda.

8.“Parcela, trabalha e paga. Vende as coisas e acerta.”

➡️ Ele dita ordens e impõe como você deveria viver e administrar sua vida financeira, sem considerar suas condições reais. É uma fala invasiva, que reforça a tentativa de controle.

9.“Vou ter que resolver isso. E pagar esses 60 mil reais que é seu se eu tiver que pagar aí talvez a gente arrume um problema.”

➡️ Ameaça clara. Ele coloca a dívida como exclusivamente sua, ignora o contexto compartilhado e ainda sugere “arrumar problema” se tiver que arcar. É intimidação direta.

10.“Se é que existe alguma consideração e amizade mínima, resolva.”

➡️ Novamente, manipulação emocional. Ele condiciona a amizade e consideração à sua obediência em resolver a questão como ele exige. É uma forma de chantagem afetiva.

Resposta ao bloco de cobranças (dezembro/2024 – janeiro/2025)

Nesse período, entre o final de dezembro de 2024 e janeiro de 2025, eu estava vivendo um momento extremamente delicado. Finalmente não havia mais vestidos para entregar — o próximo contrato só teria prazo para fevereiro de 2025. Eu tinha acabado de me mudar para o apartamento do Fábio, tentando me recuperar de todo o caos. Esse fim de ano foi um dos mais difíceis da minha vida: pela primeira vez, passei o Natal e o Ano Novo longe dos meus filhos. Chorei muito, entrei em depressão profunda, não tinha ânimo nem para abrir o WhatsApp.

Enquanto isso, Diego me enviava mensagens insistentes de cobrança. Eu já não tinha como responder, porque a única resposta que ele queria ouvir era: “está aqui o dinheiro, vou pagar”. Mas como pagar, se o perfil Vítimas da Estilista não me deixava respirar? Se eu postasse qualquer coisa nos stories, era imediatamente usado contra mim; se eu mostrava um trabalho, virava alvo de difamação. Eu estava sendo perseguida de forma sistemática.

Não sei de onde Diego tirou que eu estava aplicando um golpe nele, visto que quem realmente sofreu um golpe fui eu — vítima de uma quadrilha criminosa que se organizou para destruir minha vida. Em vez de colocar a cabeça no lugar e enxergar a realidade, ele se deixou levar pelas manipulações desse grupo.

Uma das postagens usadas para envenenar a mente dele foi a que dizia que eu teria tentado pedir gratuidade de justiça, mas que o juiz negou porque teriam “passado 50 mil reais na minha conta”. Isso é mentira. Em dezembro e janeiro, o máximo que entrou na minha conta foi 8 mil reais. A última vez que 50 mil reais passaram pela minha conta foi em junho de 2024, e mesmo assim já estava totalmente comprometido com pagamentos de fornecedores, funcionários e despesas do ateliê.

Ainda assim, Diego escolheu acreditar nessas postagens. Ele mesmo admitiu ter ficado cinco horas conversando com pessoas ligadas ao perfil Vítimas, absorvendo todo tipo de veneno. É evidente que encheram a cabeça dele com narrativas distorcidas — como a de que eu o teria traído, enganado, usado e nunca o amado de verdade. Essa lavagem cerebral serviu de justificativa para que ele me atacasse publicamente depois, como forma de vingança pessoal.

Eu, da minha parte, garanto apenas uma coisa: se eu tivesse dinheiro naquele período, teria quitado imediatamente essa dívida. Eu pedia constantemente a Deus e aos orixás que operassem um milagre, que surgisse um contrato grande ou algum recurso inesperado. Eu só queria colocar um fim a essa situação, porque já estava me sentindo coagida, com medo.

Essa pressão piorou justamente quando começaram as primeiras postagens da Patrícia e do grupo Vítimas, entre os dias 15 e 20 de janeiro de 2025, amplificando a perseguição e tornando meu sofrimento público ainda maior.

Frases problemáticas de Diego e análise:

  1. “Nem as contas de água e luz que você usou você não pagou. Até isso da água e luz que você usou eu vou ter que pagar?”
  2. Aqui ele começa a criar uma narrativa de apropriação indevida, colocando em você a responsabilidade integral, mesmo sabendo do contexto de perseguição e da dificuldade financeira causada pelos ataques.
  3. ⚖️ Pode configurar constrangimento ilegal (art. 146 CP), pois ele pressiona de forma humilhante.

  4. “Se você não resolver e não aparecer pra me falar como está pensando em resolver. Acho que vou ter que chamar a sua atenção de outra maneira.”
  5. Essa fala é ameaça direta. Ele insinua que, caso você não ceda, usará outros meios (jurídicos ou não) para te atingir.
  6. ⚖️ Crime de ameaça (art. 147 CP). O “chamar a atenção de outra maneira” abre margem para intimidação.

  7. “Se você continuar sumida vou passar a acreditar em algo que nunca acreditei sobre você.”
  8. Aqui ele coloca um tom de chantagem psicológica, insinuando que vai criar ou acreditar em mentiras sobre você caso não faça o que ele quer.
  9. ⚖️ Pode configurar coação moral e difamação iminente.

  10. “Não ter o dinheiro Ju eu até posso entender mas fazer o papel de irresponsável não. Você não tem esse direito. Parcela, trabalha e paga, vende as coisas e acerta.”
  11. Ele invalida totalmente o contexto da perseguição, te acusa de “irresponsável” e impõe obrigações, como “vender suas coisas”, te colocando em situação vexatória.
  12. ⚖️ Constrangimento ilegal + injúria (art. 140 CP).

  13. “Eu confiei em você. Acreditei em você. E eu e você sabe o bem que eu fiz por você.”
  14. Esse é um típico discurso de manipulação, colocando uma dívida moral que não existe, tentando te fazer sentir culpa e submissão.
  15. ⚖️ Aqui é menos criminal e mais psicológico/manipulador, mas serve como prova de tentativa de coerção emocional.

  16. “E pagar esses 60 mil reais que é seu se eu tiver que pagar aí talvez a gente arrume um problema.”
  17. Essa frase é gravíssima: ele ameaça conflito direto caso precise assumir algo.
  18. ⚖️ Ameaça clara (art. 147 CP).

  19. “Se é que existe alguma consideração e amizade mínima, resolva.”
  20. Mais uma vez ele usa a chantagem emocional, tentando te obrigar a agir pela “amizade”.
  21. ⚖️ Aqui temos abuso psicológico.
  22. “Acha energia aí e vai até o fim pra resolver se não Ju realmente você vai me fuder.”
  23. Ameaça clara e direta, em tom ofensivo.
  24. ⚖️ Ameaça + injúria.
  25. “Vou começar a falar que você desapareceu. E não quer resolver isso. Talvez seja necessário pra você ao menos ser digna o suficiente pra aparecer e resolver comigo isso.”
  26. Aqui ele ameaça expor publicamente (“vou começar a falar”), o que já é uma ameaça de difamação.
  27. ⚖️ Ameaça + difamação (arts. 147 e 139 CP).
  28. Observa-se também o uso do termo “ser digna”, que é humilhante e denota violência psicológic

  29. “Envolveu a minha família complicou.”
  30. Ele tenta te responsabilizar até pela reação da própria família, transferindo culpa e aumentando a pressão.
  31. ⚖️ Coação psicológica.

  32. “Não estou pedindo nada demais. Apenas me liga e vamos resolver isso de maneira sadia e amistosa como deveria.”
  33. Aqui ele tenta maquiar a pressão como se fosse algo amistoso, mas dentro do contexto de ameaças, se torna uma contradição.
  34. ⚖️ Demonstra manipulação.

🚨 Pontos de destaque:

  1. Ele deixa claro várias vezes que iria te expor publicamente (“vou começar a falar que você desapareceu”). Isso é exatamente o que ele fez depois ao se associar ao perfil Vítimas da Estilista.
  2. As mensagens são uma mistura de ameaça direta + chantagem emocional + manipulação psicológica.
  3. Em nenhum momento ele considera o contexto de perseguição que você vivia. Pelo contrário, ele transforma a sua fragilidade em argumento para pressionar mais.
  4. O tom muda de “amizade” para pressão, humilhação e ameaças, deixando claro que não era uma cobrança comum, mas sim um abuso psicológico continuado.

Bloco Final – Janeiro a Março de 2025


Diego (14 de jan. de 2025):

“Oi Ju. Estou precisando resolver a situação com você. Não gostaria de pensar que você só me usou pra resolver seus problemas e depois me deu um pé na bunda me deixando numa situação complicada. Como já falei eu acreditei em você, no seu potencial e no romance que a gente teve. Aluguei a casa com você e você sabe bem que você me chamou pra morar com você, disse que a gente não era criança mais, e que me amava. Eu acreditei. Você sabia que eu não tinha a grana para o aluguel, e que você iria pagar pq ganhava o suficiente pra isso. Tudo foi conversado. Tudo. E você sabe disso. Estou passando por isso aqui, sem muita perspectiva de solução sem a sua ajuda e colaboração. Tendo que resolver isso sozinho de um problema que é apenas seu, e virou meu.”

Análise/Resposta:

Aqui o Diego distorce os fatos ao insinuar que foi enganado e usado. Ele reescreve a narrativa como se houvesse uma promessa romântica de longo prazo, quando na realidade o relacionamento havia terminado meses antes e você já estava em outra relação. Ele ignora as perseguições e cancelamentos que destruíram o teu faturamento, transferindo toda a responsabilidade para você. O tom é de acusação e vitimização, sem reconhecer o contexto real de ataques e prejuízos.

Diego (14 de jan. de 2025):

“Se você não me ligar é sinal que não está se importando nenhum pouco. Então eu paro de me importar também. (…) Fiz o que ninguém fez. Acreditei em você. E eu não estou pedindo nada de mais. Apenas responsabilidade com a sua dívida e compromisso em resolver.”

Análise/Resposta:

Ele coloca a cobrança em tom de chantagem emocional: se você não responde, é porque não se importa. Ele usa lembranças do passado como moeda de troca, dizendo que “fez o que ninguém fez”, tentando criar uma dívida moral. A fala mistura manipulação emocional com cobrança financeira, desconsiderando completamente o quadro de violência psicológica e perseguição online que você enfrentava.

Diego (14 de jan. de 2025):

“Você já me prejudicou demais e é importante você saber disso. (…) Vou pedir a última vez pra você me ligar. Depois disso vou atrás de resolver essa situação. Se o tal perfil vítimas da Juliana realmente tiver alguma assessoria vou procurar eles, contar a minha história e pedir ajuda.”

Análise/Resposta:

Aqui ele ameaça diretamente se associar ao perfil criminoso “Vítimas da Estilista”, apesar de já saber o quanto esse grupo vinha destruindo tua vida pessoal e profissional. Essa fala é uma clara forma de coação: ou você o atende, ou ele te expõe para uma quadrilha de difamação. É nesse ponto que ele deixa explícito o movimento que depois se concretiza, quando de fato passa a alimentar esse perfil com sua narrativa

Diego (22 de jan. de 2025):

“Tá feliz agora. Espero que sim.” (essa fala era tua resposta irônica a ele, não dele)

Diego (19 de mar. de 2025):

“Eu te pedi em casamento? Kkk seu sonho né.” (também era uma fala tua, reafirmando os limites, não dele)

Análise/Resposta:

Essas foram tuas falas, em resposta ao peso das acusações dele. A primeira demonstra ironia, mostrando que ele conseguiu o que queria: ver você prejudicada. A segunda é um limite firme, negando a narrativa de que houve um compromisso maior (como casamento), algo que ele distorcia para intensificar a cobrança e a chantagem emocional.

Cliente (22 de jan. de 2025):

“Ai, vi o exposed do seu ex, sinto muito, mas vou procurar outro ateliê ❤️”

Análise/Resposta:

Esse print prova o efeito imediato da associação de Diego ao grupo criminoso: perda de clientes e contratos. Ele não considera que sua fala e exposição pública seriam usadas como arma contra você. Na prática, tornou-se uma marionete nas mãos do grupo, reforçando a perseguição e multiplicando seus prejuízos.

O Último Contato com Diego


Depois daquela data, eu nunca mais falei com o Diego. Foi a última vez que trocamos mensagens e, logo em seguida, eu o bloqueei no WhatsApp para que não tivesse mais nenhum acesso a mim. E aqui cabe um detalhe importante: o Diego nunca entrou com processo contra mim, nunca registrou boletim de ocorrência. A única coisa que ele fez foi repetir acusações difamatórias — as mesmas que já analisei aqui no blog — vindas do grupo das “vítimas” e da Patrícia. Nunca me procurou de fato para resolver a situação. Nunca se responsabilizou pelos ataques que sofri. Nunca me pediu desculpas.

Recentemente, porém, após eu começar a publicar este blog e expor a verdade nas minhas redes sociais, meus guias me pediram para procurar o Diego. E eu aceitei esse chamado porque, apesar de tudo, eu nunca senti nada ruim de verdade por ele. Sempre vi nele uma pessoa boa, talvez ferida, talvez com o ego machucado, mas principalmente alguém que pode ter sido convencido, com prints forjados e falas criminosas dessa página, de que eu era uma pessoa ruim.

Foi por isso que eu decidi tentar olhar nos olhos dele. Eu queria encerrar essa história pessoalmente. Mandei uma mensagem pedindo para falar com urgência, deixando claro que não adiantaria nada por WhatsApp. Minha intenção era simples e honesta: pedir desculpas, explicar tudo o que aconteceu nos últimos meses, mostrar que eu nunca fui criminosa nesse caso, e sim vítima de um crime de ódio orquestrado por um grupo. Eu queria deixar claro também que qualquer pessoa envolvida nesse grupo seria chamada a responder na Justiça — e que eu jamais gostaria de ver o Diego, alguém com quem me relacionei e por quem tive carinho, envolvido nisso.

Mas, mesmo assim, o Diego se negou a acreditar. Me acusou novamente de “ter sumido”, ignorando completamente o fato de que eu estava em depressão, lutando para sobreviver. Ele dizia que queria apenas que eu pagasse a dívida — mas se esse fosse realmente o problema, associar-se a um grupo criminoso jamais seria a solução. Pelo contrário, só piorou tudo. Enquanto me difamavam, enquanto me perseguiam a ponto de quase me levarem à morte, o ateliê jamais se estabilizou a ponto de poder quitar essa dívida.

Fui até ele para pedir desculpas e também para relatar os danos que ele me causou ao se associar a esse grupo. Expliquei, por exemplo, que vários canais no YouTube reagiram ao vídeo da Patrícia, espalhando a fofoca distorcida. Esses vídeos chegaram até o meu filho de 13 anos, que parou de falar comigo por meses. Ele acreditou na mentira e me acusou das coisas absurdas que ouviu naquele vídeo. Só agora, no aniversário dele, e lendo tudo o que escrevo aqui no blog, ele entendeu a verdade e voltou a falar comigo. Pediu desculpas, porque percebeu que tudo não passava de uma grande mentira.

Mesmo diante disso, Diego continuou me humilhando. Gritou comigo. Disse que não participaria de nada e que confiava plenamente na Patrícia, na Tati e na Cris — com quem ele tem contato direto. Ofereci a ele a oportunidade de se posicionar do lado certo da história, de entregar prints e provas que poderiam desmontar essa quadrilha rapidamente, mas ele recusou.

Foi nesse momento que eu percebi: para o Diego, não importava a dívida. O que importava era a minha humilhação pública. Porque se ele realmente quisesse resolver essa questão, teria me ajudado. Não teria se aliado a criminosos.

E foi assim que, mesmo sem querer, eu precisei tomar a medida que adiei por tanto tempo: abrir o boletim de ocorrência contra ele por stalking, ameaça, calúnia e difamação, enquadrado inclusive na Lei Maria da Penha. Eu nunca quis expor minha vida privada. Sempre mantive meus relacionamentos fora das redes. Mas agora, como este post é parte de um relatório jurídico — inclusive anexado ao boletim — é necessário mostrar a verdade.

A verdade é simples: Diego nunca foi vítima. Ele foi meu ex-namorado, sim, mas quando teve a chance de me apoiar no momento em que eu mais precisava, escolheu se associar a um grupo criminoso. Escolheu intensificar as calúnias, me atacar covardemente pelas vozes de terceiros, escondido atrás da Patrícia e da página anônima. E por isso, agora, ele vai responder na Justiça.

❌Análise do vídeo do perfil “Vítimas da Estilista” — Relato do ex (partes 1–5)

1) O que o vídeo afirma

A narradora diz que conversou por ~5 horas com meu ex (Diego) e que ele:

  1. teria sido “manipulado” e “enganado” por mim;
  2. teria alugado comigo a casa/ateliê na ZL após um “pedido de casamento” meu;
  3. ficou “com o nome sujo” porque eu “desaparecia” e “parei de pagar”;
  4. fala em dívida de ~R$ 90 mil (varia entre 60/90/8 mil nos próprios trechos);
  5. me chama de “pessoa doente”, diz que “finge status e amigos” e que “manipula tudo”.

2) Fatos admitidos pelo próprio relato (que desmontam a tese)

  1. Não houve pedido de dinheiro. Citação do próprio: “sabia sim [dos processos], mas ela nunca me pediu dinheiro”.
  2. Eu pagava as despesas. Citação: “quando a gente se mudou, ela pagava tudo… eu não pagava nada”.
  3. Ele apenas ‘emprestou o nome’. Citação: “Você só emprestou o nome? — Sim”.
  4. Não avisou a imobiliária quando saiu. Citação: “Mas quando ela saiu, você avisou a imobiliária? — Não”.
  5. Não tem documentação completa. Citação: “Algumas [conversas] sim, não tudo… apaguei tudo”

Esses trechos mostram adesão voluntária do Diego ao contrato, ausência de contribuição financeira dele e falha dele próprio em atos mínimos (comunicar a imobiliária). Isso enfraquece a narrativa de “golpe”

3) Alegações sem prova ou contraditórias

  1. “Pedido de casamento / morar junto”: não há print, áudio ou testemunho válido apresentado.
  2. Valores da dívida: o próprio relato oscila entre R$ 8 mil, R$ 60 mil e R$ 90 mil; não apresenta planilha, boletos, ou número de processo com cálculo atualizado.
  3. “Ela sumia”: sem prints de bloqueio, sem registros de tentativas formais (notificação extrajudicial/BO) à época.
  4. “Usava contas dele para clientes”: ele diz “acho que sim, não me lembro” — hipótese, não prova

4) Padrões de manipulação retórica no vídeo

  1. Apelo emocional: “estava desesperado”, “sem chão”, “sou o marido sem ser”.
  2. Generalizações absolutas: “tudo ela manipula”, “não resolve nada”.
  3. Medicalização ofensiva (capacitismo/estigma): “é uma pessoa doente, muito doente”.
  4. Terceirização de responsabilidade: admite que não tinha como pagar aluguel, mas atribui a mim toda a culpa

5) O que o vídeo omite (e que muda o sentid

  1. Que o seguro-fiança foi pago no cartão dele a pedido dele, reembolsado por mim em 3 parcelas (comprovantes).
  2. Que QuintoAndar não autoriza simplesmente “tirar um nome” sem novo contrato/garantia — por isso ambos constam no despejo.
  3. Que houve tentativas minhas de resolver e comunicação sobre a crise (prints existentes).
  4. Que ele próprio ameaçou expor (“se não me ligar vou falar com a ruivona/outro perfil”) antes de entregar prints a criadores de conteúdo.

6) Itens que caracterizam possível ilícito da publicaçã

  1. Calúnia/difamação/injúria: imputação de “golpe” e adjetivações degradantes (arts. 138–140 do CP).
  2. Stalking/perseguição: contato insistente, ameaça de exposição e efetiva divulgação de mensagens privadas (Lei 14.132/21).
  3. Exploração de dados/conteúdos privados sem finalidade jornalística legítima e sem checagem mínima.

7) O quadro real, com base em documentos

  1. Natureza do vínculo: relação afetiva sem promessa de casamento/moratória conjunta.
  2. Contrato: casa/ateliê na ZL, garantindo operação do ateliê e moradia; duas pessoas no contrato por exigência da locadora.
  3. Responsabilidade financeira: eu arcava com aluguel/contas; ele não pagava despesas correntes; “nome emprestado” foi escolha dele.
  4. Crise 2024: cancelamentos e inadimplências levaram a atrasos; processo de despejo em ambos por razões contratuais, não por “golpe”.
  5. Caminho correto: se se sentiu prejudicado, deveria ter buscado via judicial/administrativa, não espetáculo público.

8) Conclusão

O próprio conteúdo que o vídeo exibe não comprova golpe. Ao contrário: demonstra que Diego aderiu voluntariamente ao contrato, não pagou despesas, não guardou provas e não notificou a locadora. A peça publicada transforma frustração afetiva em acusação criminal, com ingredientes de humilhação e estigma. Isso não é jornalismo: é difamação organizada.

Análise do vídeo da Patrícia Lelis

1) O que ela afirma (núcleo do vídeo)

  1. Você “pediu em casamento” o Diego, “não tinha onde morar” e o “manipulou” para alugar a casa no nome dele.
  2. Você “nunca pagou”, a dívida virou “~R$100 mil”, houve penhora portas adentro.
  3. Você teria tentado “puxar o Fábio para o processo” para atingir bens dele.
  4. Série de ataques pessoais: “safada”, “doente”, insinuações sobre saúde mental, maternidade, vida financeira/social etc.
  5. Afirma que “Rafael tem dívidas por sua causa e está pagando”, sem prova no vídeo.
  6. Diz que “estava quieta” e que só reage “porque você a cutucou”.

2) Problemas centrais do conteúd

A) Falácias e difamação

  1. Ad hominem e linguagem depreciativa (injúria): “safada”, “doente”, “foragida”, sexualizações, escárnio. Isso não prova nada; é ataque à honra.
  2. Afirmações fáticas sem evidência: pedido de casamento, conluio para alugar, tentativa de fraudar execução com o Fábio, dívidas do Rafael “por sua causa”. No vídeo não há documentos que sustentem essas teses.
  3. Generalizações e estigmas: questiona sua sanidade, capacidade materna e vida privada — conteúdo capacitista e misógino.

B) Contradições com o próprio “relato do ex” usado por ela

Nos prints e na narração do perfil “Vítimas”:

  1. Diego admite que “não pagava nada” e que “só emprestou o nome”; que você pagava tudo e que ele não avisou a imobiliária ao sair.
  2. Oscilações grosseiras no valor da dívida (8k/60k/90k/100k) e ausência de documentos de cálculo.
  3. Não há prova do suposto “pedido de casamento”.

Ou seja: a própria “fonte” que embasa a Patrícia não comprova golpe e contradiz o enredo dela.

C) Pontos jurídicos

  1. Calúnia/difamação/injúria (CP arts. 138–140): imputação de crime (“golpe”), termos pejorativos e ataques à dignidade.
  2. Perseguição (stalking) – Lei 14.132/21: repetição de conteúdos, exposição de mensagens privadas e ameaça reputacional.
  3. Competência cível no tema aluguel: conflito contratual ≠ crime. Acusar “estelionato” sem prova é calúnia.
  4. “Penhora portas adentro”: medida extrema, depende de ordem específica; alegar isso sem exibir a decisão é falso ou, no mínimo, não comprovado.
  5. Inserção do Fábio: se houve pedido indeferido, a simples tentativa não configura fraude; sem decisão/documento no vídeo, é especulação difamatória.

D) Violação de diretrizes de plataforma

  1. Bullying/assédio, discurso de ódio indireto (capacitismo), exposição de dados pessoais e desinformação sobre processo judicial — todos são enquadráveis em políticas de TikTok/Instagram.

❌Análise técnica – Post da Cris Fofoquete (prints de “ex-funcionária”)

1) O que ela acusa


  1. Que eu “levei até três homens” para minha casa/ateliê para “relações íntimas”.
  2. Que eu “meti chifres” “milhares de vezes” no meu ex-marido e “fiz abrir o relacionamento”/“até trisal”.
  3. Que eu “usei” e “enganei o Diego”, que seria “humilde” e “pobre inocente”, e que ele “terminou” porque “se cansou”.
  4. Que “havia plantação de maconha” em local ligado ao ateliê e que “amigos se reuniam lá para beber”.
  5. Que eu “convidava desconhecidos para minha casa no primeiro encontro”.
  6. Que ex-funcionários (não identificados) “confirmam” esses comportamentos.

Todas as falas são apresentadas como prints de WhatsApp sem autoria, sem data, sem número, sem cabeçalho — e a própria Cris admite tratar-se de “fofoquinhas”, “futilidades” e diz não saber se “poderia estar falando sobre isso”.

2) Por que é absurdo

 (provas e lógica)

2.1. Fonte e método

  1. “Prints” anônimos: não há nomes, fotos, DDI/DDD, ID de contato, metadados, chat header, horário contínuo. São imagens recortadas e regravadadas (sobrepostas ao próprio vídeo), o que impede verificação e permite montagem.
  2. A própria Cris alterna versões: “ex-funcionária de 2021/22/23… não sei” — inconsistência temporal típica de boato.
  3. Não há documento corporativo (advertência, e-mail, termo de confidencialidade, contrato) nem testemunha nominada.

2.2. Conteúdo das frases

  1. “Levar três homens para relações íntimas no ateliê” → imputação que mistura vida sexual com local de trabalho para inferir “imoralidade”. Não apresenta data, contexto, nem qualquer evidência objetiva (câmeras, vizinhos, ocorrência, reclamação de condomínio/locador).
  2. “Plantação de maconha no ateliê” → imputação de crime (Lei 11.343/2006) sem uma única prova (imagem, apreensão, boletim de ocorrência). É o exemplo clássico de calúnia (CP art. 138) se falso.
  3. “Chifres”, “trisal”, “abrir relacionamento” → ainda que verdade, é vida sexual privada e irrelevante para qualquer tema de consumo; usar isso para me ridicularizar é injúria/difamação (CP arts. 139–140) e violação da intimidade (CF art. 5º, X).
  4. “Enganei o Diego” → sugere estelionato/golpe sem apresentar contrato, decisão judicial, transferência, nada. A própria “fonte” usada por outras páginas admite que eu pagava despesas e que ele “só emprestou o nome”.
  5. “Ele terminou” × outras narrativas dizem que “eu sumia” → as versões se contradizem; a Cris escolhe a que melhor rende engajamento.

2.3. Falácias e preconceitos

  1. Slut shaming: usa minha sexualidade para atacar caráter e supor crime.
  2. Apelo à fofoca (“DM encheu”) como critério de verdade → isso é hearsay (boato), não prova.
  3. Culpa por associação: inventa “amigos com plantação” para insinuar crime no atelie

3) Por que é ilegal

 (enquadramento jurídico)

  1. Calúnia (CP 138): imputar “plantação de maconha” e “golpe” sem prova é atribuir crime falsamente.
  2. Difamação (CP 139) e injúria (CP 140): chamar de “safada”, “dar para SP inteiro”, “milhares de chifres”, etc., com intuito de macular reputação.
  3. Perseguição/Stalking (Lei 14.132/2021): repetição coordenada de ataques à honra/privacidade, mesmo sem interesse jornalístico legítimo.
  4. Dano moral (CC arts. 186 e 927): exposição abusiva, com dolo (ela admite ser fofoca e “não edificante”).
  5. Lei 13.188/2015 (Direito de Resposta): cabe resposta proporcional no mesmo meio.
  6. Políticas de plataforma (TikTok/IG): assédio, bullying, exposição de vida sexual e alegações criminais sem evidência → passível de remoção e strike

4) O que falta

 (e que derruba o post)

  1. Identidade das “ex-funcionárias” (nome completo, vínculo, período, função).
  2. Integra dos chats (sem cortes) com cabeçalho, números, datas e verificação de autenticidade.
  3. Provas materiais: contratos, e-mails, reclamações formais, imagens, autos, BOs, decisão judicial (p. ex., sobre “plantação” ou “penhora portas adentro”).
  4. Nexo com “supostos crimes contra clientes”: o próprio vídeo admite tratar de vida pessoal (“fofoquinhas”), portanto não tem interesse público legítimo

  5. 5) Dano gerado
  6. Humilhação pública e sexualização para desacreditar minha palavra em disputas cíveis.
  7. Risco à minha segurança (endereços/rotinas inferíveis) e à imagem profissional (clientes, parceiros).
  8. Amplificação por rede de perfis (efeito manada), típica de campanha de assédio.

6) Conclusão

O post da Cris Fofoquete não é denúncia: é exposição da vida íntima travestida de “justiça”. Usa prints anônimos e editados, sem metadados ou autoria, e veicula acusações gravíssimas (inclusive crime de drogas) sem prova mínima. É perseguição, stalking e ataque à honra.



Repercussão (YouTube)

  1. Ismael — “O MAIOR PODRE da estilista”
  2. 977 mil visualizações (print seu), 75 mil likes.
  3. → É, por si, um “amplificador” massivo do caso.

Observação: com o material que você trouxe, este é o número que posso comprovar agora. Se quiser, monto uma planilha pra ir somando os views de outros canais à medida que você enviar os prints (título + views + data).

O que o Ismael diz (e como ele enquadra)

1) “Ela engaja no canal dos outros”

  1. Função retórica: justificar cobrir o tema (“atender a demanda popular”).
  2. Efeito: prepara o público para acreditar que “tudo com você dá audiência”, o que naturaliza novos ataques.

2) Padrão de 

desqualificação pessoal

  1. Chama você de “não é uma pessoa boa”, “bicha chata”, “narcisista”, diz que “não tem amigos”, questiona se você é “totalmente sana”.
  2. Tipificação jurídica possível: injúria (CP 140) e bullying/assédio em diretrizes de plataformas (ataque à aparência/saúde mental

3) Acusações factuais sem provA

  1. Repete/eco a narrativa de que você deixou dívida e que houve “penhora portas adentro”.
  2. Afirma que você tentou incluir o Fábio no processo “pra alcançarem bens dele”.
  3. Diz que você “tem acusação de xenofobia/racismo” etc., sem atos, datas ou decisões.
  4. Tipificação: difamação (CP 139) se falso; calúnia (CP 138) quando imputa crime.
  5. Prova exigível que ele não mostra: nº do processo, decisão judicial, trecho em que conste “penhora portas adentro”, petição com pedido de inclusão do Fábio, sentença/BO nos temas de xenofobia/racismo.

4) Mistura de vida privada para desmoralizar

  1. Usa cenas do seu vídeo “Onde está o seu valor?” pra insinuar hipocrisia; volta a falar de relacionamentos, “não tem convívio com os filhos” etc.
  2. Irrelevante ao mérito contratual; serve apenas para humilhar e gerar cliques

5) Apelo à autoridade alheia

  1. Cita Patrícia Lelis e alega que o caso dela seria o “maior podre”; depois reproduz trechos da mensagem do Diego para chancelar.
  2. Problema: Ismael não verifica nada de forma independente — ele reage a conteúdos de terceiros e os publica como verdade

Como isso deriva da “denúncia do Diego”

  1. Gatilho: os prints e áudios do Diego (enviados à Tati/Patrícia e à página “Vítimas…”) viram pauta.
  2. Amplificação: criadores grandes como Ismael dão escala (quase 1 milhão de views só neste vídeo).
  3. Efeito manada: outros canais replicam a versão “pronta”, sem checagem.
  4. Danos concretos:
  5. Reputacionais/profissionais: “estilista que não paga”, “penhora”, “golpe” — afastam clientes e parceiros.
  6. Pessoais/familiares: insinua que “não convive com os filhos”, questiona sanidade — abalo moral.
  7. Risco jurídico secundário: quanto mais gente repete calúnia/difamação, maior o quantum de dano moral

canal Jean Luca :


  1. Título: “Nova polêmica PESADA da estilista Juliana: foi LONGE DEMAIS?”
  2. Views do print: 259 mil; 22 mil likes.
  3. Acumulado parcial YouTube (2 vídeos já listados):
  4. Ismael: 977 mil
  5. Cortes O Je…: 259 mil
  6. Total já documentado: 1,236 milhão de visualizações.

O que o vídeo faz (ponto a ponto)

  1. Recapitula a treta com Patrícia Lelis e apresenta o caso como “entretenimento/série”.
  2. Efeito: espetaculariza o litígio e convida o público a “tomar partido”.
  3. Repete as acusações centrais sem checagem independente:
  4. “dívida de ~R$90–100 mil” ligada ao Diego;
  5. “penhora portas adentro”;
  6. tentativa de “incluir o Fábio no processo para alcançarem os bens dele”;
  7. “nome sujo”, “narcisista”, “não tem amigos”, “não convive com os filhos”.
  8. ⇒ Mesma matriz já espalhada por outros criadores, zero documento exibido (nº de processo, decisão, despacho de penhora, petição etc.).
  9. Amplifica o anúncio da Patrícia de que teria enviado denúncia migratória aos EUA para te impedir de obter visto.
  10. O apresentador não verifica requisitos legais nem consequências reais; apenas ecoa a narrativa (“foi longe demais?”).
  11. Conselhos genéricos e humor para “aliviar” — mas mantém as imputações factuais como se fossem verdades provisórias.

Possíveis ilícitos (no recorte deste vídeo)

  1. Difamação (CP 139) / Injúria (CP 140): rótulos pejorativos (“narcisista”, “não é pessoa boa”, “não tem nada/ninguém”), afirmações desabonadoras de vida íntima.
  2. Calúnia (CP 138): quando trata “golpe”, “penhora”, “manobra processual” como fato criminoso sem decisão.
  3. Dano moral e concorrência desleal reputacional (CC 186/187/927): abalo ao crédito profissional por repetição massiva.
  4. Diretrizes de plataforma: conteúdo de assédio e humilhação, e divulgação de acusações sem prova (policy contra doxxing/harassment).

Danos e nexo com a “denúncia do Diego”

  1. Nexo direto: o vídeo usa mensagens do Diego como “prova-mãe” e amplia para 259k pessoas.
  2. Danos objetivos: reforço do estigma (“devedora”, “tentou usar bens de terceiro”, “banida dos EUA”) → perda de clientela, parcerias e oportunidades; abalo moral/familiar por insinuações sobre filhos e saúde mental.
  3. Risco de cascata: criadores de corte replicam sem apuração, multiplicando o quantum de dano.


  1. Título: “Patrícia Lelis expõe o maior podre de Juliana Estilista”
  2. Views do print: 335 mil | 31 mil likes | ~900 comentários
  3. Total já documentado no YouTube (3 vídeos):
  4. Ismael: 977 mil
  5. Cortes O Je…: 259 mil
  6. Matheus e G…: 335 mil
  7. Alcance somado: 1.571.000 visualizações

O que o vídeo faz

  1. Recapitula a treta e “institucionaliza” um hub de denúncias
  2. Normaliza que “as reclamações chegam primeiro à Patrícia” e exalta perfis como “Vítimas da Estilista”, sem auditoria ou checagem.
  3. Repete/encorpa as acusações centrais sem prova documental:
  4. suposta dívida de R$90–100 mil ligada ao “Diego” e penhora;
  5. tentativa de “incluir o Fábio no processo” para atingir bens dele;
  6. rótulos de “golpes”, “mitomania”, “narcisista”, “não tem amigos/filhos”, etc.
  7. Usa prints de WhatsApp e vídeos de terceiros como “fonte”.
  8. Humilhação e escárnio
  9. Comentários e encenações de cunho pejorativo/sexual, leitura jocosa de mensagens, piadas sobre saúde mental e vida íntima — transforma acusações em entretenimento.
  10. Amplifica a narrativa da denúncia migratória feita por Patrícia (banir visto nos EUA), sem verificar base legal ou desfecho.

Problemas jurídicos (potenciais)

  1. Difamação/injúria (CP 139/140): ofensas pessoais, imputações desabonadoras sobre vida íntima e familiar.
  2. Calúnia (CP 138): tratar “golpe/penhora/manobra processual” como crime sem decisão transitada.
  3. Dano moral/ato ilícito (CC 186/187/927): abalo ao crédito profissional por repetição massiva.
  4. Responsabilidade de plataforma: assédio/linchamento, divulgação de acusações não verificadas; risco de takedown por “harassment & incitement”.

Nexo causal e danos

  1. O vídeo ancora-se na “denúncia do Diego”, lê mensagens e espalha para +335k pessoas, reforçando a tese de que você é devedora/manipuladora.
  2. Danos previsíveis: perda de clientes e parcerias; boicote; hostilidade nos comentários; desgaste emocional/familiar; efeito cascata (outros canais replicam o script).
  3. Agravação: mistura vida sexual/íntima com supostos casos de consumo, desviando do interesse público e invadindo privacidade.

Resumo do Boletim de Ocorrência – Caso Diego Macedo


No dia 03/09/2025, foi registrado um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher Online de São Paulo, protocolado sob o nº 2389347/2025, relatando crimes praticados pelo ex-namorado Diego de Macedo Techera em associação com a página criminosa “Vítimas da Estilista”.

Crimes Registrados

Foram enquadrados os seguintes crimes:

Violência Doméstica (Lei 11.340/06 – Maria da Penha)

Perseguição/Stalking (art. 147-A do Código Penal)

Difamação/Crime contra a honra (art. 139 do Código Penal)

A pena para perseguição é aumentada quando o crime é cometido contra mulher por razões de condição de sexo feminino.

Fatos Relatados

Segundo o BO:

• Desde outubro de 2024, Diego Macedo, em associação com a página “Vítimas da Estilista”, passou a expor conteúdos depreciativos e difamatórios.

• Em janeiro de 2025, ele ameaçou divulgar conversas privadas de WhatsApp, distorcendo fatos e imputando falsamente golpes e dívidas.

• As postagens geraram grande repercussão, com milhares de visualizações e comentários difamatórios, atingindo a honra e a imagem pública da vítima.

• O comportamento de Diego inclui ameaças constantes e uso da internet para perseguição psicológica.

Providências e Medidas

• A vítima solicitou medida protetiva de urgência, que será encaminhada ao Poder Judiciário conforme a Lei Maria da Penha.

• O boletim foi validado pela autoridade policial, com autorização expressa para contato via WhatsApp.

• Foi informado que a vítima tem o prazo de 6 meses para apresentar queixa-crime formal contra o autor pelos crimes de perseguição e difamação.

Encaminhamentos

• O caso foi remetido à 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (Freguesia do Ó – SP).

• A vítima recebeu orientações sobre:

• Aplicativo SP Mulher para emergências.

• Canais de apoio como Defensoria Pública, CRAS, CREAS e Centros de Referência da Mulher.

• A importância de manter endereço atualizado e reunir provas documentais.

📌 Análise:

Este boletim oficializa juridicamente a perseguição sofrida, confirmando a ligação entre Diego Macedo e a página criminosa. Ele será peça fundamental no processo judicial, tanto para a abertura de inquérito quanto para a solicitação de medidas protetivas e reparação por danos morais.


Conclusão do Caso Diego Macedo

Ao encerrar este relato, registro de forma definitiva a minha posição diante das acusações feitas em diferentes plataformas — primeiro no perfil “Vítimas da Estilista” no TikTok e no Instagram, depois no vídeo de Patrícia Lelis, em conteúdos de Cris e, na sequência, em diversos outros canais que repercutiram essa narrativa sem prova alguma.

Foram meses de silêncio da minha parte, assistindo a uma série de absurdos sendo ditos sobre a minha vida pessoal e, em especial, sobre meu relacionamento com Diego. Diante da proporção que esse caso tomou e do meu direito de defesa, optei por tornar público aquilo que jamais gostaria de expor, mas que agora se faz necessário para deixar claro: o criminoso nesta situação não sou eu.

E aqui falo diretamente a você, Diego: nada, absolutamente nada do que aconteceu entre nós lhe dá o direito de expor a minha vida íntima de forma distorcida, tampouco de associar-se a um perfil que tem como único objetivo alimentar um crime de ódio. Você teve a oportunidade de se desvincular dessa trama, de reconhecer o erro, de pedir desculpas e até de colaborar para que os verdadeiros criminosos fossem responsabilizados. No entanto, escolheu o lado do crime.

Por esse motivo, antes mesmo da publicação deste post, você já foi notificado oficialmente: um boletim de ocorrência e uma notificação extrajudicial foram protocolados contra você. A partir de agora, qualquer contato deverá ocorrer exclusivamente em âmbito judicial.

É preciso reforçar: quem se associa ao perfil “Vítimas da Estilista” não é vítima — é cúmplice. Tal qual você, Diego, assim como Érica e outros nomes que ainda serão expostos. Para cada participação documentada, será lavrado um boletim de ocorrência por associação criminosa, e já temos uma lista de mais de 18 pessoas que forneceram conversas privadas, prints de WhatsApp e até material manipulado para esse fim.

Quero deixar claro: eu não devo satisfações sobre a minha vida pessoal a absolutamente ninguém. Eu e você éramos dois adultos, conscientes das nossas escolhas. Se em algum momento você se sentiu lesado financeiramente, deveria ter procurado a Justiça. Se se sentiu afetado emocionalmente, deveria ter buscado apoio terapêutico. O que não poderia, em hipótese alguma, era entregar a minha vida privada como espetáculo para um grupo de mulheres desocupadas que há nove meses têm como único propósito me destruir.

Portanto, Diego, a partir de agora, a sua responsabilidade está estabelecida: como homem adulto, responderá judicialmente pelos atos que praticou ao lado dessa página criminosa. Este post encerra a minha versão dos fatos e demarca um ponto final na tentativa de me calar ou me desmoralizar. A verdade será apresentada em juízo — e a Justiça, finalmente, fará o seu papel.

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